A detetive estava sentada de frente para James Sullivan, o milionário empresário e também um dos suspeitos do desaparecimento de Álissa, até agora o principal. Ele havia ido até a homicídios de Los Angeles, falou para a Green que precisava conversar com a mesma e agora estavam em um restaurante.
A feição do homem era esnobe, desde o primeiro segundo que o conheceu, ela desconfiava do mesmo, mesmo porque aquela conversa não havia a convencido.
— Certo, o que tem para me dizer? - ela levantou levemente a sobrancelha.
— Acho que sei quem matou essas garotas. - levou a boca um pedaço de bolo.
— Nem a polícia sabe. Como você saberia? - revirou os olhos.
— Deveria me sentir insultado. Mas eu não vim aqui para brigar. Como sabe, minha namorada está desaparecida e agora minha filha está sendo perseguida.
— O que?! Perseguida? - arregalou seus olhos azuis.
— Eu fiz um B.O. - limpou sua boca com um guardanapo. - vi uma Ferrari vermelha em frente a escola, e dentro dela estava um velho conhecido.
A detetive apoiou suas mãos sobre a mesa. Aproximando seu rosto do suspeito.
— Ferrari vermelha? Conta-me mais sobre isso. - sua expressão era de curiosidade.
— Olha, minha eu e minha filha corremos perigo! Detetive, tem que fazer alguma coisa. Por favor.
— Primeiro, eu preciso saber o que aconteceu sr. Sullivan. - voltou seu corpo para trás.
Por alguns instantes o homem ficou em silêncio, tinha receio de não ser levado a sério e assim acabar sendo morto.
— Tem cerca de dois anos que eu fechei negócio com um rico empresário. Ele era um cara muito estranho, ainda era jovem, sabe, diferente dos demais homens de negócio.
— Entendo. Mas por que acredita que ele esteja envolvido nisso?
— Ele e eu brigamos feio, por causa da Álissa... ele quis beija-lá a força.
— Isso tem quanto tempo? - a detetive estava um pouco assustada.
— Uns três meses. - se apoiou na cadeira.
— Ele ameaçou algum de vocês?
— Disse que eu iria me arrepender. E ontem, vi o carro dele estacionado em frente a escola da minha filha. Eu não deixei ela lá hoje, mandei para a casa da mãe. É mais seguro.
— Sim, eu concordo. Mas tem certeza que era o carro dele?
— Tenho, a ex namorada estava de pé conversando com ele. Ela estava tampando todo o rosto do sujeito, mas de resto, eu tenho certeza que era ela.
— Certo. Me diga o nome completo dos dois. Acredito que posso pedir um mandato para procurar ambos. Se algum deles estiver com Álissa, eu vou achar.
— Certo, seus nomes são August Owen e Mabel Morris.
Green arregalou seus olhos e afastou-se bruscamente da mesa. A surpresa em ouvir aqueles dois nomes foi enorme. Agora tudo fazia sentido.
— Qual o endereço dele?
— Ele mora aqui. - escreveu em um papel e entregou para a ruiva, que o pegou e pôs no bolso.
— Eu vou voltar para a homicídios. Qualquer coisa me liga. - a detetive saiu apressada.
Assim que pisou para dentro da homicídios, viu o detetive Byron, aparentemente ele também a procurava. Ambos estavam com uma expressão de medo. Foram a encontro do um outro.
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3:00 A.M. - Quando o mar ficou vermelho
Mistério / Suspense→ Vencedor do 1° lugar no concurso palavras douradas → Vencedor do 1° lugar no ConcursoFD → Vencedor do 2° lugar no concurso Estrela de Athena → Vencedor do 2° lugar no concurso Diamond Writers → Vencedor do 3° Lugar no Concurso Rosas&Cravos → Ven...