Capítulo 14

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Sem Revisão!
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Essa minha boca grande!

O que ele vai querer de mim?

Ele liga o rádio e estava tocando a música “Inseguros” da Thaeme e Thiago. Ele aumenta o volume e começa a me olhar pelo canto dos olhos.

A música….como se quisesse dizer alguma coisa.

“Será que ainda tem saudade e chora por mim?
Será que ainda lembra do tempo que já se foi?

Eu nunca imaginei, tão repente, te encontrar
Fazia oito anos que a gente não se via
Engraçado como eu fui pra outro lugar
E você formado em direito e agronomia

Me lembrei do beijo, do primeiro dia em que te amei
Em frente à casinha onde eu morei
Ali nasceu o amor

Mas éramos tão imaturos
Éramos tão inseguros
Erramos com medo de amar
E sem nenhuma experiência para se entregar…”

Olho para ele,com olhos questionadores. Eu sabia...no fundo eu sabia. Mas,por que não consigo acreditar?

Não pode ser. Eu sei que não é.

Faz muito tempo. Eu tenho que esquecer o passado. Ele está morto!

Não é ele Mely! Aceita que ele morreu de uma vez por todas!

Lágrimas preenchem meus olhos e ele acelera o carro.

— Impossível… - sussurro.

Ele olha para mim e nossos olhares se encontram.

A semelhança é tão grande. Os olhos,o jeito...seria possível?

Ele desvia e logo estaciona em um restaurante luxuoso.

— Chegamos. - e ele sai do carro,abrindo a minha porta.

— Que lugar é esse? É muito chique e eu não estou adequada para isso…

— Vamos logo. - ele pega a minha mão,me levando lá para dentro. Um choque percorre o meu corpo com essa sua atitude. Acho que ele não percebeu o que fez.

Entramos e eu fico literalmente de queixo caído. O lugar era luxo puro. As paredes eram totalmente brancas,com detalhes nas pilastras,que me lembravam a Grécia. As mesas muito bem organizadas,com toalhas brancas que entravam em contraste com o vermelho vivo das cadeiras. No teto,lustres dourados banhavam o ambiente, visto que,por ser dia,não havia necessidade de acendê-los. Cortinas longas de véu cobriam as vidraças e portas e o som,era piano. Super aconchegante.

 Super aconchegante

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— Nossa…

— Perdeu a voz, senhorita Smith? - diz o Sr. Albuquerque,puxando a cadeira para que eu sentasse. Ele escolheu uma mesa mais ao fundo,escondido dos curiosos,o que eu agradeço mentalmente.

Mesmo Sem EstarOnde histórias criam vida. Descubra agora