Capítulo XI - O início

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Jungkook acordou ao um quarto diferente, sabia que não seria o quarto dele, tinha uma prateleira com livros, cômodas de madeiras que combinava com a pintura neutra do quarto e um cheiro diferente nos lençóis. Era o cheiro de Jimin.

O ômega desde que pisou o pé no castelo, nunca havia entrado no quarto de Park, mas também nunca teve curiosidade de conhecer tal, mas podia ver que o quarto do mesmo era um lugar calmo e relaxante.

O que mais chamou a atenção de Jungkook foi um jarro fino de vidro, que continha água até pela metade e uma flor, uma violeta branca.

“-- Jimin. – O mais novo chamou a atenção do mais velho. Pegou a violeta branca que estava no jarro e esticou a Jimin. – Promete que tentará mudar? – Perguntou, fazendo o moreno encarar a flor e logo a pega-lá com um sorriso.

-- Por você, eu prometo”

Agora quem continha um sorriso nos lábios, era Jungkook. Ele guardou! E ainda em seu quarto para não se esquecer da promessa.

O mais novo foi tirado dos seus devaneios quando um belo alfa, adentrou ao quarto com semblante meio triste e cansado, tinha uma bandeja em mãos e havia uma rosa no meio dela. Assim que Park viu que seu novo marido acordou, sua expressão mudou totalmente e andou em passos rápidos até ele e colocou a bandeja em cima de uma cômoda ao lado da cama.

-- Você está bem? Como se sente? Ainda bem que acordou – Demonstrou felicidade. Jungkook estava sonhando ou Park Jimin estava expressando sentimentos demais?

-- Só estou com uma leve dor de cabeça, mas nada demais. – Deu um pequeno sorriso. – Parece cansado, ficou trabalhando em seu escritório como sempre? – Perguntou tentando se sentar ao lado de Jimin.

-- Não, fiquei esperando você acordar. – Suspirou. – Eu realmente fiquei preocupado e seu amigo escandaloso não ajudava dizendo que você era uma ômega muito sensível e que você havia desmaiado por conta da voz de alfa que eu e meu pai utilizamos. – Park mordeu seu lábio inferior e pegou a bandeja e pois acima das pernas de Jungkook. – O importante é que você está bem e precisa comer. – Sorriu, vendo Jungkook parar de encará-lo para olhar a bandeja. Viu a flor no meio dela e sorriu pegando a mesma e tirando a bandeja acima de si, indo até o jarro que tinha a violeta branca e depositando a rosa no mesmo recipiente.

-- Sabe Park, eu achava que você não tinha jeito – Se encostou na cômoda onde tinha o jarro. – Mas você anda demonstrando a mim que, eu estava errado – Falou vendo Park sorrir e se aproximar de si passando as mãos em sua cintura. 

-- Eu tenho uma promessa a cumprir, lembra? – Sussurrou. – Eu não vou deixar você ir pela minha personalidade que meu pai me fez criar, Jeon. – Passou um de suas mãos na bochecha do garoto vendo o mesmo fechar os olhos, para apreciar mais de seu toque.

-- Park, você não está me usando para evitar de se casar com Shin Hye? – Perguntou Jeon com um medo estampado em sua voz.

-- Jamais. – Sussurrou enquanto fechava os olhos e encostava seus lábios a de Jungkook.

O que mais Park gostava no beijo de Jungkook, era como a boca do mesmo se encaixava perfeitamente na dele, em como a sincronia de suas línguas fosse algo incrível e ele ansiava por mais beijos como aquele. E ele teria! Jeon é seu marido agora e via que o mais novo adorava beija-lo, assim como Jimin também adorava.

As coisas iam esquentando, Park já passava uma de suas mãos nas coxas fartas do ômega e dava um apertão forte fazendo o mesmo gemer entre o beijo. Jimin queria mais, ansiava por mais, fazia tempos que não fazia sexo e também o cheiro do mais novo que estava mais forte do que no dia anterior não colaborava.

Jimin havia adiado a coroação para outra semana, segundo o médico, Jeon entraria no cio naquela noite e como o ômega não acordava, achou melhor adiar.

Então com muito trabalho, Park se afastou ofegante e olhou nos olhos do mais novo. Não podia fazer as coisas daquele jeito, precisava verificar o bem estar do mais novo.

-- Jeon. – O chamou, ainda ofegante. – Eu não sei se vai ser bom eu estar junto com você em seu cio, você pode estar frágil ainda e não aguentar, tenho uma leve preocupação. – Passou a mão em seus cabelos como costumeiro e que Jungkook achava sexy. – Eu posso pedir pra lhe doparem e você não sentirá nada.

-- Jimin. – Puxou o mais velho para perto de si e sussurrou em seu ouvido. – Você tem o dever de passar o cio comigo. – Park sorriu com aquilo e prensou mais ainda seu corpo com o do mais novo e falou.

-- Você entrará no cio essa noite, por favor, esteja preparado. – Finalizou se afastando do maior e saindo do quarto.

Jungkook quase caiu no chão de tanto desejo que sentia e olha que o ômega não estava em seu cio ainda.

Tratou de se alimentar e de se cuidar quando viu as horas, logo logo uma semana inteira lhe preencheria de prazer.

(...)

Park já havia ajeitado tudo em seu escritório, tinha tanto trabalho pra fazer que nem havia percebido que a noite já tinha dominado aquele dia e então Jungkook lhe veio a mente.

-- Puta merda! – Saiu as pressas do cômodo e foi direto ao seu quarto, a cada passo o cheiro forte do ômega dominava suas narinas e assim com os barulhos altos que Jungkook produzia. Assim que abriu a porta deu de cara com um Jeon todo suado, com sua bermuda toda molhada na parte da frente e encolhido com o travesseiro entre as pernas gemendo baixo e gritava alto a procura de Park. – Jungkook. – O chamou assim que havia trancado a porta. O mais novo lhe olhou e suplicando lhe disse:

-- Jimin-ah, a-acabe com a mi-minha dor – Falou manhoso tirando Jimin do sério e fazendo o mais velho se aproximar de si e tirar o travesseiro com brutalidade entre suas pernas. -- Jimin-ah – Gemeu o nome do alfa em seu ouvido fazendo Park friccionar seu órgão genital no do mais novo.

-- Vou fazer você nunca se arrepender em ter me escolhido para ser o primeiro a passar o cio com você.

O Rei de Helsken ( JIKOOK )Onde histórias criam vida. Descubra agora