Cap. 18 - ※ Esperanças para uma família ※

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    Na volta para a homicídios, a dupla de detetives estava em silêncio. Byron resolveu fazer uma rota diferente, a detetive o fitou, sem saber muito bem para onde ele estava a levando.

— Onde estamos indo? - arqueou a sobrancelha.

— Estamos demorando demais para falar com os Chase! - seu tom de voz era firme.

— Oh, entendi. Realmente, devemos falar com eles. É agonizante esperar por uma resposta dessa. Anne já saiu do hospital, será?!

— Acredito que não, ela está lá a tão pouco tempo. Mas vamos conferir.

— Certo!

    Continuou a seguir aquela rota, que levava direto ao hospital o qual a garota ficou internada, por uma tentativa falha de um suicídio. Depois de certo tempo dirigindo, finalmente chegou ao local determinado. Desceram do veículo e sem pensar duas vezes, foram para dentro a procura da paciente.

   Caminhando por aquele corredor vasto e branco. Logo, uma enfermeira, percebendo que eles estavam um pouco desnorteados, foi ao encontro da dupla.

— Olá, em que posso ajudar?

— Anne Chase. Ela está? - perguntou Byron.

— Uma loirinha? - a mulher coçou a cabeça.

— Isso. - confirmou o detetive.

— Teve alta ontem. Acho melhor vocês procurar ela em casa. - a mulher sorriu.

— Ah, obrigado. - o homem agradeceu.

   Ele se virou e caminhou para trás, Green o seguiu, sem falar nenhuma só palavra. Dentro do carro novamente, iam em direção a Westwood.

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   Assim que chegaram no bairro, logo localizaram todas as construções as quais haviam visto há poucos dias atrás. Agora, já em frente a casa, tocaram novamente a campainha. Ouviram os passos de alguém do outro lado, aguardaram alguns segundos e então ouviram o barulho da maçaneta girar.

— Detetives? - era Katlen, ela estava com olheiras profundas, o cabelo estava amarrado em um coque.

— Sra. Chase. - Green e Byron sorriram. - temos boas notícias, podemos entrar?

— Claro. - a mulher deu espaço para que eles adentrassem.

   A casa estava gelada, um pouco escuro, era perceptível a melancolia da residência. Katlen se senta no sofá, fazendo sinal com a cabeça para que os dois façam o mesmo. Eles então se sentam.

— Como está? - Green era a parte emocional da dupla.

— Estou lutando para ser uma boa mãe para minhas duas filhas vivas. - ela suspirou e sorriu forçadamente.

— Trouxemos uma boa notícia. - a detetive olhou de relance para Byron, que estava cabisbaixo.

— Pegaram o assassino da minha filha? - olhou para a ruiva, sem nenhuma expressão.

— O resultado deu negativo. - Byron tomou a palavra.

— O quê?! - Katlen arregalou os olhos.

— Aquele cadáver, não era da Álissa. - o detetive fitou a mulher.

— Nem o segundo corpo. - Green complementou.

— Anne!!! - gritou.

   Anne desceu as escadas, ao ver que os detetives estavam lá, e também percebendo o semblante mais iluminado de sua mãe, a garota correu até eles.

3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora