Quanto ao uso de alucinógenos, entorpecentes e todos os outros tipos de drogas mais letais, a Umbanda é contra, pois sabemos o quanto estes produtos servem de munição nas mãos dos inimigos espirituais dos seus usuários, O nosso serviço é contra o uso e a favor da recuperação não somente do usuário, mas de toda a família, que sofre demais com esta situação e por isso adoece emocionalmente junto com o usuário. Por isso, também deve procurar ajuda médica e religiosa junto com o dependente. Quanto maior e mais profundo o efeito da droga na mente do usuário, mais intensamente ela é manipulada pelos espíritos obsessores. Estes, como seus perseguidos, não querem despertar para a realidade da vida. Para isso necessitam manter-se o maior tempo possível desligada da consciência de si próprios, que aponta para uma mudança comportamental que vença a covardia e lhes devolva a coragem e o ânimo para enfrentar a vida.
É importante ressaltar que grande parte dos dependentes químicos são médiuns sem consciência da sua força e sensibilidade espiritual. Muitos passam anos e anos aceitando sugestões (ouvindo vozes e comandos mentais) de espíritos sem luz que, mesmo mortos, não querem deixar o vício. Estes estagnam na crosta terrestre, por não aceitarem o seu natural processo evolutivo, e escolhem médiuns inconscientes e que já tenham históricos de uso de drogas em existências anteriores, para, através do fenômeno da obsessão, sobretudo na pré-adolescência, continuarem saciando seus instintos. A regeneração é absolutamente possível para o usuários sobretudo quando auxiliado pela lucidez religiosa, pelo apoio familiar, pelo amor abnegado de uma pessoa ou de grupos especializados neste tipo de auxílio. Se existe alguém assim em seu caminho, não desista antes de tentar ajudar de alguma forma, ainda que seja uma simples, mas sincera e intensa oração.°O uso de alucinógenos torna os laços que ligam o sistema nervoso físico com o perispírito mais frágeis. Esses enfraquecimento facilita a ação dos irmãos desencarnados, tornando ou usuários mais suscetíveis ainda à loucura quanto aumentar ainda mais a sua dependência e consequente auto destruição pelo consumo das drogas.
Escritora: Flávia Pinto