Capítulo 13

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Tive uma breve conversa com os alunos da turma de Sarada, a passo que Mikoto deu um sermão na diretora e nas professoras, que prometeram prestar mais atenção.

Enfim, deu tempo de me preparar e ir à empresa. Agora eu estava entregando os papéis solicitados pelo senhor Uchiha.

- Sakura, poderia me fazer um favor? - perguntou enquanto ajeitava a gravata torta.

- Sim...?

- Eu irei até uma reunião na sala aqui ao lado - dizia enquanto saíamos da sala e ele apontava para a porta de vidro. - Queria que, enquanto eu iniciasse a reunião, você pedisse à Karin as cinco pastas. Ela saberá do que se trata. Gostaria que entrasse discretamente na sala e me entregasse.

- Sim, senhor. Mas a Karin não deveria cuidar disso? Digo, ela sabe onde as pastas estariam, por que não levá-las?

Paramos de caminhar e ele me analisou de cima à baixo.

- Porque eu quero que vá - respondeu, dando ênfase no "eu", me fazendo estremecer.

- Sim...senhor...

Ele fez um gesto calmo com a cabeça e se retirou, indo para a tal sala. Suspirei fundo e segui até a sala da Uzumaki.

- O que quer, Haruno?

- O senhor Uchiha pediu as cinco pastas...

Enquanto eu falava, ela procurava algo em sua gaveta, para jogar em cima da mesa depois.

- Aqui estão. Agora suma daqui.

Esse é exemplo do que jovens fazem sem namorado. Ela realmente necessita de um.

Saí da sala com as pastas e resolvi beber um copo d'água. Hoje está exaustivo...

Segui para a sala e entrei discretamente, como pedido do senhor Uchiha, e lhe entreguei as pastas.

- Sasuke, já está casado? - um homem de cabelos grisalhos perguntou, olhando para mim.

- É a nova secretária.

- Mas, voltando ao assunto - outra pessoa interveio. -, como iremos fazer para vender mais produtos elétricos?

Nossa, para um empresário  (com todo respeito), esse cara é burro!

- Se me permite, os senhores poderiam procurar novos negociantes e tentar negociar a venda. - escapou da minha boca, rapidamente coloquei minha mão sobre ela.

O homem me olhou torto e se ajeitou na cadeira, fazendo Sasuke bufar.

- Poderia explicar melhor, senhorita?

- Suponha que consigam... "amizade" com um negociante nobre e muito bom no assunto.

- Prossiga.

- Como ele poderia ser supostamente nobre, poderia-se...usar o fato da nobreza para negociar à fazer anúncios, vendas e coisas do tipo.

- Como tem certeza de que isso daria certo?

- Meu pai seria de grande ajuda...

Ele me olhou com desprezo e zombou:

- Por um acaso seria um  morto de fome que trabalha em lojas ou pelo menos faz comerciais?

Os outros homens da mesa (com exceção de Sasuke) começaram a rir.
- Poderia simplismente processar o senhor por causa disso. Kizashi Yuhi seria um morto de fome para os senhores? E Kurenai? Estou tentando ajudá-los com o pouco que pude aprender com eles, mas se quiserem eu posso dispensar. - falei cruzando os braços.

Eles arregalaram os olhos, menos o homem que ofendeu à minha..."família"

- K-Kizashi?

- Kakashi, não acredite em bobagens. É só uma jovem sonhadora em ser filha daquele nobre homem. Se é filha dele, o que está fazendo aqui?

- Cuidando de mim e da minha filha. Não posso viver do dinheiro dele para sempre. - vociferei.

- Já chega! Senhorita Haruno, obrigado pela oferta, se o senhor Yuhi estiver disposto a ajudar, aqui está meu contato. Ou simplesmente diga à Sasuke.

- Hai. - balbuciei e peguei um cartão que estava entre os dedos de Kakashi Hatake. - Posso entrar em contato agora mesmo.

- Que tal nos provar aqui que é filha dele? - propôs o mesmo homem irritante.

- Senhor, eu não posso. Isso já passa dos limites. Mas se quiser, pode vir comigo que irei provar. Com licença.

Saí da sala e agarrei o telefone que estava em minha bolsa.

- Papai?

- Sakura? Céus, é você!

- Sim, papai. Sara disse que teve que estar num hospital. Desculpa por não ter ligado. Está bem? - perguntei preocupadamente.

- Estou. Faz uns dias que voltei à ativa! Mas, por que ligou, filha?

- Queria saber se teria como...o senhor negociar com algumas pessoas.

- Ah, claro! Mas tenho que conhecê-las primeiro.

- Tem mais: poderia, caso resolva vir, achar um jeito de anunciar os produtos elétricos fornecidos pela empresa Uchiha?

- Será um prazer. Daqui à dois dias estarei aí.

- Kurenai vem? - perguntei, torcendo para que ele dissesse não.

- Sakura, assuntos da empresa são comigo. Ela ficará aqui com Sara.

- Bem, eu tenho que ir. Me avise quando aterrissar!

- Claro. Beijos, tchau filhota.

- Tchau...

Sorri e me virei para a porta da sala em que eu acabara de sair; ali, quatro homens se empilhavam um em cima do outro para me ver. Mas entre eles não estava o senhor Uchiha.

- Daqui à dois dias!

***
Oiee, eu sumi, mas estou "um ano sem celular".
Vou sumir mais, enton não se preocupem que essa história vai andar!
Enfim, não se esqueçam do voto e não se esqueçam que o capítulo não foi revisado!

SARADAUCHIHA096

Coração de mãe [EM REESCRITA]Onde histórias criam vida. Descubra agora