Durante a madrugada, a detetive acordou após ter tido um pesadelo, ela ainda estava assustada não só pelo fato de ter ocorrido uma quase morte no dia anterior, mas também não se conformava que seu despertador ter lhe pregado uma peça à duas noites anteriores. A mulher se levanta e vai para a cozinha, verifica em um relógio que horas eram, para sua felicidade eram 5:47, ou seja, quase seu horário de se levantar.Na cozinha ela pega um copo de água e o vira por completo dentro de sua boca, em seguida sobe para seu quarto, adentra o banheiro que lá ficava, retira sua roupa de dormir e liga o chuveiro no morno, assim que sai seu corpo instantaneamente se arrepia por conta do frio que fazia, ela então se seca e vai para seu quarto, escolhendo suas peças de roupa para ir trabalhar.
Quando termina aquele ritual, ela se senta na beira de sua cama, ficando pensativa por algumas horas. A detetive desce as escadas, dá comida aos felinos, quando percebe que há chuva do lado de fora da casa. Sai com um guarda chuva até a homicídios, ela caminhava em passos acelerados para que não se molhasse, sua sorte era que morava a poucos quarteirões de seu trabalho.
Assim que pisa para dentro, ela deixa seu guarda chuva na recepção e continua andando até sua sala, adentra o local que não havia ninguém, apenas um sofá, uma mesa com um computador e duas cadeiras, um armário e um quadro. Se senta no sofá, enquanto pensa na noite anterior, o quase suicídio de Anne e o jantar frustado o qual tivera com o detetive.
Byron entra um pouco molhado, ele se aproxima da mulher, se senta ao seu lado, percebendo o quão distante estava sua mente, que ela nem se quer percebeu a presença de seu parceiro de caso.
- Bom dia, Hannah. Me parece distante, o que houve?
- Luian, você chegou! Estou bem, só pensando no dia de ontem. - ela sorri forçada para o homem.
- Temos um longo dia hoje. Sabe que devemos ir até o Jimmy, não sabe?
- Sim, eu sei. Estou me preparando psicologicamente para suas revelações. - ela esfrega seu próprio rosto.
O detetive se levanta, vai até o armário e abre uma gaveta, lá havia um documento, o qual havia as iniciais "AC" de Àlissa Chase. Ele abre o documento e retira uma ATA, ali haviam informações da jovem, que no momento não se sabia ao certo se estava morta ou desaparecida.
- Temos que ir atrás dele. - comenta o detetive.
- Sabe o endereço? - a detetive o olha aflita.
- Eu sei. - Lewis entra neste momento na sala. - e para a surpresa de vocês, ele mora em Venice, e por coincidência ou não, sua casa fica a menos de 500 metros da Venice Beach, uma casa amarela com a numeração 5112.
- Espera, esse não é o local onde nossa segunda vítima foi encontrada? - Green arregala os olhos.
- Exatamente. - sorri de canto. - ele é vizinho de Débora Males, mãe de Louise Males. Aliás, amanhã iremos até Santa Clarita, se quiserem, podem vir conosco.
- Santa Clarita? - Byron coça sua nuca.
- Condado onde Louise Males morava. Iremos tomar o depoimento do pai da jovem. Bom, mas agora acredito que vocês tem trabalho a fazer e eu também, então até mais. - Lewis sai da sala, deixando os detetives a sós.
Sem pensar duas vezes Green se levanta e vai até a porta, ela olha diretamente para Byron, sorri e da as costas, ele da os ombros e a segue. Já fora da homicídios, ambos adentram o veículo de Byron.
Seguem então para o local indicado. O trânsito estava calmo e pacífico, isso fez com que não passasse muito tempo até que os detetives chegassem no local pretendido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelho
Mystery / Thriller→ Vencedor do 1° lugar no concurso palavras douradas → Vencedor do 1° lugar no ConcursoFD → Vencedor do 2° lugar no concurso Estrela de Athena → Vencedor do 2° lugar no concurso Diamond Writers → Vencedor do 3° Lugar no Concurso Rosas&Cravos → Ven...