Capítulo XI

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Um curtinho pra vocês gente linda... É curtinho mas vai ter continuação amanhã já viu? Boa leitura!!

3h29.
Acabo de ter um pesadelo.

Ele vinha em minha direção, tinha uma faca na mão, e eu gritava pra ele se afastar, mas minha voz não saía.

"Você é minha, Grace." Ele dizia, se aproximando cada vez mais.

Eu estou encostada na parede, vestida de branco. Um curto vestido branco, que me deixava mais exposta do que eu gostaria.

"Eu te amo, Grace." Ele dizia em tom de obsessão. Nenhuma palavra poderia descrever melhor aquele homem. Obsessivo. Então ele chega perto, e passeia com a faca na minha pele. Eu imploro pra que ele se afaste, quando sinto sua mão...

Acordo assustada. E num subto, me levanto. Sento na cama, chorando, com os braços apoiados sobre as pernas e as mãos na cabeça. De novo, aquele homem me perseguia.

Minha garganta está seca, preciso de água. Desde meus 13 anos, criei o hábito de virar a chave mais de uma volta, ao trancar a porta. Eu acreditava que aquilo me daria proteção. E eu precisava de proteção.

Tenho uma cozinha pequena, mas nela há tudo que é necessário pra se cozinhar bem. Ainda assim, sou péssima. Fico olhando pela janela enquanto bebo água. Há apenas uma luz acesa naquela região. Algum trabalhador já se arrumando pra ir varrer as ruas ou fazer pão? Alguém passando mal? Amigas dando uma festa do pijama? Amigos virando a madrugada jogando videogame? Ou alguém que teve um pesadelo e precisa de água?

Não passa cinco minutos e estou na cama. Não consigo esquecer aquele pesadelo. Talvez Michael tenha razão. O mais importante pode não ser o desfecho, mas sim as circunstâncias que levaram àquilo. Se é assim, eu tive culpa.

Se as estrelas falassem (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora