b e t h e s a m e

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"Just one hit, you will know I'll never be the same."

d r a c o
- VOCÊ FEZ O QUÊ? - Granger gritou quando ouviu o que eu disse.

- Nossa, não precisa me deixar surdo... - falei esfregando meu ouvido.

- Malfoy, você ficou louco? Por que você falou pro Alex sobre o mundo bruxo? Ele é um trouxa! -ela quase gritou de novo.

- Granger, eu tive que falar, você sabe. Hoje, nós fomos para aquele galpão onde os caras do Mark trabalham, e ele aparatou, do nada. Aí, o Alex ficou curioso, e começou a falar: "Você viu aquilo? O cara sumiu!". Daí eu tive que dar uma breve explicação sobre o mundo bruxo. Foi só isso.

Ela ficou parada me encarando, de braços cruzados, séria e ao mesmo tempo preocupada.

- "Só isso"? Só isso? É exatamente "isso" que pode revelar o mundo bruxo! E se o Alex resolve contar pra alguém? E tem mais! Agora, o Ministério vai ter que cuidar do caso, pelo fato do cara ser bruxo. Você tem que cancelar essa operação. Sei lá, fala com seu chefe, delegado, ou o que for. Isso é serviço pro Ministério.

Depois que ela disse isso, olhamos para a janela e ouvimos um trovão seguido de muitos pingos de água, sinalizando que aquela seria uma noite chuvosa. Me voltei a ela de novo.

- É o quê? - falei incrédulo, me levantando do sofá, na sala da casa dela - Você acha mesmo que é só eu chegar pro delegado e dizer: "então, vamos cancelar essa operação porque o Ministério da Magia vai assumir agora"?

- Hm... - ela fingiu estar pensativa - é um bom jeito. Só tente não mencionar a palavra "magia".

Me sentei de novo no sofá com as mãos no rosto. Não tinha como eu "cancelar" essa operação da escola, isso era algo que eu e Alex temos trabalhado há muito. Só se eu apagasse a memória do delegado e do resto da delegacia.

- Não. Eu não vou fazer isso. Eu não vou cancelar nada. - falei decidido. - E nada vai me convencer o contrário, eu não posso e não vou cancelar aquela operação da escola.

- Nada? - ela falou com um sorriso de canto. Depois, se aproximou mais de mim e (acredite ou não) se sentou no meu colo e (sim, pois é) começou a passar a mão no meu rosto. - Tem certeza?

O jeito que ela estava me olhando não era só para me convencer, dava pra ver.

- Não. - falei, olhando bem pra ela. De repente, peguei ela pela cintura e a coloquei deitada no sofá, ficando em cima dela - Eu te disse que nada iria me convencer.

Ela, porém, sorriu e (nem vi como) colocou as mãos nos meus braços e me empurrou do sofá.

- Ai! - gritei quando caí de costas no chão, e ela ria em cima do sofá. - Não precisava disso!

- Ainda não mudou de ideia? - ela falou com um sorriso de canto, e eu respondi um "não", enquanto me levantava. - O que eu teria que fazer, então? - ela falou irônica com a mão no queixo, pensando.

- Não me derrubar no chão, quem sabe. - falei esfregando as mãos nas minhas costas. Depois, olhei para ela e falei com um sorrisinho - Se você me desse um beijo, eu poderia pensar no assunto...

- Não. - ela falou e depois começou a rir da minha cara.

- Ah é? - falei e deitei em cima dela, no sofá, de novo.

- Você é abusado, hein? - ela falou. - Olha que eu te jogo no chão de novo.

- Você não faria isso... - retruquei. Mas ela deu uma risada de deboche.

all these years [dramione]Onde histórias criam vida. Descubra agora