Na volta para a homicídios, a dupla de detetives estava em silêncio. Byron resolveu fazer uma rota diferente, a detetive o fitou, sem saber muito bem para onde ele estava a levando.
— Onde estamos indo? - arqueou a sobrancelha.
— Estamos demorando demais para falar com os Chase! - seu tom de voz era firme.
— Oh, entendi. Realmente, devemos falar com eles. É agonizante esperar por uma resposta dessa. Anne já saiu do hospital, será?!
— Acredito que não, ela está lá a tão pouco tempo. Mas vamos conferir.
— Certo!
Continuou a seguir aquela rota, que levava direto ao hospital o qual a garota ficou internada, por uma tentativa falha de um suicídio. Depois de certo tempo dirigindo, finalmente chegou ao local determinado. Desceram do veículo e sem pensar duas vezes, foram para dentro a procura da paciente.
Caminhando por aquele corredor vasto e branco. Logo, uma enfermeira, percebendo que eles estavam um pouco desnorteados, foi ao encontro da dupla.
— Olá, em que posso ajudar?
— Anne Chase. Ela está? - perguntou Byron.
— Uma loirinha? - a mulher coçou a cabeça.
— Isso. - confirmou o detetive.
— Teve alta ontem. Acho melhor vocês procurar ela em casa. - a mulher sorriu.
— Ah, obrigado. - o homem agradeceu.
Ele se virou e caminhou para trás, Green o seguiu, sem falar nenhuma só palavra. Dentro do carro novamente, iam em direção a Westwood.
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Assim que chegaram no bairro, logo localizaram todas as construções as quais haviam visto há poucos dias atrás. Agora, já em frente a casa, tocaram novamente a campainha. Ouviram os passos de alguém do outro lado, aguardaram alguns segundos e então ouviram o barulho da maçaneta girar.
— Detetives? - era Katlen, ela estava com olheiras profundas, o cabelo estava amarrado em um coque.
— Sra. Chase. - Green e Byron sorriram. - temos boas notícias, podemos entrar?
— Claro. - a mulher deu espaço para que eles adentrassem.
A casa estava gelada, um pouco escuro, era perceptível a melancolia da residência. Katlen se senta no sofá, fazendo sinal com a cabeça para que os dois façam o mesmo. Eles então se sentam.
— Como está? - Green era a parte emocional da dupla.
— Estou lutando para ser uma boa mãe para minhas duas filhas vivas. - ela suspirou e sorriu forçadamente.
— Trouxemos uma boa notícia. - a detetive olhou de relance para Byron, que estava cabisbaixo.
— Pegaram o assassino da minha filha? - olhou para a ruiva, sem nenhuma expressão.
— O resultado deu negativo. - Byron tomou a palavra.
— O quê?! - Katlen arregalou os olhos.
— Aquele cadáver, não era da Álissa. - o detetive fitou a mulher.
— Nem o segundo corpo. - Green complementou.
— Anne!!! - gritou.
Anne desceu as escadas, ao ver que os detetives estavam lá, e também percebendo o semblante mais iluminado de sua mãe, a garota correu até eles.
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3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelho
Mystery / Thriller→ Vencedor do 1° lugar no concurso palavras douradas → Vencedor do 1° lugar no ConcursoFD → Vencedor do 2° lugar no concurso Estrela de Athena → Vencedor do 2° lugar no concurso Diamond Writers → Vencedor do 3° Lugar no Concurso Rosas&Cravos → Ven...