Cap. 25 - ※A morte do detetive※ [Penúltimo Capítulo]

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  A detetive estava sentada de frente para James Sullivan, o milionário empresário e também um dos suspeitos do desaparecimento de Álissa, até agora o principal. Ele havia ido até a homicídios de Los Angeles, falou para a Green que precisava conversar com a mesma e agora estavam em um restaurante.

    A feição do homem era esnobe, desde o primeiro segundo que o conheceu, ela desconfiava do mesmo, mesmo porque aquela conversa não havia a convencido.

— Certo, o que tem para me dizer? - ela levantou levemente a sobrancelha.

— Acho que sei quem matou essas garotas. - levou a boca um pedaço de bolo.

— Nem a polícia sabe. Como você saberia? - revirou os olhos.

— Deveria me sentir insultado. Mas eu não vim aqui para brigar. Como sabe, minha namorada está desaparecida e agora minha filha está sendo perseguida.

— O que?! Perseguida? - arregalou seus olhos azuis.

— Eu fiz um B.O. - limpou sua boca com um guardanapo. - vi uma Ferrari vermelha em frente a escola, e dentro dela estava um velho conhecido.

   A detetive apoiou suas mãos sobre a mesa. Aproximando seu rosto do suspeito.

— Ferrari vermelha? Conta-me mais sobre isso. - sua expressão era de curiosidade.

— Olha, minha eu e minha filha corremos perigo! Detetive, tem que fazer alguma coisa. Por favor.

— Primeiro, eu preciso saber o que aconteceu sr. Sullivan. - voltou seu corpo para trás.

   Por alguns instantes o homem ficou em silêncio, tinha receio de não ser levado a sério e assim acabar sendo morto.

— Tem cerca de dois anos que eu fechei negócio com um rico empresário. Ele era um cara muito estranho, ainda era jovem, sabe, diferente dos demais homens de negócio.

— Entendo. Mas por que acredita que ele esteja envolvido nisso?

— Ele e eu brigamos feio, por causa da Álissa... ele quis beija-lá a força.

— Isso tem quanto tempo? - a detetive estava um pouco assustada.

— Uns três meses. - se apoiou na cadeira.

— Ele ameaçou algum de vocês?

— Disse que eu iria me arrepender. E ontem, vi o carro dele estacionado em frente a escola da minha filha. Eu não deixei ela lá hoje, mandei para a casa da mãe. É mais seguro.

— Sim, eu concordo. Mas tem certeza que era o carro dele?

— Tenho, a ex namorada estava de pé conversando com ele. Ela estava tampando todo o rosto do sujeito, mas de resto, eu tenho certeza que era ela.

— Certo. Me diga o nome completo dos dois. Acredito que posso pedir um mandato para procurar ambos. Se algum deles estiver com Álissa, eu vou achar.

— Certo, seus nomes são August Owen e Mabel Morris.

    Green arregalou seus olhos e afastou-se bruscamente da mesa. A surpresa em ouvir aqueles dois nomes foi enorme. Agora tudo fazia sentido.

— Qual o endereço dele?

— Ele mora aqui. - escreveu em um papel e entregou para a ruiva, que o pegou e pôs no bolso.

— Eu vou voltar para a homicídios. Qualquer coisa me liga. - a detetive saiu apressada.

   Assim que pisou para dentro da homicídios, viu o detetive Byron, aparentemente ele também a procurava. Ambos estavam com uma expressão de medo. Foram a encontro do um outro.

3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora