vinte e quatro

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Hansol finalmente chega ao quarto número cinquenta e sete do hotel, amparando Wonwoo em todo o caminho. O garoto resmungava palavras sem sentido durante o trajeto, precisando parar próximo à uma folhagem para vomitar o que contorcia-se em seu estômago.

- Falei para você que é o quarto cinco mil e sete... É o que está escrito no documento.

- A folha que você me deu está o número cinquenta e sete, Wonwoo, agora vamos apenas entrar.

- Você está invadindo o quarto dos outros. - grunhi, entrando com uma carranca assim que o loiro abria a porta.

Vernon suspira cansado, sentando o amigo no espaçoso sofá branco. Onde estaria Minghao?

Varre os olhos por todo o quarto, podendo notar outros cômodos. Nunca imaginara entrar num lugar tão luxuoso, eles deveriam pagar uma fortuna. Estava muito preocupado em deixar Wonwoo fazer alguma merda, porém o moreno até que era um bêbado calmo e de companhia agradável; Conversa consigo mesmo, numa discussão sustentada por diversos argumentos que não faziam o menor sentido. Após alguns minutos, o interfone toca e eles liberam a entrada de mais duas pessoas que a requisitaram na portaria.

Hansol se assusta ao ouvir vozes altas próximas dali, e deixa o quarto, encontrando seus donos a caminho.

- Eu apenas não quero que fique arrumando brigas desnecessárias, você viu o que fez?

- Vá à merda, Minghao, eu te fiz um favor. Será que não percebeu como aquela gente te tratou? Você não sabe se defender, e eu preciso fazer isso por você.

- Não sabe do que está falando. - o loiro caminha, guiando rapidamente o namorado. Vê Hansol na porta do quarto, numa feição de alívio. - Me ajude aqui com esse cabeça-dura, vamos precisar de bastante gelo para o inchaço que ficou.

O amigo prontamente o ajuda, apoiando Jun em si, que reclama durante o trajeto. Estavam todos exaustos. Wonwoo aguarda a sua volta, observando com olhos curiosos a porta. Sorri ao reconhecer todos os rostos.

Junhui e Minghao se assentam no sofá, o loiro fizera uma xícara de chá bem quente para o encrenqueiro. Ele tenta se acostumar com a temperatura, assoprando algumas vezes o líquido, e o chinês encara cada pequeno detalhe seu.

- Vá com cuidado, você cortou o lábio. Amor, por quê fez aquilo?

Ele revira os olhos, voltando a beber. Minghao coloca meias de Wonwoo, que achou no guarda-roupa, em seus pés pois julgara estar muito frio. Ele agradece adormecendo ali mesmo, ao se deitarem abraçados.

Wonwoo luta de todos os métodos para não tomar a ducha fria que o amigo estava preparado a dar, e obtém sucesso. Vernon desiste e o arrasta até uma das camas, o ajudando a colocar a roupa de dormir.

- Liga a televisão, quero ver desenho.

- Você deveria dormir, Wonwoo.

- Eu quero ver desenho. - fala baixo, porém bravo.

- Tudo bem, tudo bem.

Ele não sabia ao certo que diabos o moreno gostaria de assistir, então deixa o controle remoto por perto, para que escolhesse dentre suas opções. Fica feliz, aumentando o volume consideravelmente.

Hansol fecha com cuidado a porta do quarto, caminhando pela pequena sala. Sorri ao observar o casal de garotos, tornando seus passos vagarosos até a saída.

- Hansol?- a voz fina da qual já estava bem acostumado, o chama. Ele diz um palavrão, sem sonoridade.

- Sim?

- Aonde você vai? Nós chegamos a pouco tempo.

- E-eu preciso tomar um ar. - Gira a maçaneta.

- Não minta pra mim. - Minghao boceja. - Apenas cuidado com o que faz, ligue caso precise.

- Obrigado. - Ele confirma com a cabeça, deixando o quarto.

A rua não estava muito diferente de como era há pouco mais de meia hora atrás. Não havia pessoas, pouquíssimos carros, sem forte iluminação; Mesmo que estivesse tudo indo dentro dos conformes para o seu fim de noite, algo ainda o intrigava.

Onde você está?

Ele disca uma sessão de números familiares, que o celular automaticamente lhe sugere um nome. Jihoon.

- Alô? Jihoon, está aí?

- Estou, estou sim. Eu já ia te ligar, preciso de um lugar para dormir hoje. Salva nessa?

- Claro, irmão. Eu já te passo o endereço certo. Mas, como está aí? D-digo, você ainda está na festa de Mingyu? - Hansol caminhava, observando bem ao seu redor.

- Não, estou num barzinho próximo com alguns meninos. Aquela festa deu ruim, o som da ambulância estava ensurdecedor... Por Deus, Soonyoung! - ouve-se risadas do outro lado da linha.

- Ambulância? Ambulância, você disse ambulância? Jihoon me responda, como assim? Alguém...?

- Foi um garoto que bebeu além da conta, o cara desmaiou. Disseram também que tava pegando todos, mas eu não vi nada. E depois disso, geral se mandou.

- Quem era? Você viu?

- Não, eu não vi. Vai me passar o endereço ou não, Hansol? Já estou começando a ficar impaciente. - finge uma voz irritada.

- Tudo bem, irei digitar. Tchau.

Ele desliga, encarando o celular. Só poderia ser brincadeira.

depois eu beto carreiro desculpa se eu detalhei pouco enfim ne faz parte

fElIz cUmPlEañOs mEuS

n

o caso foi ontem ne mas entendemos

moans [verkwan]Onde histórias criam vida. Descubra agora