21°

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Taylor








Parece um sonho, um sonho que tanto ansiava realizar. Suraya nos meus braços, entregue e com a mesma delicadeza de sempre, me faz se apaixonar mais por ela.

Finalmente, eu fui perdoado, ela me perdoo, ninguém faz ideia de como estou me sentindo agora, algo dentro de mim jamais explicado, não consigo esconder meu sorriso. Acho que isso é que se chama felicidade.

Beijo seus lábios mais uma vez e abraço como se ela fosse escapar outra vez de mim. Suraya também me abraça e faz cafuné em mim. Acho que já passa de uma hora que estamos aqui no quarto abraçados, depois de fazer amor.

— Já disse que te amo? — pergunto pra ela depois de beijar seus lábios profundamente.

— Hum…. deixa ver…. — ela olha para lado, num tanto pensadora e depois olha para mim. — Achou que umas vinte vezes.

Gargalhamos e nos beijamos mais, desta vez não nos separamos. Minhas mãos acariciam a cada parte do seu corpo até estar novamente por cima dela. Meu membro já está quase ganhando vida, e Suraya pronta para recebe-lo. Ela está mais gostosa ainda, a gravidez fez isso a ela, e mais madura nisto.

Suraya geme no meu ouvido, e meu amigo aqui só ganha mais vida, quero estar urgentemente estar dentro dela, mas para de ganhar vida quando ouvimos vozes pequeninas.

— Mamãe! — uma delas diz se aproximando. 

Nos olhamos com os olhos arregalados. Quando ouvimos a maçaneta ser movida, salto por cima dela e me cubro com o lençol e ela faz o mesmo. Elas aparecem primeiro na porta espreitando, quando nos veem elas sorriem, Lion surge depois e fecha a porta.

— Afinal estão aqui, espertinhos. — Lia diz.

Olho para a Suraya, ela morre de vergonha dos filhos. Lionel nos olha um tanto desconfiado. É de se esperar, um garoto inteligente, vendo os pais na cama juntos, e embrulhados no lençol, há coisa pra desconfiar. 

— Estávamos procurando por vocês. — Lion diz despreocupado.

— Encontraram-nos. — falo sorrindo e olho para Suraya. Ela nem consegue dizer nada pros filhos.

— A gente está morrendo de fome, mamãe. — Lilly reclama. 

— É, fome, muita fome. — Lia ajuda a irmã.

— Por que não nos esperem lá na sala de jantar, mamãe e eu... — olho para a cara dela e jura que sou quero rir dela. Coitada. — Estamos a conversar, já descemos. 

— Ah, papai! — Lia reclama mais ainda. — Assim a gente morre de fome mesmo.

— Se demorarem, nós comemos tudo. — Lion fala para as irmãs. — Vamos!

Lionel arrasta as irmãs para fora do quarto, quando a porta se fecha, ouço o suspiro de Suraya. Gargalho dela, ela me olha brava e recebo um tapa nos braços e faço careta.

— Ai! — resmungo

— Mereceu. — fala e salta da cama e anda nua até ao banheiro. — Bobão.

— Estou indo pra aí! — grito e salto da cama e caminho até ao banheiro. 

O chuveiro ligando, a água caindo no seu corpo perfeito, e esses cabelos, nossa, ficam perfeitos nela, cachos, combina mais com ela. Me aproximo dela e abraço ela por trás, ela sorri baixo e se vira pra mim.

Nos beijamos mais ainda, mas sem dar avanço, tem três monstrinhos nos aguardando para o jantar. Demoramos um pouquinho para sair daquele banheiro, foi muito difícil, posso assim dizer. Já vestidos, saímos do quarto sem se largar, na verdade, não consigo deixa-la mais.

Recomeço - No Meio Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora