onze

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Os dois garotos continuam a travar uma disputa de velocidade, onde os corredores da Faculdade os protagonizam. Não satisfeitos, sem que nenhum guarda perceba, eles se encaminham por atalhos e lugares que não chamam muito a atenção, descobertos no momento do calor da emoção.

— É melhor não correr muito, americano.

— Estou morrendo de medo.

Embora Wonwoo continue à provocá-lo na corrida, Hansol permanece em silêncio a fim de que não seja descoberto. O garoto chega até a área coberta das piscinas, se espreitando em alguns corredores. Está atento, mantendo baixa a sua respiração.

— Não tente se esconder, Hansol.

Após dizer aquilo em alto e claro tom, Wonwoo se desequilibra e cai na parte ainda úmida do chão. Grita. Hansol percebe a possível trapaça e falta de criatividade do amigo em ter feito uma tentativa tão baixa. Se aproxima, desconfiado, porém finge a preocupação.

— O quê houve, Wonwoo?

— O meu tornozelo, eu cai por cima dele. Está doendo, porra, ao menos me ajude a me levantar. — Sua feição demonstra explícita dor.

— Tudo bem. Mas neste caso, ao menos tente nadar com o outro.

Hansol o empurra violentamente contra as águas da grande piscina. Ri baixo, numa rápida corrida para onde haviam vindo. "Tente me alcançar agora, palhaço!", O loiro encosta-se na parede próxima aos degraus da escada. Encara a piscina, que já não tem movimento. Caralho.

No dormitório, Minghao solta sorrisos que não conseguia guardar para si no meio de outro beijo apaixonado em Junhui. Ele termina de retirar do garoto a sua última peça de roupa que faltava, cruzando suas pernas nuas nele.

— Minghao... vamos parar por aqui. Eu apenas vim te ver.

— Não, não, não. Fique mais um pouco.

O loiro trazia o beijo para o pescoço do mais velho, onde chupava e lambia com vontade a região. Jun fazia esforços para não se deixar levar demais, afinal, não tardaria até que fossem feitas as vistorias de quartos. Também, tinha de fazer algumas ligações ao seu pai o quanto antes. O namorado arranhava e beijava seu peito prazerosamente.

— Amor, estou falando sério. Não tenho tempo agora. — Estende um dos braços à procurar suas roupas em qualquer canto perto dali.

— Mas Jun...

Minghao faz com que Junhui vacile, onde o quadril do moreno desce chocando-se imediatamente contra o seu. Sorri de ponta à ponta, soltando um pequeno gemido ao sentir ambos os membros se tocarem. Um alarme baixo toca no celular do namorado.

— Eu tenho que ir. — Jun o escuta, tentando se esquivar, num selar rápido de lábios.

— Você não pode ir agora. Fique e...

Assim que Minghao tenta impedir que saia, o outro aperta forte seu braço o fixando na cama.

— Já falei que não posso, porra. Amor, está tão difícil de entender?

— J-jun... — Ele apertava tão forte que os músculos protestavam, e a coloração da pele no local, mudava.

— Que diabos está acontecendo aqui?

Ambos voltam seus olhos rapidamente até a porta, usando alguns lençóis para se cobrirem. Era um homem alto com um cartão de funcionário do local, completamente surpreso e carregando uma expressão repulsiva para o casal. Se prontifica a fechar com cuidado a porta do dormitório.

moans [verkwan]Onde histórias criam vida. Descubra agora