2 vs 4

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01 de Agosto de 2017, Europa - Espanha.

Na noite que se procede na cidade, os prédios são luminosos e a claridade no qual a cidade produz pode se ver a longas distâncias.

No início de uma pista, a vários jovens de ambos os lados gritado e enquanto tomam cerveja e gravam com seus celulares.
Um motorista engatou a macha e acelera segurando no freio fazendo o pneu queimar no asfalto, ele olha para as garotas sorrindo logo a sua esquerda.
A direita do carro no outro lado da faixa, duas mãos vão ao chão e os pés se alinham em posição de corredor.
Uma da moças do local sai da multidão e fica no meio da faixa, ela olha para o motorista e pergunta. - Está pronto? - Ele confirma acenando, ela olha para DK - Está pronto? - Ele também confirma - Ótimo, disparem em 3
... - Ela coloca a mão por dentro do Topper que usa - 2... - Ela retira o sutiã é quando ela mostra a todos e abre a mão deixando ele cair. - Vão!
Os dois disparam.

Algumas horas antes...

O dia está quente na praia de Guari, as mulheres tomam banho de sol enquanto rapazes jogam vôlei na areia, outros andam de quadriculo pela própria enquanto crianças bricam na água.
Já no aeroporto, turistas brasileiros vêem em busca de diversão a cidade, junto a eles Erik desembarca olhando ao redor.
- É uma das praias mais caras do mundo para se hospedar - Erik suspira, então um sorriso de orelha a orelha vêm sobre seu rosto. - Não vejo a hora de começar.
Ele coloca um óculos de sol no rosto e caminha pegando sua bagagem, ele adentra o aeroporto e vê uma das moças segurando uma placa que diz - Velocidade, por aqui.
"Poderia pelo menos ser mais educado." - Erik resmunga na na mente.
Ele se aproxima da jovem dizendo. - Acho que sou eu.
Ela o olha de cima a baixo um pouco desconfiada e questioná. - Erik, Erik Oliveira?
- Bingo! - Ele confirma.
- Achei que fosse mais baixo. - Ela admite.
- Não não, aí já é com a Cândida mesmo. - Ele sorri.
- Bom, seja bem-vindo a Espanha - Ela o cumprimenta. - Meu nome é Hortênsia, Hortênsia Vera Cruz.
Erik analisa melhor a jovem, ela tem pele morena como um brozeamento perfeito na praia sem deixar marcas do biquíni, olhos cor de mel e lábios grandes porém aparentemente macios. 1,63 e cabelo Black, um corpo em plena forma e usando de roupas escuras com pouco do seu corpo a mostra.
- Bom, aonde ficaremos? - Erik pergunta animado.
Hortênsia da algumas risadas e fala. - Fique tranquilo, é na cobertura de frente para o mar.
Erik coloca a mão sobre o peito dizendo. - Você acertou uma flecha no meu coração.
Ela ri e comenada. - Vamos, temos muito que conversar.
Ela caminha até sua moto totalmente preta com cavalos de potência tão altos que deixam Erik com água na boca.
- Esse brinquedo é seu?... - Ele questioná.
- Bingo! - Ela confirma.
Os dois motam sobre a moto e ela o leva pela cidade até o hotel no qual os dois iram ficar hospedados.

Ao chegar lá, Erik vê uma decoração luxuosa, tudo na base no branco e do dourado, um enorme aquário e quadros belos nas paredes.
- Jesus... - Ele fala impressionado.
- Você deve ter uma moral incrível com a senhorita Emelli não é? - Hortênsia coloca as chaves na mesa de vidro.
- Quando chegar lá eu dou um sonho de valsa a ela. - Ele diz deixando a mochila cair no chão enquanto admirá o local.
Hortênsia se senta em uma das cadeiras e comenta. - Não é por nada, mas achei que você fosse asiático.
- Hã! É o que acontece quando o cara rouba o coração de uma mina. - Erik fala balançando a cabeça negativamente.
- Bom, deve ser incrível trabalhar com o Clã Magma não é? - Ela fala admirada.
Erik a fita, ele percebeu que ela não sabia sobre ele ser um dos membros do Clã.
- Emelli não contou? - Ele questioná.
- Contou o que? - Ela não entende.
Erik sorri e corre pelo local pegando um drink na geladeira e tranzendo aos dois, Hortênsia se assuta com o copo em sua mão e ele a responde. - Que eu sou o cabra mais ligeiro desse mudão a fora.
Hortênsia olha impressonada e sorri, então voltando ao normal ela o diz. - Agora você me pegou.
- Faz parte do trabalho. - Ele fala tomando um gole da bebida em suas mãos.
- Achei que heróis não bebiam. - Ela toma um gole também.
- Não faz diferença, meu metabolismo me impede de ficar bêbado. - Erik da de ombros.
- Sorte a sua, mas enfim, Erik - Ela coloca o copo sobre a mesa. - Ou devo dizer, DK? Suponho que sua missão não seja igual a minha.
- Se a sua não tem nada a ver com um carinha louco que quer fazer um exército de soldados e dominar o planeta comendo amendoim e tomando suco de caju, então não, não são iguais. - Ele vai até a sacada admirar o mar.
- Bom, realmente não tem muito a ver - Hortênsia admite. - Porém eu não posso parar com minha missão agora mesmo que...
- Relaxa gata - Ele volta veloz se sentando na cadeira. - Prossiga com sua missão, eu posso ajudar, eu não quero sair tão cedo daqui.
Hortênsia ainda não se acostumou com a velocidade dele então ela apenas ignora e contínua. - A alguns anos, a Espanha entrou em debate sobre as corridas de rua e sobre os acidentes que estavam causando sem falar no fechamento de ruas que atrapalhavam a vida de muitos civis - Hortênsia se levanta e vai até uma maleta pessoal retirando fotografias, ela volta e as joga na mesa diante dele - A chamam de pista sem lei, elas estão espanhadas pelo país dando entretenimento aos espectadores, qualquer um pode acompanhar uma corrida do seus celulares ou computadores - DK olha as curvas e o tamanho da pista. - Faturam milhões em apostas todos os messes, e todos tem seus favoritos.
- Séria um local que até o Dom ia querer pilotar. - Erik fala a se mesmo.
- É, mas nem tudo é um mar de rosas - Hortênsia se senta. - Se você não burlá mais as regras com velocidade, você aumenta a velocidade. A 6 messes um novo nitro está sendo comercializado ilegalmente pelos pilotos, apesar do país ter consciência disso eles não podem intervir se a audiência não se pronúncia.
- Ou seja, para eles o nitro continua o mesmo. - Erik passa as fotos e vê imagens de tanques de Nitro da cor vermelha.
- Eles os chamam de Impulso divino, pós quem ativar o nitro se torna o deus da pista. - Hortênsia explica.
Erik ri e responde. - Se são os deuses da pista, podem me chamar de Mercúrio.
Hortênsia o fita por alguns segundos e continua. - O problema desse nitro é que nenhum carro está totalmente preparado para ele, acidentes dos mais graus de destruição vêm ocorrido nas pistas depois que ele apareceu.
- Se um carro não está pronto para se tornar um jato - Ele passa as fotos novamente vendo um dos carros em chamas. - Ele explode como uma bomba.
- E pode levar tudo que está ao seu redor, muitos pilotos e pessoas inocentes perdem as vidas nos acidentes das pistas - Ela informa. - O número de mortos só tende a crescer, poucos são os carros que estão realmente preparados para ele.
- Suspeito? - Erik coloca as fotos na mesa.
- Bart, Bart Monte Negro. Ele já foi um simples mecânico, e da noite para o dia ganhou milhões com o nitro. - Ela tem arrepios ao lembrar.
- Ele está na onda de O tráfico compensa. - Erik analisa.
- Alguns dos motoristas estão cheios de divididas com ele, e advinha? Ou você paga no prazo ou será sua última volta. - Hortênsia fala séria.
Erik suspira, ele começa a ligar as peças e fala. - Ele deve ter um padrão de aparições, caras como ele que sabem o que o público gosta não se importam em aparecer ao vivo e a cores.
- Mas isso é loucura, ele não seria tão louco assim. - Ela fala confusa.
- Bebê, conhecê a história de Pablo? - Erik erguê uma das sobrancelhas. - Se você tem dinheiro você tem poder e se você tem poder você faz o que te der na telha. Caras como ele que perceberam o quanto são importantes para um evento esportivo não estão nem aí para o que o país pensa ou deixa de pensar, para eles isso é só mais um jogo e nós somos as peças.
- Uau, você fala como se já conhecesse alguém assim. - Ela admite.
- Eu queria poder dizer não - Erik suspira ou lembrar do Lior e de sua família - Pois bem - Ele se levanta. - Pretendo bater uma corrida com um dos pilotos, o que tiver estômago para isso pelo menos.
Hortênsia se levanta e o fala. - Erik, não estamos no Brasil, as pessoas daqui só jogam apostado e você não tem um carro.
Erik cruza os braços e responde. - Tenho duas pernas.
- São 2 contra 4. - Hortênsia coloca as mãos na cintura.
- Que a energia mais veloz vença. - Erik admite.
Hortênsia não acreita mas por incrível que pareça, ele da confiança a ela que pode vencer nessa pistas, ela erguê as mãos se rendendo e o fala. - Está bem, velocista, haverá uma corrida as 18 horas hoje, é as mais perigosas no qual pilotos divinos costumam acelerar seus motores. Faça as honras.
- Isso vai ser mais interessante do que eu esperava. - Erik admite.
Hortênsia vai mais ao fundo no hotel o chamando. - Vamos, vou ter que dar uma olhada no meu Arsenal.
Erik a acompanha e ao abrir uma das portas secretas um local cheio de armas de todos os tipos.
- Ou! - Ele fica impressionado. - Morena, você é a personificação de todas as namoradas ciumentas.
- É por isso que não namoro. - Ela admite vendo as munições para pistola.
- Já é uma agente dos laboratórios Ômega a quanto tempo? - Ele questioná enquanto admira as metralhadoras.
- Bom, eu sou meio que uma mercadoria antiga - Ela recarregá suas pistolas. - Quando tinha 6 anos eu e meu irmão mais novo fomos sequestrados da Jamaica e traficados como mercadoria para o Brasil, ficamos 4 anos sendo adotados por famílias ricas no Brasil até que a família Dorea descobriu sobre o tráfico de crianças e nos achou.
- Você voltou a ver seus pais? - Erik a olha cautelosamente.
- Não - Ela vira sua atenção para ele. - Para nos levar eles não podiam estar vivos, então os traficantes os mataram na nossa frente como forma de aviso caso tentássemos fugir.
- E aonde está seu irmão? - Erik questioná.
Ela suspira e responde. - Não sei, quando os Dorea foram nos resgatar ele sumiu em meio a multidão, eu não o encontrei mais. É por isso que resolvi entrar para a agência deles, um dia vou enontra-lo.
Erik a admirá, ela luta pelo irmão a cada dia, é quase como uma tortura e pergunta. - Qual o nome dele?
- Marco - Ela sorri ao lembra do rosto inocente do irmão - E você, moreno? - Ela coloca as armas na mesa. - Qual é a sua estrada?
- Bom, ela é mais conectada a velocidade do que parece. - Erik admite.
Ele contou sua história a ela, sobre seus pais e de como ganhou seus poderes.
- Poxa, sinto muito pela sua mãe. - Ela comenta.
- Tudo bem, ela é uma guerreira, vai susperar essa com o tratamento certo. - Erik confessa.
- Aposto que sim - Ela amdite sorrindo. - E, amigo bom esse em? Deu poderes a vocês em um passe de mágica.
- Naquele dia, a gente não sabia o que seria daqui pra frente, só queríamos ser heróis de verdade e ajudar as pessoas de alguma forma. Ter poderes era fugir da nossa realidade chata aonde não éramos ninguém. - Erik admite se lembrando das primeiras missões.
- Poxa, agora você tá fazendo eu desejar ter poderes também. - Ela reclama.
Erik ri e responde. - Vai qui.

Clã Magma: Além dos átomos - Terra 3Onde histórias criam vida. Descubra agora