— Eu já disse que está tudo bem, pai. Foi só uma queda de pressão, eu estou ótimo para frequentar as aulas. Agora eu preciso ir, tenha um bom dia, e mande um beijo para a mãe.
Seungkwan diz próximo ao celular e finaliza a mensagem de voz, enviando ao pai. Se dirige ao espelho, encarando-se num olhar cansado. Sobre uma estante haviam algumas pastilhas, que o castanho ingere, não suportava o gosto de comprimidos na boca. Estes, conseguiram tê-lo feito dormir ao menos algumas horas na noite anterior. Ele pega o caderno e alguns pertences, deixando o quarto rapidamente, pronto para a primeira aula do dia.
Se depara com alguém, instantaneamente. Seus olhos se enchem e ele saúda o garoto, num sorriso pequeno.
— Bom dia, Hansol.
Ele parece se assustar, escondendo suas mãos, porém Seungkwan não havia reparado. Era muito bom vê-lo novamente; Era muito bom relembrar do que viveram na festa de Mingyu e até mesmo depois.
— Seungkwan! Oi! E-eu não esperava... — Tira seus fones de ouvido.
— Eu estou indo para a aula, é uma pena termos apenas uma matéria juntos. — O garoto continua a sorrir, encarando seus materiais. — Queria que tivéssemos mais oportunidades para conversarmos.
— Sim, sim, conversar. — ele diz atropelando as palavras. — Foi bom, d-digo... aquele dia.
— Foi sim. Está tudo bem com você?
— Está! Está, eu... Eu preciso ir... Voltar para o quarto. Minghao está esperando para... para... Tenha um bom dia. — Ele toca em seu ombro, concordando com a cabeça e entra ligeiramente para dentro do lugar.
Vernon suspira forte ao fechar a porta o mais rápido que poderia ter feito. Foi por tão pouco. O gravador ainda conectado em seu fone permanecia no bolso esquerdo, escondido. Como havia citado anteriormente, o chinês com olhar desconfiado estava no quarto. Acaba de terminar de arrumar o cabelo, virando-se para o amigo.
— O quê foi? Parece que viu o diabo.
— Não, eu estou bem. Só preciso de uma água.
— Então você deveria ter se dirigido ao bebedouro. Fale a verdade, americano. — Se aproxima. — Vamos, o quê tem no bolso?
— Nada demais, quer tirar a mão daqui?
— Não enquanto não me contar. Caso contrário irei tirar a mão e repousar ela bem na sua cara.
Hansol encara o relógio no criado-mudo. Ainda tinha tempo para enrolar Minghao com qualquer história fajuta.
— É um gravador de áudios, sim, só tem essa função. Gravar e ouvir. — Tira o aparelho do bolso, deixando em sua mão.
— Caralho, esse negócio é velho. — o loiro analisa, arregalando os olhos. — Isso aqui parece ter vindo dumas sete gerações da minha família. Se bobear devem ter áudios exclusivos da Primeira Guerra Mundial aqui; De rituais dos povos astecas; De dinossauros ou que mais vier...
— Não é tão velho... Tudo bem, talvez seja. Eu ganhei do meu avô se fazem alguns anos, ele é bem útil.
— É? E você grava o quê?
— Os gemidinhos de Boo Seungkwan. Ah... Uh! — a voz de Wonwoo aparece dentre as cobertas da beliche superior, os assustando-os.
— Mas que porra você está fazendo aí em cima? — ambos dizem juntos.
— Eu estou de ressaca, respeitem o meu momento.
— Um minuto... Tem gemidos gravados aqui? Por Deus! Quando foi que vocês transaram? Esse fim de semana? — ele começa a apertar radiante os botões no gravador, tentando fazê-lo funcionar.
— Pare com isso. — Vernon o toma de suas mãos. — Eu não sei do que vocês estão falando.
— Inclusive o bicho pega na metade do primeiro minuto já. Uma gritaria que só vendo, principalmente quando ele quase que começa a falar no minuto treze. — Wonwoo se enrola mais nos cobertores, apenas deixando o rosto descoberto; Tem seus olhos fechados por causa dos raios de luz do sol que entram pela janela. — E eles não transaram, não, isso não me parece verídico.
— Mas será que o bonito virou o meu próprio diário agora? Quem deixou você mexer nas minhas coisas? — As bochechas de Hansol começam a ficar vermelhas de raiva.
— Eu o vi por aí, meio perdido, e fiquei com vontade de ouvir, estava precisando atualizar minha playlist. Mas o quê eu encontrei foi bem melhor do que imaginava. — Solta uma risadinha sarcástica e pisca para o amigo.
— Eu vou sair daqui para não avançar no pescoço de alguém. Vem, Minghao?
— Deixe-me averiguar algo antes. — o chinês se inclina, olhando por debaixo das cobertas da cama e logo retornando. — Como havia imaginado. Jeon Wonwoo, se eu voltar para este quarto e você ainda estiver usando a minha cueca e as minhas meias, na minha cama...
— Tudo bem, amor, estude bem. Boa aula para quem vai, para quem fica, bons sonhos.
Os garotos deixam o quarto.
— Se acostume com o Wonwoo. Ele vem de uma família com mais filhos, então, está acostumado a usar as coisas compartilhadas dos irmãos. As vezes ele exagera, mas eu só irei resolver se matar. — Minghao ri descaradamente, apoiando-se no ombro do mais novo. Hansol concorda com a cabeça.
As primeiras aulas do dia passavam rápido para o garoto.
gentekkmmkkkkkkkkk
eu tava mais cedo na escola né vendo o jogo na aula de TCC dai um jogador da coréia fez a proeza de chutar a bola com as duas mãos no chão
dai o menino da minha sala "ta veno esse ai eh dançarino"
kkkkkkkkkkkkpra mim foi isto boa noite
ps: o jogo tava muito engraçado, eles n jogam NADA e isso foi o engraçado, nossa muito bem aproveitado cada segundo melhorou meu dia
VOCÊ ESTÁ LENDO
moans [verkwan]
Fanfictionhansol ouve barulhos estranhos durante a noite vindos do garoto do quarto ao lado, e os grava. © gowoons | 2018 | yaoi