Evil Crown 👑

Sexto Capítulo

Olha eu aqui de novo, hoje o capitulo é um pouco mais triste que o anterior, mas é necessário para a construção da personalidade de nossa Regina atual. Agradeço mais uma vez pelo auxílio da minha coautora  May Limeira, sua ajuda está fazendo a diferença em nossa história! Bom sem mais, boa leitura, espero que apreciem! Bjs de luz <3

Capítulo 6- Evil Crown

Era uma visita de rotina da princesa em um dos hospitais da cidade inglesa. Ela estava mais que ansiosa para ver aqueles lindos sorrisos que iluminavam seu dia e de certa forma lhe provavam que seu dever como princesa era realmente importante para o povo. Logo na entrada haviam vários fotógrafos e repórteres esperando pela chegada de Regina, que fizeram várias perguntas e tiraram várias fotos que estampariam a primeira página do jornal no dia seguinte " A futura  rainha, princesa Regina, mais uma vez prova sua lealdade dedicando seu dia ao futuro da nação". Ela fazia questão em ministrar de perto um do hospitais financiados pela realeza inglesa, e o brilho nos olhos das crianças ao vê-la era a maior prova de que estava realmente no caminho certo.
Chegando à ala C, encontra um dos outros motivos da sua ansiedade. Fazia pouco mais de um ano que ela e o diretor pediátrico do hospital assumiram seu romance para sua mãe, e consequentemente para toda a população, fazendo muitos suspirarem pelo romance real/plebeu mas por outro lado a rainha Cora esperava que sua filha seguisse a tradição casando com alguém da linha de nobreza, sendo esse um dos principais  atos rebeles de Regina que não compartilhava o mesmo pensamento de sua mãe.
- Olá minha princesa, a mais graciosa de todas!- Daniel afirma com olhos brilhantes e sorri em seguida ao se dar conta do quanto Regina ainda o fascinava, tirou então a máscara da boca dando-lhe um beijo rápido porém cheio de amor.
- Olá Daniel! - O responde com sorriso radiante e o olhando fixamente pensando em quão sortuda era por tê-lo   - Como estão meus pequeninos esta manhã?                   
-Estão prontos para enfrentarem uma manada de elegantes coloridos!- Daniel afirma correndo em direção às macas fazendo uma careta diferente para cada criança que caia na gargalhada ao ver as palhaçadas. Regina repete o ato do médico e ambos começam uma competição entre quem  fazia caretas mais divertidas e assim conseguia a maior leva de aplausos e sorrisos.
-Eles estavam realmente animados hoje, pareciam mais saudáveis e com vida!- Regina comenta com Daniel na recepção do hospital um pouco ofegante pelas horas de brincadeiras passadas dentro da ala minutos atras.
-Sim, o novo remédio vindo da Australia está causando um resultado muito positivo! Muitos até saíram do repouso absoluto e puderam andar...- Daniel afirma com seriedade e firmeza na voz, ele realmente se preocupava com aquelas crianças.
-Meu amor, você tem certeza que o almoço no castelo com sua mãe e tudo.....tudo aquilo. É realmente uma boa ideia? - Daniel pergunta para Regina com uma expressão preocupada, pois sabia da reprovação da rainha sobre o relacionamento com sua filha.
-Está tudo bem, vai ser como da última vez, mas sem a parte da discursão. Conversei sério com minha mãe e ela me prometeu que vai tratá-lo como deve ser. - Regina afirma séria, deixando Daniel mais tranquilo, ela o amava muito e queria tratá-lo como tal, parte da família.
Saindo do hospital Regina é parada por uma legião de repórteres e fotógrafos novamente, ela com muita educação responde poucas perguntas e logo segue em direção à Daniel que a espera do lado da Mercedes preta  do governo. Tudo acontece muito rápido, antes mesmo da morena atravessar a rua em direção ao carro ela é barrada bruscamente pelos seus dois seguranças que a empurraram para trás, quando ela então escuta barulhos de tiros vindo da direção onde Daniel estava, logo ela tenta se desviar dos seguranças a procura do mesmo,  quando ela percebe pela fresta entre os mesmos um homem  caído no chão com a roupa totalmente manchada de sangue, e seguranças a sua volta segurando dois ativistas radicais que íam contra a monarquia como forma de governo. Ela então sente as lágrimas quentes caídas  em seu rosto quando cria consciência que quem estava desfalecido no chão era o seu grande amor e corre em sua direção gritando desesperadamente.
-Daniel, não! Daniel!!!- Regina senta na cama trêmula e totalmente encharcada de suor, olhando ao redor sem saber exatamente onde estava.
-Regina, está tudo bem?! Regina olha pra mim, me responda. Regina! - Emma grita para que ela recupere sua sanidade e que consiga olhar diretamente nos olhos de Emma e a responda algo lógico. - Foi só um pesadelo, se acalme! Por favor!- Emma praticamente implora para Regina que a olha fixamente.
-Daniel, Daniel...morreu por minha causa, meu governo, era pra ser eu, não ele, eu...minha causa... - Regina balbucia com olhos cheios de lágrimas e Emma então se lembra do atentado ocorrido alguns anos atrás.
-Já passou, não foi sua culpa, nunca! Fica calma, vou pegar um copo de água com açúcar para você. - Emma sai em direção à cozinha voltando com o copo e o entrega para Regina que o toma ainda  com as mãos trêmulas.
-Está melhor?
-Sim, vou ficar bem, não se preocupe- Regina então afirma com frieza e entrega o copo para Emma e faz menção em voltar a dormir. A loira então não entende a mudança de humor repentina de Regina, mas a respeita em virtude do que a princesa sofrera em seus dias de luto. Todos no reino se compadeceram pelo sofrimento da princesa que por meses não saiu do castelo e não fez nenhum pronunciamento sobre o fatal ocorrido.
No decorrer do dia seguinte Regina passara o dia todo no quarto; Emma pediu comida em casa e ela só saíra para fazer as higienes pessoais e jogar fora os resíduos da comida que ela mal tocou. No dia seguinte seria o primeiro de Regina como professora de literatura da universidade, e Emma como sua assistente. Ambas não tinham a menor noção de como se dariam nessa experiência, além da preocupação sobre seu desempenho na universidade se mostrava ainda mais receosa com a inconstância de Regina nas últimas horas. Estaria ela pronta para toda a carga de responsabilidade que assumiria no dia seguinte?