Capítulo Sete

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Oie galera, tudo bem com vcs?
Me perdoem pela demora, por favor!! Acabei viajando e quando voltei fiquei naquela preguiça.... e depois tive problemas com a internet e fiquei impossibilitada de postar algo.
Mais uma vez peço perdões. Espero q vcs gostem do capítulo, agora a história vai dar uma reviravolta maneira, espero q gostem. Então, votem, comentem e compartilhem a história. 
Bjs meus lindos!

Teresa estava a ajudar Laura, arrumando suas bagagens. Estava quase tudo pronto.

- Tem certeza que vai voltar para casa Laura? – Teresa perguntou-lhe mais uma vez.

- Sim. Eu vou esperar até Miguel me buscar. E quando isso acontecer, nós iremos embora do país.

- Mas e sua honra, Laura?

- Não dou importância. Eu sei que minha honra não foi manchada, posso viver em paz com isso.

- E a honra de sua irmã? Irá ficar manchada. Quem sabe, se arranjará marido? – Laura ficou mexida. Sua irmã lhe importava muito.

- Até chegar a época de se casar, todos terão esquecido essa situação.

Agora, Teresa havia ficado sem criatividade para detê-la de tamanha loucura. Só restava Franco tentar mudar sua ideia. E logo ele apareceu batendo a porta.

- Posso levar as malas? – Ele perguntou, assim que Teresa abriu a porta.

- Você não vai tentar fazer nada para impedir? – Teresa perguntou.

- Não. Se a senhora Laura deseja... – A mocinha bufou.

- Pode levar, Franco. – Disse Laura. – Estou logo atrás. - E Franco fez o que sua patroa mandara.

- Espero que você fique bem Teresa. Já peguei uma enorme simpatia contigo.

- Eu digo o mesmo. – E Laura saiu do quarto, deixando Teresa. Laura desceu as escadas e encontrou Franco sentado no sofá, segurando um livro.

- Estamos prontos Franco?

- Sim. – Ele continuou sentado, olhando para o livro e dando um sorriso.

- Quando você voltar, poderá ler esse livro. – Laura estava impaciente.

- Sabe senhora Laura...Eu costumava ler este livro para minha filha Ana.

- Você tem filha? – Perguntou Laura, espantada com a revelação.

- Sim. Ela foi fruto de um amor muito lindo. Sua mãe morrera no parto e tive de cria-la sozinho. No entanto, antes de Ana completar doze anos, ela adoeceu. Teve a tal varíola e não pude fazer nada. Tive de assistir minha filha desfalecer. – Laura ficou triste com a história e se sentou ao lado de Franco, fazendo-lhe um carinho no ombro. Aquela década era o tempo das doenças. Aí de quem ficasse doente! Nem a pessoa mais rica sobrevivia. A jovem lembrou-se do pai de Elena e Elisa, que tivera a mesma doença e deixou as meninas a mercê de sua própria sorte.

- Sinto muito. – Respondeu.

- Conhece essa história? – Franco levantou o livro e Laura pôde ler o título. "La Belle et la bête". - Fazendo a tradução do francês para nossa língua, significa A bela e a fera. Já ouviu falar? – Laura negou com a cabeça. – Pois bem. Conta a história de um príncipe arrogante e muito rico. Um dia bateu a sua porta uma senhora, pedindo por comida e ele se negou. No entanto, ela voltou a bater em sua porta e quando o mesmo a abriu, a senhora se transformou em uma bela feiticeira. E jogou uma maldição nele e em todos que viviam em seu castelo.

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