São espíritos que estão, por diferentes motivos, na condição temporária de não encarnantes e, devido ao acúmulo de encarnações que tiveram, possuem força espiritual suficiente para ajudar a humanidade nas usas principais aflições. Existem cinco linhas mais popularmente conhecidas que se manifestam nos Templos de Umbanda. São elas: Os Pretos Velhos e Pretas Velhas, os Caboclos e Caboclas, os Exus incluindo Pombagiras, Malandros, Povo Cigano e as Crianças (Ibejis). Existem também os encantados que vibram no norte, nordeste, centro oeste, sul e sudeste e possuem diferentes nomes tais como: juremeiros, daime, povo da floresta, povo do sertão, povo do mar, povo do cais, mineiros, campineiros, malandros e tantos outros que trazem suas peculiaridades culturais/ancestrais tradicionais e que variam em cada região do país.
Existem também Entidades que se manisfestam na linha de Umbanda mas que não estão culturalmente ligadas ás experiencias destas Entidades já citadas. São espíritos que viveram na Terra em tempos não compreendidos pela cronologia atual, que pertenciam inclusive a povos já extintos e eventualmente emanam de outros espaços planetários. Possuem também profundo conhecimento da magia, e por isso são convocados a auxiliar na evolução planetária. Como cada Entidade manifesta em seus trabalhos gestos características das culturas a que está predominantemente ligada, não se pode criticar manifestações espontâneas que ocorrem nas giras onde alguns seres se manifestam de maneira diferente das demais. Não se deve padronizar a forma de trabalho dos falangeiros de Umbanda, os espíritos comumente chamados de Encantados.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pretas Velhas e Pretos Velhos
°Simbolismo: A sabedoria dos mais velhos. a espiritualidade elevada, a compaixão e a humildade. São conselheiros conhecidos como médicos dos aflitos.
São nossos ancestrais africanos e/ ou brasileiros que viveram a escravidão no Brasil, e alguns raros casos de espíritos que viveram a escravidão do outro lado do atlântico. Foram muitas vezes o ancião das senzala, aquele que aconselhava, acalmava a revolta pela imposição da escravidão. Eram as velhas parteiras, os cozinheiros, as ama de leite, curandeiros, rezadeiros, mandigueiros e as primeiras Mães e Pais de santo muito respeitados pela sua força, resistência e sabedoria, que faziam os serviços mais próximos aos senhores da casa-grande. Também eram os que guardavam os segredos da cultura africana e, com isso, curavam as enfermidades e cultuavam os seus ancestrais Orixás, mantendo viva a religiosidade que hoje no Brasil tem os nomes de Umbanda e Candomblé. Existem também Entidades que se manifestam como Pretos Velhos que foram, em vidas anteriores, sacerdotes, feiticeiros, magos, curandeiros, médicos tradicionais, parteiras e tantas outras vivências em que acumularam domínio sobre os diferentes campos da magia. Agora retornam à condição de sábios ancestrais na forma de Entidades, para doarem seu conhecimentos, sabedoria e a poder de cura, auxiliando na evolução planetária.
