Cap. 10 - ※ O Jantar com uma pitada de surpresa ※

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  Débora Males caminha para fora daquele local. Assim que passa pela porta, os três detetives entram. Eles puxam uma cadeira, estavam aflitos para saber qual era o resultado daquela conversa. Eles ouviram atenciosamente, até que Green bate na mesa.

— Ela está mentindo! — todos que estavam sentados ao seu lado a olham com espanto.

— O quê?! — diziam em uma única voz.

— Eu li o resultado da autópsia, nele havia uma imagem, uma cicatriz em formato de coração. Érika disse que levaria no mínimo três dias para ela se formar, ou seja, a moça foi torturada!!!

— Espere, se estamos com a possibilidade de estarmos lidando com um serial killer, por que nossa primeira vítima não tinha nenhuma cicatriz? — Lewis olha fixamente para Green, aguardando uma resposta.

"Eu sou uma detetive, não uma adivinha." — pensou, mas acabou sendo mais gentil.

— Um palpite seria que nosso assassino achou sua marca oficial.

— Um coração? — Byron apoia sua mão no queixo.

— É, um coração. — retruca a detetive.

— Certo, vamos pensar nessas possibilidades. — Winters se levanta.

Lewis olha para os detetives e sorri, ele sai, sendo acompanhado pela sua parceira, deixando ali sozinhos Byron e Green.

As horas passam e enfim chega o final do dia, o qual todos que trabalharam o dia inteiro aguardavam. Green que se dirigia para a porta percebe um toque de leve em seu ombro, ela se vira e vê Byron.

— Hannah, lembra do convite que te fiz para jantar comigo? — ele coça a nuca.

— Claro. — a mulher sorri.

— Que tal se fosse hoje? Precisamos falar sobre a Álissa, então já que entramos em um assunto delicado sobre ela hoje, poderíamos falar mais, o que me diz? — o detetive sorri de forma amigável.

— Ah... por que não?!

— Bom, acho que sei onde você mora. Passo para te pegar às 9?

— Pode ser. Até mais então! — Byron a responde com um sorriso, e Green sai logo em seguida.

...

Assim que chega em sua casa, seus gatos estavam todos a sua espera, como de costume ela os alimenta, em seguida sobe para o seu quarto, no qual escolhe um vestido azul marinho para sair com o seu parceiro.

...

Pouco tempo após estar pronta, ela ouve uma buzina de carro, quando abre a porta se depara com Byron vestido com roupa simples, ela sentiu-se um pouco constrangida por estar elegante demais, mas isso nem foi problema.

— Está linda. — ele sorri.

— Obrigada. — sorri um pouco envergonhada.

— Está preparada para um jantar diferente?

— Diferente como? — a detetive arquea a sobrancelha.

— Comida brasileira.

— Uau, estou aberta a novas delícias.

— Vou te levar ao Pampas Grill. — diz abrindo a porta do carro. Green adentra o veículo.

Byron dirige para o restaurante.

Quando chegam no local, a detetive entende motivo de seu colega não estar tão elegante, era um local simplório, sem muito luxo, porém muito organizado e bem higiênico.

3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora