moans [verkwan]

treze

Vernon encosta a sutilmente a porta, deixando o quarto. Eles andam três passos até a moradia de Seungkwan. O garoto lhe apresenta o quarto, como se este não conhecesse muito bem cada parte do lugar. Hansol fingia estar impressionado à primeira vista. Para ele, a única coisa que lhe chamara realmente a atenção fora a blusa de tecido fino e um pouco rasgada; Ela não tinha golas, deixava o pescoço e um pouco de seu ombro nus. Aquilo chamava a atenção de Hansol de uma maneira que nem mesmo ele conseguia explicar.

— Cuidado, digo... Eu acho que vi algum bicho quando me levantei. Você poderia dar uma checada?

— Quer que eu mate-o? — O loiro varre os olhos pelo quarto, saindo de seu transe.

— Eu não queria parecer um medroso, nem te incomodar à essa hora da noite. Mas precisei chamar algum conhecido que estivesse mais perto, é algo urgente. Eu odeio esses insetos. — O garoto parecia preocupado.

— Certo. — Ele caminha pelo quarto, muito largo por sinal. Afasta alguns móveis e aparelhos, à procura do animal.

— Muito obrigado, nem sei como agradecer. Mal consigo dormir, e ainda estas coisas acontecem.

— Mal consegue dormir?

Hansol continua procurando o pequeno invasor, porém diz aquilo numa alta entonação de voz. Ele realmente gostaria de entender toda a cena que vira naquele dia, era algo que não encaixava em sua cabeça. Ele estava desacordado, isto era fato, porém gemia e se contorcia em sua cama como quem havia sofrido uns oito orgasmos seguidos. De qualquer forma, ele não iria perguntar. Apenas tentaria juntar os fatos e chegar à uma conclusão, caso isto fosse possível em algum momento.

— Sim, eu quase não durmo. Acordo algumas vezes na noite, não me sentindo muito bem. — Seungkwan encara o chão. — Viu algo? Olhe perto dos livros.

— Tudo bem. — Hansol o obedece procurando algum sinal por ali. Aquilo tudo não saíra de sua cabeça. — Por quê acha que sente insônia?

— Não sei ao certo. No primeiro dia eu perdi algo muito importante, juro que estava bem ali. — Aponta para uma estante próxima e Hansol engole em seco. — Eu não entendo o que acontece, sempre eu vejo hematomas e arranhões novos quando acordo, meu corpo dói.

— Você deveria tratar disso. É algo sério, deve haver uma explicação.

Hansol coça a cabeça. "Onde está a porra do inseto?".

— Me desculpe te encher com os meus problemas, eu não tenho muito com quem falar esse tipo de coisa. Na verdade, eu nem sei por que te disse. — O mais velho dá de ombros.

— Não, eu gosto de... conversar. — Hansol dá um sorriso fraco, o encarando. — Me desculpe, eu virei todo este quarto e não há nada aqui. Você deixou a janela aberta, o que quer que seja, provavelmente já saiu.

— Sabe... Deve ter razão! Agora me sinto bem mais seguro. Muito obrigado, Vernon.

O outro une as sombrancelhas por um rápido segundo, não escondendo sua feição de espanto. Aquele garoto havia feito todo aquele drama para que fizesse um trabalho como este e simplesmente agradecer, dizendo que tudo estava bem agora?

— Eu que o digo, Seungkwan. Gosto de ajudar quando posso. Caso precise de algo, não se incomode em bater à minha porta. — Hansol sorri como um bobo apaixonado, escondendo as mãos.

— Tudo certo, tenha uma boa noite.

— O mesmo para ti.

O loiro confirma com a cabeça, caminhando até a porta. Seus pensamentos estavam à milhão, não estava acostumado em vê-lo tão de perto, tão intimamente... O havia convidado para entrar em seu quarto!

— Ei, Hansol. — Seungkwan o chama, incerto. Brinca com a ponta do pé, ao chão.

— Sim? — O outro se vira, com olhos curiosos.

— Não. — Pensa melhor. — Não é nada. Te vejo amanhã.

Vernon sorri como resposta, encostando a porta com cuidado para que não fizesse muito barulho. Já do lado de fora, inspira e expira, sussurrando todos os palavrões possíveis que aprendeu ao longo de sua vida. Aquilo só poderia ser mentira. Volta ao quarto.

— Meninos?

Ninguém responde, estavam realmente cansados pelo longo dia que se passou. Como há minutos atrás, o garoto deita em sua cama, preparando-se para dormir. Tinha os olhos pesados, e os fecha, ainda com os pensamentos presos no quarto ao lado. Por quê Seungkwan tinha de o deixar daquela forma?

Finalmente, cai no sono.

acharam que ia ter safadeza eh ne que eu sei (mas eu vou compensar no próximo eu prometo)

mano tinha uma barata aqui em casa eu fui matar e quebrei o cabo da vassoura no meio KKKKKKKK e a barata nao morreu

já já posto o próximo, to acabando de escrever. te amo tenham uma boa noite durmam com os anjinhos.