" A história de um amor mais forte que o tempo..."
"- Lucca,promete que não vai me abandonar? Tenho muito medo."
"- Mel, eu prometo. Ficaremos para sempre juntos. Onde quer que você vá,estarei por perto. "
Duas almas destinadas a ficarem juntas...
U...
Ele liga o rádio e estava tocando a música “Inseguros” da Thaeme e Thiago. Ele aumenta o volume e começa a me olhar pelo canto dos olhos.
A música….como se quisesse dizer alguma coisa.
“Será que ainda tem saudade e chora por mim? Será que ainda lembra do tempo que já se foi?
Eu nunca imaginei, tão repente, te encontrar Fazia oito anos que a gente não se via Engraçado como eu fui pra outro lugar E você formado em direito e agronomia
Me lembrei do beijo, do primeiro dia em que te amei Em frente à casinha onde eu morei Ali nasceu o amor
Mas éramos tão imaturos Éramos tão inseguros Erramos com medo de amar E sem nenhuma experiência para se entregar…”
Olho para ele,com olhos questionadores. Eu sabia...no fundo eu sabia. Mas,por que não consigo acreditar?
Não pode ser. Eu sei que não é.
Faz muito tempo. Eu tenho que esquecer o passado. Ele está morto!
Não é ele Mely! Aceita que ele morreu de uma vez por todas!
Lágrimas preenchem meus olhos e ele acelera o carro.
— Impossível… - sussurro.
Ele olha para mim e nossos olhares se encontram.
A semelhança é tão grande. Os olhos,o jeito...seria possível?
Ele desvia e logo estaciona em um restaurante luxuoso.
— Chegamos. - e ele sai do carro,abrindo a minha porta.
— Que lugar é esse? É muito chique e eu não estou adequada para isso…
— Vamos logo. - ele pega a minha mão,me levando lá para dentro. Um choque percorre o meu corpo com essa sua atitude. Acho que ele não percebeu o que fez.
Entramos e eu fico literalmente de queixo caído. O lugar era luxo puro. As paredes eram totalmente brancas,com detalhes nas pilastras,que me lembravam a Grécia. As mesas muito bem organizadas,com toalhas brancas que entravam em contraste com o vermelho vivo das cadeiras. No teto,lustres dourados banhavam o ambiente, visto que,por ser dia,não havia necessidade de acendê-los. Cortinas longas de véu cobriam as vidraças e portas e o som,era piano. Super aconchegante.
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— Nossa…
— Perdeu a voz, senhorita Smith? - diz o Sr. Albuquerque,puxando a cadeira para que eu sentasse. Ele escolheu uma mesa mais ao fundo,escondido dos curiosos,o que eu agradeço mentalmente.