50- "Duelo de Titãs."

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- Temos um problema.- Kate dispara ao entrar na sala da Halcyon.
- Scottie sumiu.- Despreocupado Solomom a responde.
- Você já sabe. O que faremos?- A loira o pergunta.
- Nada. Não faremos nada Kate.- Prossegue.
- O que houve?- Aram pergunta, sua curiosidade falara mais alto.
- Não é da sua conta, continue jogando paciência no computador.- Com grosseria Solomon rebate.
- Tudo bem, ele é aliado. Scottie some quando... Sente-se ameaçada, confusa, triste, enfim ela some, precisa de um tempo pra ela, entende?!- Kate o explica.
- Podemos encontra-la usando a rede artax.- Aram sugere.
- Não precisa. Deixaremos ela quieta. Quando for o momento ela voltará.- Kate fala.

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- Olá chapeuzinho.- Sussurra no ouvido de Ruby com suas mãos cobrindo os olhos da ruiva.
Surpresa, assustada, Ruby nada diz, apenas retira as mãos de Ricardo.
- Achei que já estivesse morto.- Confessa a moça com raiva.
- Achou errado.- Ricardo joga-se ao lado de Ruby.
- O que você quer? Não quero você por perto.- A ruiva continha destilando seu ódio.
- O que sempre quis de você, seus serviços.- Sorri com sarcasmo.
- O.. O que? Vá pro inferno.- Ela tenta deixar o local.
- Parece que terei de refrescar sua memória.- Com grosseria ele a puxa pelo braço.
- Soldado ativado.- Sussurra no ouvido de Ruby. Em seguida ela fecha seus olhos e em um instante os abre. Sua expressão havia mudado, ela o olha em cumplicidade.
- Soldado pronto para missão.- Com voz firme ela fala.
- Ótimo, vamos ao que interessa. Quero a localização de Scottie. Já tive a confirmação que ela não esta na cidade. Quero saber onde ela se encontra.- Com os braços apoiados sobre a mesa ele começa a dar instruções.
- Como farei isso? – Ela questiona.
- Aram, use Aram, ele é um idiota. Use o seu charme, seu talento, não importa, consiga tal informação. O endereço e demais informações sobre Aram estão no seu email.- Ele continua.
- Sim, senhor.- Ela assente.
- E não preciso dizer que quero essa informação o mais rápido possível. Estarei o tempo todo c você.- Entrega-lhe um comunicador.
Após todas as instruções, Ruby levanta-se e segue para fora do local.
- Um café, por favor.- Despreocupado, Ricardo continua no local.

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" All through the night. I'll be awake and I'll be with you. All through the night, this precious time When time is new. Oh! All through the night today, knowing that we feel the same without saying."
Scottie seguia tranquilamente pela estrada, a paisagem era de fato de tirar o fôlego. As árvores espalhadas pela estrada, as montanhas sendo vistas ao longe, a música no carro, era exatamente o que Susan precisava. Sua vida estava uma bagunça, seu filho tão esperado aparecera e mesmo assim ela não poderia comemorar. Sua saída imediata fora fugir, precisava desse tempo sozinha para refletir, estava caminho de uma de suas propriedades.
- All through the night...- Canta calmamente seguindo a canção.
Não demora muito a chegar, visto que a estrada era de excelente qualidade.
- Há séculos não venho aqui. Petrópolis. Parece que combinou com o meu humor, quanta neblina.- Ela para e observa o local. Em seguida volta sua atenção a sua bagagem no carro, pegando-a a seguindo para dentro. O local estava bem conservado, Susan descobre os móveis, desfila pelo lugar tentando lembrar a ultima vez que estivera ali. Difícil lembrar.  Respira fundo como se buscasse em cada suspiro a paz que tanto necessita. Era uma casa bem luxuosa apesar do aspecto rústico. Móveis sob medidas, estofados de couro, uma cozinha bem planejada e como destaque uma bela lareira compunham o local.
O aposento principal era igualmente luxuoso. Scottie acomoda sua bagagem e segue para a enorme janela de vidro a sua frente. Era possível ver o lago, algo que a fazia querer ler. Logo acomoda-se a beira da janela com seu livro em mãos.

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- Finalmente.- Suspira Ruby ao ver Aram sair da Halcyon.
O rapaz andava em direção ao estacionamento, voltando logo após com sua bicicleta. Assim que inicia suas pedalas, Ruby surge em sua frente causando uma colisão.
- Você esta bem?- levantando-se depressa ele questiona.
- Não olha por onde anda?- Ela está ainda caída.
- Você surgiu do nada. Machucou-se?- Pergunta tentando levanta-la.
- Torci o pé. Pode me ajudar?- Estende uma mão ao rapaz.
- Seu cotovelo esta sangrando. Farei um curativo.- Assim que a levanta ele percebe.
- Anda com um kit de primeiros socorros no bolso?- Ela ironiza.
- Trabalho aqui, vamos a minha sala.- Ele afirma, Ruby assente com a cabeça.
Logo adentram a sala de Aram que a coloca em um poltrona.
- Não saia daqui, procurarei um kit e já volto.- Ele fala e sai a procura do kit de primeiros socorros.
- Obrigada.- Afirma. Ao notar que está só no recinto, sua missão se inicia.
- Senhor.- Ruby fala com Ricardo através do comunicador.
- Finalmente. Acesse a rede artax. Encontre Scottie.- Ele ordena.
- Senha?- Ela pergunta.
- Picles, Aram é um idiota.- Ele afirma e sorri em seguida.
Poucos minutos se passam e Ruby continua navegando pela rede quando encontra a exata localização de Scottie.
- Senhor, acabo de enviar a localização do alvo.- Ruby informa.
- Boa menina. Soldado adormecido.- Ele dá ênfase em suas ultimas palavras e encerra a ligação.
Ruby novamente fecha seus olhos. Quando os abre percebe estar em um local desconhecido. Assusta-se. Aram retorna a sala com uma caixa em mãos.
- Achei.- Sorri o Harcker.
- Quem... Quem é você? Eu preciso sair daqui.- Assustada ela segue para a porta e corre em direção a saída, Aram tenta alcança-la mas logo a perde de vista.
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Já era noite, a neblina tomara por completo a visão. Scottie esta aconchegada em um sofá na varanda, a lua estava linda refletida sobre o lago. O barulho da natureza era tão anestésico para ela. Conseguia de fato agora raciocinar. Sua vida como Eve vem à tona. A saudade do seu marido também. Algumas lagrimas caem. Ela folheia um dos presentes que Gold dera a ela há muitos anos.
- " A vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas?"- Ler com emoção um trecho do livro como se houvesse sido escrito para ela. Porém sua reflexão cessa quando ouve um barulho no andar inferior.
Alarmada pelo possível perigo ela corre até sua mala e retira uma pistola, descendo as escadas logo após. A sala esta limpa, nada anormal, ela continua desfilando pelo cômodo. Adentra a sala de jantar que era interligada a cozinha. Quando avista Ricardo sentado elegantemente com uma maçã em uma mão e uma arma em outra.
- O...O que faz aqui?- Ela gagueja ao vê-lo. Seus olhos enchem-se e ela se aproxima abaixando a arma.
- Eu não faria isso se fosse você.- Ele a olha sério. Levanta-se e desfila pelo cômodo.
- Bela casa, pena que não conseguirão vende-la, pois aqui será cena de um crime.- Ironiza o rapaz. Susan apenas o olha, sabia bem sobre o que ele falava.
- Veio me matar. Sabe que não pode me ferir.- Enxuga as lágrimas que insistem em cair.
- Por que?- Aponta a arma para ela.
- Por que compartilhamos algo? Por que sentimos algo um pelo outro? Você não se importou com isso quando mandou seu capacho me espancar. Olhe pra mim, olhe como estou.- Ele grita e mostra a ela os vários hematomas em seu rosto.
- Isso acabará aqui.- Continua com sua arma apontada.
Susan aproxima-se com sua arma abaixada.
- Não se aproxime.  Eu disse para não se aproximar.- Ele grita, mas Scottie esta cada vez mais perto, seus olhos esbanjavam carinho e culpa. Ela segura a mão de Ricardo jogando para longe a arma. O rapaz tremia, seu descontrole era visível.
- Eu sinto muito pelo que houve. Deus sabe como eu sinto.- Em meio ao choro ela balbucia algumas palavras.
- Eu também sinto.- Ricardo faz a linda bom moço, mas ao perceber Scottie distraída parte para cima dela. Ele a prende entre seus braços. A pistola de Susan fora jogada para longe. Scottie tenta libertar-se mas não consegue. O rapaz estava prendendo com força seus braços. Era possível sentir a respiração de Ricardo atrás dela.
- Você me usou, me fez sentir algo por  você. Pra quê? Pra tentar me matar depois?- Descontrolado ele inicia uma série de acusações.
- Você dizia que se sentia confortável comigo, que tínhamos uma conexão. Você me enganou.- Continua suas insanidades.
- Não, nada disso foi mentira. E depois do que eu descobri sei que estamos mais ligados que nunca. Por favor recue.- Ela tenta em vão acalma-lo.
- Nada do que disser me fará mudar de ideia. Então não perca seu tempo.- Ele aperta com mais força os braços de Susan contra si.
- Por favor recue.- Ela implora chorando.
Percebendo que Ricardo estava determinado ela profere golpes no rapaz, conseguindo se soltar. Ele parte para cima dela tentando atingi-la, Susan no entanto apenas evita o contato, mas Ricardo insiste, fazendo Scottie atacar, ela o atinge com socos no rosto e com chutes no abdômen o fazendo cair.
- Eu não... Eu não queria fazer isso.- O vendo com dor no chão, ela gagueja.
- Você não pode me ferir mais do que já fez. – Ele dispara ainda caído com as mãos no abdômen.
- Você não sabe o que diz. Por favor acalme-se.- Ela anda pela local visivelmente abalada, as lágrimas estavam de volta. Ela recolhe sua arma do chão.
- Eu vou acabar com você, Scottie.- Ele a ameaça.
Ricardo estava fora de si, seu rosto expressava um misto de ódio e tristeza. Ele estava disposto a fazer o que prometera.
- Atireeee. Acabe com isso.- Ele grita para ela que sem reação aponta a arma para ele como precaução.
- Pare, por favor.- Ela o implora, suas mãos estão trêmulas e sua visão embaçada pelas lágrimas.
- Se você não atirar eu tomarei essa arma de você e farei isso.- Ele ameaça levantando-se.
O amor maternal falara mais alto, Susan joga o revólver para longe, como sinal de rendição.
- É isso mesmo que você quer?- Com voz de choro ela pergunta.
- É o que eu mais quero.- Ele afirma colocando-se de pé.
- Mesmo com o que eu tenho a lhe dizer?- Ela o olha.
- Já disse que nada me faria mudar de idéia. Não Caio mais em seus truques.- Ricardo apoia-se em um móvel.
Assim que se recupera parte para cima de Scottie que esta com a cabeça baixa limpando o rosto.
- Eu avisei para me matar quando teve a chance.- Com as mãos em volta do pescoço de Susan ele fala.
Ela tenta livrar-se, mas já não tinha mais forças. Ricardo jogara seu corpo em cima dela dificultando ainda mais uma fuga.
- Você... É meu fi...filho.- Quase como uma sussurro ela dispara.
- Você faria tudo para se safar agora. Somos iguais Scottie.- Ele continua apertando o pescoço da mulher.
- Você é o Chris... O meu... Fi...filho.- Ela fala.
Neste momento os olhares se cruzaram, Ricardo pode perceber que Scottie falara a verdade. Suas mãos permaneceram em seu pescoço, porém não apertavam mais. As forças do rapaz se esvaíram.
- Você é Chris.. Christopher Hargrave.- Recuperando o fôlego ela afirma olhando para ele.
-  Não posso s... Não posso ser.- Ele se afasta e anda desnorteado pelo recinto.
- A nossa ligação. A cumplicidade desde sempre. Você lembra o seu pai. – Ela continua falando parando atrás dele.
- Não fala do meu paiiiiiii.- Ele grita e a segura com força pelo braço.
- Você estava aqui esse tempo todo. Desde quando sabe disso? Por que não procurou? Você não se importa.- Ele continua irado.
- Está recente.- Ela afirma assustada por estar novamente a mercê da força de Ricardo.
- Eu cresci sem mãe, fugindo de lar em lar. Todas as noites eu sonhava em ter uma mãe. Alguém que estivesse lá por mim. Eu me tornei um monstro. Você me tornou um monstro. Onde você estava quando eu fugi da primeira família adotiva que me espancava? Quando fiquei na rua até voltar ao sistema. Eu matei muitas pessoas por você. Por ele, pelo meu pai. – Ele despeja toda a sua dor aos prantos.
- Eu estou morta há 17 anos. Isso o que está sentido eu também senti. Eu não parei um segundo de procurar por você. Meu menino, meu Chris, mas... Eu não conseguir chegar a tempo. Você acha que eu não lembro?- Susan também faz suas revelações.
- 08 de agosto de 1992. Eu repito essa data desde que você se foi naquela praia. Naquela maldita praia.- Scottie continua.
Ricardo a olha e chora, em um ápice de fúria quebra todos os moveis que enxerga em sua frente.
- Eu matei, eu fiz o que fiz por vocês. Por vocês. Eu ataquei a família real. Destruí o castelo.- Ele continua gritando.
- Eu também errei. Quando perdi a esperança em te encontrar eu foquei no que me manteria viva, vingança.- Ela confessa.
- Não precisamos mais agir assim....- Scottie se aproxima.
- Podemos viver agora em diante, juntos. Chris. – De frente para Ricardo ela fala pegando em seu rosto.
- Me chame de Ricardo.- Ele a olha confuso. Crescendo só, o rapaz aprendera a não confiar nas pessoas.
- Por favor. Me deixe entrar na sua vida. Eu sei que sente algo por mim. Eu estou aqui por você e para você.- Ela fala com carinho. Seu amor materno tomara por completo seu coração. Sentia-se viva outra vez.
Ricardo a olha, seu maior sonho havia se realizado. Ele a olha com amor, percebe-se uma olhar perdido que suplica por cuidados, por amor o que não tivera em toda sua vida.
Seu coração diz sim a proposta de Scottie, mas sua mente insiste em continuar o que começou e a não confiar na mulher em sua frente.
Ele aproxima seu rosto e deposita na testa de Susan um beijo com amor.
- Não posso.- Afasta-se em seguida. Recolhe do chão sua arma. A olha mais uma vez e se retira da casa. Deixando Scottie desolada sozinha.
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- Eu preciso achá-la, eu preciso achá-la...- Essas três palavras rondavam o pensamento da Srt. Bertuzzo e a consumia.
Assim que entregara suas anotações para Emma a moça seguia em busca de sua amada, mesmo sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo ela seguiu em frente em sua procura, sabia que achar Ruby era essencial para sua segurança, a ruiva não estava totalmente no controle de si, disso ela sabia.
Passando pela orla alugou uma bicicleta para andar mais rápido e procurar com mais agilidade, tentativa falha uma vez que a ruiva não estava em nenhum lugar, já se passaram horas e Kelly não tinha visto nenhum sinal de Ruby.
Já com o desespero tomando parte de si, a mesma sem que pensasse seguiu até o local em que ambas tinham conversado a quase um dia atras, momento em que Kelly sabia que levaria Ruby em seu coração até o fim de sua existência. Sentara no mesmo banco, e se pôs a chorar ininterruptamente. Já não sabia mais o que fazer, queria encontrá-la a qualquer custo. No mesmo instante seu celular toca, era Emma.
- Srt Swan?
- Kelly? Achou a Ruby? Como está?
- Estou no jardim, não a enc...
Neste exato momento a morena avista Ruby com um olhar perdido andando sem rumo do outro lado do parque.
- Acabei de encontrá-la.
- Kelly preciso vê-la, ela precisa voltar pra casa. - Emma sem querer solta a informação.
- Voltar?! Não! Eu sei que consigo trazê-la de volta Emma, por favor me de um tempo para conversar com ela !
- Ela não está em perfeitas condições, você estará correndo perigo...
- Não, eu consigo, eu que a convenci de ir até minha tia, eu consigo! Confie em mim! - Kelly praticamente gritava ao telefone não podia perder a mulher de sua vida, não novamente.
Por um minuto a ligação ficara muda, Emma pensava do outro lado da linha, de certa forma ela tinha razão, talvez Kelly seria a melhor chance para que a loira soubesse um pouco mais sobre os planos de Ricardo e também para que Ruby se desfizesse do controle do tirano.
- Okay, mas qualquer sinal de ameaça me avise imediatamente.
- Certo. - Kelly desliga o telefone e para em frente a ruiva que ainda está desorientada, ambas se abraçam na mesma hora e Ruby começa a chorar descontroladamente.
- Precisamos conversar. - Kelly fala segurando a agente pelo queixo com sutileza, levando a mesma pelas mãos até o ponto de táxi que ficava a alguns metros dali.
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Poucos minutos depois ambas estavam dentro do apartamento de Kelly, Ruby estava muito acanhada e assustada, não sabia quando era ela mesma, quando estava sob o controle de Ricardo.
- Nós precisamos conversar, senta e toma alguma coisa, você parece nervosa...
O apartamento de Kelly era sofisticado e simples, tudo estava em perfeita ordem, na cozinha tinha uma divisória de mármore com bancos coloridos ao redor, dividindo- a da sala. Ruby se senta em um desses e pega a xícara com a água que Kelly pusera para ela, a ruiva estava trêmula, olhando diretamente para xícara sem pronunciar uma palavra.
- Olhe para mim. - Kelly fala em tom de ternura segurando a mão de Ruby sob o balcão.
- Hey! Por favor...- mesmo relutante a agente olha diretamente em seus olhos, que estavam marejados.
- Se você soubesse o quanto eu te amo. E foi em tão pouco tempo....mas foi amor à primeira vista, achei que não existia, mas existe. Meu coração parou assim que a vi naquela escada. - Kelly fala olhando diretamente para Ruby segurando sua mão.
- Eu...eu....- Ruby não sabe o que dizer; óbvio que o sentimento era recíproco mas o medo que podia dar errado, e o pior, o que Ricardo poderia fazer a ela?
- Kelly, eu não posso. Eu...- nesse exato momento a morena não dá mais espaço para que Ruby falasse algo, a beija sem pensar duas vezes, Ruby tenta se desviar mas o desejo à toma por completo.  Definitivamente Kelly era a mulher de sua vida.
Os movimentos começaram lentos, sutis. A morena segurava a agente com leveza e acariciava seus cabelos como se sua vida dependesse daquilo. Por outro lado Ruby não tinha tava delicadeza em mente, pegara Kelly pela cintura e a colocou  cima do balcão de mármore, desceu sua boca pelo pescoço da morena distribuindo pequenos beijos e mordidas sem parar. Tirou a blusa da mesma e arranhou suas costas, não parando de beijava por um minuto.
Kelly por outro lado investia já na parte íntima da agente, os movimentos circulares eram intensos e frenéticos, fazendo com que a mesma não tivesse mais força, o que durou pouco, logo a ruiva a pegou pelo colo e levou para o quarto a esquerda da cozinha, jogando a morena com força na cama, segurando com a mesma intensidade suas pernas, descendo mais uma vez sua boca pelo corpo da morena, alternando entre mordidas, beijos e lambidas, chegando até seu íntimo, a fazendo gemer com força, não demorou muito para que ambas chegassem ao estopim do desejo, e assim seguiu por um tempo até que ambas dormiram exaustas sem perceber. Tanto Ruby quanto Kelly estavam abraçadas, agarradas uma a outra. Como se fossem uma só.
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Regina saiu do apartamento como uma fugitiva, uma procurada. Colocou óculos escuros, fez um rabo de cavalo no cabelo e colocou um boné. Estava com uma arma na cintura e isso a deixava assustada, teria que descarta- lá antes que chegasse no aeroporto. Mas até lá precisava de algo que garantisse sua segurança.
A princesa não sabia se era impressão, ou aquele velho sentimento de que estava fazendo algo errado que a sondava, mas sentia que alguém a seguia, já era a terceira esquina que virava e o memo homem esperava lá, talvez poderia ser somente impressão, talvez não.

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⏰ Última atualização: Feb 14, 2018 ⏰

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