Bônus - Ashley

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Sem Revisão!
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Olho minha amiga no altar, enquanto a mesma fazia seus votos,e sinto um olhar queimar em minha pele. Desvio e meus olhos encontram com os dele.

O cara pela qual jamais imaginei me importar…

Pela qual imaginei nunca me apaixonar…

Era para ser apenas uma foda.

Uma diversão…

Mas infelizmente,não mandamos no nosso coração.

Meus olhos marejam ao ver Carla segurar firmemente a sua mão e sorrir para ele. O mesmo não desvia o olhar do meu.

Como se quisesse dizer alguma coisa…

Mas eu não queria ouvir…

Não queria saber…

Já estava machucada demais…

Ferida profundamente…

Já houve uma despedida…

Uma última vez…

Jurei a mim mesma jamais me entregar a ele de novo,mas uma proposta tentadora apareceu em minha porta.

2 meses antes…

— Mely,comprei uma roupinha…- digo,entrando no meu apartamento,chegando do shopping.

— Ashley ainda nem sabemos o sexo do bebê. - fala minha amiga do outro lado da linha. Desde que se mudou para a casa do Bonitão,quase não nos vimos mais,mas sempre estávamos no telefone.

— Eu sei monamour,comprei algo que irá servir para os dois. E rosa menino também usa… - digo,colocando as sacolas no balcão da cozinha.

— Ashley,você não existe.

— Existo sim! E já temos que correr atrás da sua roupa de casamento! Não pode deixar essas coisas para última hora! - ligo o ar condicionado da sala,me sentando no sofá.

— Eu sei amiga,estou tentando convencer Lucca a esperar ao menos o bebê nascer.

— Hahaha! Estamos falando do Hulk Amore. E a Julinha,como está minha princesinha?

— Está com a Marília fazendo doces. Ah,Ashley… a cada dia que passa me apaixono mais pela minha garotinha.

— Nossa princesinha… vou trazer ela para morar comigo. - digo,rindo.

— Não é louca!

Ouço o interfone tocar.

— Mely,tem alguém na porta. Depois te ligo.

— Ok friend! Beijos.

Desligamos e levanto do sofá,seguindo até a porta. Abro-a e a pessoa que eu menos esperava estava ali.

— O que você…

— Será que podemos conversar Ashley? - pergunta Josh.

Pela primeira vez,ele me chamou pelo nome.

Ele estava sério,não demonstrava nenhuma emoção. Estava com as mãos nos bolsos,parecia nervoso.

— Levine…

— Prometo que é a última vez. - diz.

Respiro fundo. E por fim,lhe concedo passagem. Fecho a porta e o mesmo estava no centro da sala,olhando para a varanda,com a vista para o céu que estava incrívelmente azul.

Mesmo Sem EstarOnde histórias criam vida. Descubra agora