quinze

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— Porra, quer fazer silêncio? Tem pessoas tentando estudar!

Jeonghan bate à porta com força. "Não é possível que ninguém esteja me ouvindo." Justo no dia em que ele resolve matar aula para revisar somente as matérias que desejava, alguém decide transar no quarto da frente.

— Seungkwan? Que porra, Seungkwan, abre esta merda!

O garoto de cabelos claros, suspira, se apoiando na parede. A esmurra, voltando para seu quarto para pegar seu celular. Assim que o acha, não para de murmurar sozinho até que o número desejado atendesse a ligação.

— Seungkwan, quer me dizer o quê está acontecendo aqui?

— Jeonghan? Você está me atrapalhando agora.

— É, é claro que estou. Não sei de quem é este quarto, mas faça menos barulho você e seu amiguinho.

Desliga o aparelho, irado. Volta para o seu quarto, batendo a porta com força. Jeonghan e Seungkwan eram amigos desde muito pequenos, e o loiro sempre sentiu algo a mais por ele. A barreira da amizade fora algo que o atrapalhava constantemente, e ainda por cima era ridículo ter de lidar com aquele tipo de situação hoje em dia. Estava certo de que descobriria o infeliz que estava se relacionando com o castanho.

Jeonghan se joga em sua cama, porém os barulhos não terminavam. Ele seleciona alguma música no iPod, ajustando os fones e colocando-a no último volume. Só poderiam estar de brincadeira.

A professora de ética que lecionava para os alunos do primeiro semestre, respondia algumas dúvidas da turma. Seungkwan desliga seu celular, com um ponto de interrogação em sua testa.

— Ei, o quê foi?

— Nada, Mingyu. Apenas o Jeonghan... O cara está maluco.

— Maluco? — o moreno ri, procurando alguém que tivesse escutado. — Maluco ele sempre foi, nós todos sabemos disso. Qual é a da vez?

— O quê aconteceu? — Soonyoung fecha seu livro, se inclinando para saber.

— Esquece, eu nem entendi direito. Mais tarde tirarei a limpo. — Seungkwan suspira e procura sua caneta azul sobre a mesa.

— Tudo bem então. — Mingyu dá de ombros.

Jisoo já havia terminado seus exercícios há alguns minutos e varre os olhos pela sala. Se delícia com o que encontra.

— Garotos, prestem atenção aqui. Mingyu, olhe para trás agora. — diz, segurando o riso.

Os garotos do grupo se voltaram para Jisoo e depois seguiram o olhar para onde ele havia informado. Mingyu faz o mesmo. Era Wonwoo, que o encarava quase que num transe infinito. Apoiava seu rosto sobre a mão, analisando cada traço de Mingyu. Se assusta quando todos percebem isso, desviando o olhar e fingindo desinteresse. Todos os garotos riem, menos o moreno.

— Parem com essa porra.

— Mas não viu a cara de apaixonado dele?

— Acho que você deveria ir lá dar um beijinho nele. — Soonyoung ri.

— Apenas parem. — Mingyu se ajeita em sua carteira, voltando a escrever em seu caderno.

Eles começam a fazer "biquinhos" e soltar mais piadas quanto à isto. Na cadeira próxima à porta, Junhui bufa de tédio e repulsa.

— Idiotas.

Seu celular vibra e se certifica uma última vez de que a professora não havia visto. O desbloqueia e vê as novas mensagens. Uma destas, de seu pai. Fecha os olhos de raiva ao clicar sobre ela.

[10:23 a.m.] Pai: Junhui, precisamos conversar o quanto antes. Irei até o colégio no seu intervalo, e torça para que tudo o que me foi passado seja mentira.

"Ótimo."

O quê foi? — Minghao lhe pergunta, da cadeira ao lado.

— Nada de importante. — lhe dá um sorrisinho, apertando seu nariz. O outro também sorri, apaixonado.

A aula prossegue seu curso normal. Em algum lugar próximo dali, Hansol dá algumas batidas na porta de sua sala. Aguarda ser atendido, enquanto arruma suas roupas.

— Próxima aula, senhor atrasado.

— Me desculpe professor, eu apenas...

— Próxima aula. — ele repete e a porta se fecha. Maravilhoso.

Hansol sussurra algum palavrão enquanto procura o banco mais próximo para se sentar. Ali, havia um outro garoto, de cabelos platinados, que o observa de canto.

— Com licença.

— Toda.

Ambos permanecem em silêncio, sem se moverem dali. Vernon se encosta na parede, fechando os olhos. Seu dilema do dia se resumia agora em qual roupa vestiria para a festa de Mingyu, na noite seguinte. Não entendia nada dessas roupas da moda, nem ao menos tinha dinheiro de sobra. Certamente inventaria uma gripe para fingir aos garotos que não iria à festa.

— Você deveria estar em aula, não é?

— E você também.

— Errado. — o garoto sorri de canto e lhe mostra um crachá. — Não estou dando bronca, apenas acho estranho cabularem assim logo na primeira semana.

Hansol checa seu crachá, onde havia a foto do garoto, acompanhada pelos escritos Choi Seungcheol - Estagiário.

Seungcheol, hã? Espero que não pegue muito no meu pé.

— Por enquanto não, mas depois que morrer eu não lhe prometo nada. — sorri, de maneira doce.

O sinal toca, assustando-os. Eles riem, e Hansol se levanta.

— Bom, tenho que ir.

— Vá. Te vejo por aí. — diz tímido, ao olhá-lo.

— É. Sim, é.

Vernon sai dali o mais rápido que pode, escondendo seu rosto. Como alguém conseguia ser tão bonito e amigável ao mesmo tempo?

viciada em atualizar moans

mano é sério eu larguei meus estudos em casa nas matérias treta da escola, larguei meus estudos de japonês e só consigo pensar que não vou sossegar até postar os capítulos da festa.

gente! quero fazer um grupo de whatsapp pros leitores de moans, vocês gostariam? caso sim, deixem o número de vocês aqui embaixo!

na verdade eu nem sei como rola esses grupos para fanfic, quais os assuntos, mas eu to seguindo o baile

muito obrigada de novo, minhas aulas vão começar e eu vou estar bastante atarefada então a partir da semana que vem talvez eu diminua (postando umas três vezes por semana no máximo). próximo capítulo sai amanhã se deus quiser.

moans [verkwan]Onde histórias criam vida. Descubra agora