19 ❤

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Frantesca Baker

Eu não o entendo. Corri tanto atrás dele, e ele não quis meu amor apenas quer, aquela difunta a quem ele teima em manter os aparelhos ligados. Então se ele quer continuar amando uma mulher morta, que ame pois eu não vou ficar esperando sua boa vontade. Agora no carro com meus pais, o enjôo me invadiu e eu berrei que parassem saindo para fora as pressas e vomitando tudo na rua aonde as pessoas olhava a cena com nojo.

-O que foi filha? - meu pai pergunta preocupado vindo até mim segurando meus cabelos, enquanto minha mãe limpava minha boca com seu lenço.

-Acho que a comida não caiu bem. Estou enjoada. -falo me escorando no carro com minha mãe me olhando desconfiada.

-A comida... vamos pra casa, para você descansar. Cris para na farmácia tenho que comprar alguns remédios. -minha mãe diz se sentando no banco traseiro junto comigo.-Acho que eu sei o que é esse enjôo. - fala sorrindo e eu apenas deito no seu colo torcendo para chegar logo em casa.

Passamos pela farmácia, e fomos direto para casa vendo Noah e Nathan ensinando Francine a jogar.

-Viciando ela em? - pergunto e eles reviram os olhos com ela sorrindo.

-Estava sem fazer nada, e eles estavam disposto a me ensinar. Como foi lá? - pergunta meio tensa e eu a chamo no canto contando apenas uma parte que foi a que meu pai me contou, a outra ele ocultou. Falou que era negócios.

-Estou com medo Frantesca, que ele venha atrás de nós. E se esse Danilo estiver mentido? - pergunta desconfiada levando um dedo até a boca para roer as unhas.

-Não está. Meu pai me garantiu. Iremos nos livrar desse assassino. Agora pare de roer, se mamãe ver vai brigar. Ela diz que dama jamais deva fazer isso. - falo e ela abaixa imediatamente.

-Francine vem! - eles exclamam e ela se despede indo jogar com eles.

Vou para meu quarto, aonde minha mãe já me esperava com uma sacola em seu colo pois ela estava sentada na cama com suas pernas cruzadas, e com seu olhar bem peculiar, de que eu estava ferrada. Odeio quando ela faz isso!

-Frantesca nessa viagem que você fez para Nova York, você transou? - pergunta e eu engulo seco não entendendo aonde quer chegar.

-O porque dessa pergunta?

-Pronto, transou. Creio que foi com Enzo. Desde de pequenos sabiam que vocês eram um para outro. - fala me pegando de supresa. É bruxa? Só pode!

-Mãe aonde quer chegar com isso...

-Tome isto, e vai lá pro banheiro. Quando tiver o resultado me fale. - fala me entregando a sacola aonde continha um teste de gravidez. Mais que merda é essa? -Nada de carinha assustada. Quem mandou não se prevenir?

Vou para o banheiro me tremendo, lendo o receituário para saber como se faz. Faço todo processo esperando os malditos minutos, quando pego o resultado de olhos fechados com medo do que verei. Não pode, eu não estou grávida! Abro os meus olhos quando vejo POSITIVO. Pego na marçaneta girando ainda sem forças. Abro a porta encarando minha mãe que já estava de pé vendo minha cara de horrorizada.

-Sabia. Ta grávida filhinha. -ela fala com um sorriso e eu apenas quero me tacar pela janela, quando as lembranças vem até a mim me lembrando que não usamos camisinhas.

-Mãe... Como vou cuidar de um bebê? Um filho?! - exclamo e ela apenas rir da minha cara, zombando da minha reação. Isso que dá não ter uma mãe normal.

-Cuidando ué. Dá trabalho mais aprende com o tempo. Ainda mais que Enzo como já tem uma filha, vai te ajudar. - diz me arrastando até a cama aonde ela me senta pois nem me movimentar consigo.

-Mais mãe, eu nem sei cuidar de mim própria. Se lembra quando fiquei em casa com meus irmãos sozinha, quase derrubamos a casa pois testei uma bomba sua. Papai ficou super irritado. -conto me lembrando da cena e ela rir mais ainda me abraçando.

-Isso é passado. Você tinha apenas quinze anos. Agora já é uma mulher, que vai ter um filho. Então pare de se martilizar.

-Mais como...

-Nada de mais! Vá dormir, que você vai acordar amanhã pensando melhor. -diz beijando minha testa e sai fechando o quarto me deixando com meus pensamentos.

Como Enzo vai reagir? Ele nem me ama, como vai aceitar eu e uma criança? Eu não o quero por pena. Mais que problemão que fui arrumar. Me levanto indo tomar banho, me seco vestido apenas uma camisola sem sutiã e nem calcinha, com o calor que estou sentindo. Deito-me na cama, demoram uma hora, mais pego no sono.

Enzo Gentile

Me perguntam se conseguir dormir? Claro que não. Cá estou apenas de moletom, e sem camisa dirigindo o meu carro em alta velocidade para ver o que ela me falou era verdade. Passo entre os portões da família Baker, pedido que os segurança não anunciasse minha entrada. Deixo o carro na garagem, e vejo pela janela que a luz está desligada. Será mesmo que ela foi ou está dormindo? Só saberei se for lá. Então o que eu faço, escalo sua parede, igual o adolescente apaixonado, quando Francine me ver pois ela está na sacada ao lado.

-Dando um de macaco? - pergunta rindo e eu apenas assinto. Consigo saber quem é quem, depois de reparar que Francine é um pouco mais alta que a provocadora.

-Não conta a ninguém. Apenas vim bater um papo com sua irmã. - digo entrando em sua sacada, e entrando em seu quarto vendo-a dormir lindamente com seus peitos pontudos, pois está sem sutiã e o vento frio bate em sua pele arrepiando seus pelos e seu bico que é sensível. Me aproximo dela, que me fez vim aqui que nem um louco, pelo sentimento ciúmes que estava me enlouquecendo. Aliso sua face, quando ela abre os olhos piscando várias vezes e se levanta me olhando.

-O que faz aqui? São....

-Duas e pouca da manhã? Sim. É Frantesca vim que nem um louco para ver se você estava com ele ou era apenas provocação. E vi que apenas quis me provocar.

-Venho porque quis. Se não me ama não deveria se importar com quem saio ou com quem transo. - fala ríspida se levantando e eu também ficando frente a frente. -Agora saia do meu quarto, quero dormir!

-Porque é assim comigo? Sei que fui um idiota mais acho que estou percebendo que eu... -tento falar o que está dentro de mim e vejo em seus olhos que ela quer escutar.

-Você o que Enzo? Que você é um imbecil, otário, isso já sabia. - fala colocando a mão na cintura me desafiando.

-Que eu te amo Frantesca. Eu amo você, e só percebi isso quando vi que poderia ter perder. - falo por fim, a pegando para mim e beijando sua boca, sua pernas rodeiam minha cintura. Nossos beijos se intensificam, sua língua procura pela minha, e quando se acham se chocam no beijo necessitado. A coloco no chão, e tiramos nossas roupas as pressas, um olhando outro com desejo. Ela me empurra com suas mãos me jogando na cama. Sobe em cima, e sem delongas pega em meu pau e vai descendo bem de vagar se acostumando com meu pênis em sua vagina que estava bem apertadinha.

-Acho que demorou muito tempo para dizer isso... Enzo! -geme quando minhas mãos vão para sua bunda, e ela começa a rebolar descendo e subindo como se deve, dando prazer à nós dois.

-Agora que disse, quero que seja só minha. Seja minha Frantesca... -gemo quando ela coloca mais rapidez, batendo sua bunda nos meus ovos fazendo um barulho em tanto.

-Sempre fui sua Enzo! - grita quando chega ao ápice. Em um movimento rápido, estou em cima dela, chupando seus seios que são deliciosos, de tão durinhos e perfeitos. Mais sem esperar, a penetro novamente, dando estocadas precisas, suas pernas circulam minha cintura me trazendo mais para ela, aprofundando mais.

-Eu te amo. - falo quando gozo beijando sua boca, chupando sua língua bem habilidosa.

-Também te amo. - fala quando caio ao seu lado, puxando-a para meus braços. Dormimos alí, suados porém felizes.

****
Nota da autora:
Oii meu amores 💕😍
Olha que como vocês falaram Enzo ia reconhecer que amava Frantesca. Porque no fundo ele amava só não sabia ❤ Sei que muitas vão reclamar "Foi muito rápido isso aí.", "Mais já?". Sim meu povo, pois em alguns capítulos esse lindo livro acaba 😢😢
Então comente e deixe seu voto 💕

Quero Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora