Luis pov's:
Acordei de repente sem saber onde estava, olhei para o lado e vi uma morena de costas para mim, ao meu lado tinha roupa interior espalhada pelo chão. Queres ver que eu e a Carol? Não, impossível.
Flashes da noite passada passam pela minha cabeça e começo a ficar atarantado.
#Flashback on
- Carol, se vamos discutir digo-te já que não vou ser como o Henrique e sair desta porta fora como um cachorro bem mandado. e nem estou para ouvir as tuas lamurias.
- o que? Nem vais ouvir Luis, e nunca mais me voltes a dirigir a palavra. Vemo-nos segunda.
- adios.
#Flashback off
O que raio se passou? e será esta a Carol? Vou só espreitar um bocado... Não, ela está-se a mexer. Deito-me novamente, enquanto que a rapariga mistério envolve os seus braços ao meu tronco e sorri inspirando o meu perfume corporal.
- bom dia. - a rapariga diz, enquanto tira o cabelo da frente da cara.
- Paula?- salto da cama.
- wow, que bela maneira de dizer bom dia.
- não, isto não pode estar a acontecer.- digo, vestindo-me.
- o que é que não pode estar a acontecer?- ela senta-se, tapando-se c o lençol.
- tu és amiga da Carol, tu conheces a Carol.- atrapalho-me.
- que eu saiba vocês não namoram, certo?
- não, mas... Não! Paula, isso não quer dizer nada. Sou fiel à Carol, nós partilhamos uma casa, é falta de respeito fazer isto na nossa casa.
- vês bem como estás a falar?- ela ri-se.
- que tem?
- estás a falar como se fosses casado c a Carol. Ela está aqui por acaso? Tem calma, nem sequer passou a noite na "vossa casa".- faz aspas c os dedos.
- Carol!- apresso-me a vestir.
- Tem calma Luis.
- Calma? ouviste o que disse? O que importa também, já está feito.
- exato. relaxa.
- naõ quer dizer que não tenhas que sair. Anda. - despacho-a.
- tanto stress. - levanta-se toda nua.
- Paula, tapa-te. - tapo os meus olhos.
- até parece que não viste isto ontem. - ri-se e tapa-se.
- ainda havemos de falar sobre isso. Agora despacha-te antes que a Carolvolte.
- tudo bem.- ela dirige-se c a roupa dela para a casa de banho.
Alguns minutos depois ela sai e sinto-me envergonhado por, de algum jeito, ter ido para a cama c aquela mulher, sim, porque aquilo era mesmo uma mulher sedutora.
Saltei do sofá, e dirigi-a até à porta, não queria estar perto dela, não agora. Era muito cedo.
- pronto.- digo, encostado à porta.
- é.
- sinto muito. - digo.
- Luis, não leves isto muito a peito.
- não levo. - dou-lhe um sorriso.- só não quero que penses que vai acontecer alguma coisa entre nós.
- eu sempre soube disso.- vira-se para ir embora.- e já agora, pára de fingir que não gostas da Carol por favor.