vinte e um

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- Agora se preparem. - Jisoo volta, carregando uma bandeja com vários copos. - Um destes é a bebida mais forte da festa. Misturei cinco garrafas diferentes.

- Que seja o meu. Amém. - Soonyoung diz, se inclinando para pegar o seu copo.

- Mas você não era ateu?

Os meninos riem e começam a beber. Jun expreme os olhos, numa careta.

- Você abriu o tanque de qual carro?

- Parece que temos um vencedor. - um destes sorri.

Eles continuam em altos risos e brincadeiras; Jeonghan havia chegado e os cumprimenta numa saudação geral, pegando sua bebida e se sentando no colo de Soonyoung. Ele presta toda a sua atenção no celular, vendo as novas postagens em algumas redes sociais.

Ao longe, um garoto baixinho caminha com as mãos surradas nos bolsos. Ele parecia perdido; Todos os olhares do grupo param ali.

- O garoto deve estar com uma bela sede depois dessa secada, Jisoo.

- Vá se foder, Jeonghan.

Após as zoações daquele momento, eles notam que o garoto se aproximava com dificuldade. Sorri, os saudando.

- Eu estava procurando o Hansol, vocês o conhecem?

- Não conheço não, você conhece Hong Jisoo? - Soonyoung mantém um tom de deboche.

- Eu não.

- Tem certeza que não o conhece? Hong Jisoo, vinte e um anos, turma A do terceiro semestre de Custos, Processos e Operações Contábeis...

- Quem é você, afinal? - Jeonghan o encara.

- Eu? Ah, me desculpe. Sou o Jihoon. Foi meio difícil achar essa casa, hein? - o de cabelos claros se senta, observando ao redor.

Os meninos lhe oferecem uma bebida, e Jihoon prefere um energético dali perto. Não frequentava tantas festas, mas ele tinha uma facilidade extrema para fazer amizades. Era como, se num minuto, conhecesse todos do local. Talvez não tenha sido uma má ideia deixar um pouco sua "cidadezinha" suburbana de lado para poder respirar novos ares da capital. Havia gostado daquele grupo, porém olhava constantemente ao seu redor à procura do melhor amigo. Pelo que o conhecia, deveria estar metido em alguma confusão.

- Eu já volto. - o chinês se levanta, puxando para cima a manga das camisas.

- Aonde vai?

- Não te interessa.

Junhui caminha esbarrando em algumas pessoas, e como eram conhecidas, não procura iniciar nenhuma briga. Estavam quase desmaiando de tão bêbados, tenta imaginar como iriam voltar para a casa. Ele passa pela sala e vê o banheiro aberto, no corredor. Entra, aguardando, enquanto fixa seu olhos ao espelho, penteando os fios de cabelo com os dedos.

Parece que alguém entendeu o recado.

- O meu homem está tão lindo hoje.

- O meu homem está tão lindo hoje. - repete, sorrindo para Minghao, que entrava e fechava a porta do banheiro. - Olhe para esta gargantilha, amor, às vezes sinto vontade de lhe dar uns tapas.

- Eu também sinto vontade de lhe dar alguns tapas, uh? - o loiro abraça sua cintura, fixando os seus olhares.

Eles ficam em silêncio; após o tal passar, Jun finalmente sacia sua vontade.

- Venha cá.

Ele puxa-o pela nuca, começando um beijo selvagem e com toda a pressa que havia sido arrastada por aquelas horas. Segura Minghao, abrindo suas pernas que se cruzam pelo seu tronco o traz até a pia do lugar. Deixa o namorado sentado sem perder um segundo do beijo, que prolongara-se até que o ar lhes faltasse.

moans [verkwan]Onde histórias criam vida. Descubra agora