CAPÍTULO 13

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Depois de vestir uma roupa melhor e arrumar Julia, saimos de casa em direção ao shopping.
Enquanto o motorista segue o caminho, eu alcanço meu celular. Claro que não para ver se tem alguma mensagem do Eduardo! Só pra... Ver as horas.

Ok. Não fui forte o suficiente para não abrir a conversa, que tinha mais uma mensagem.

Eduardo: Ok, brincadeiras a parte. Eu quero ver você! Será que é tão dificil ter a sua amizade?

Sophia: Hoje eu não posso. Estou levando minha entiada ao shopping e a noite tenho um evento da empresa.

Eduardo: Ok.

Descemos do carro e em um par de minutos estamos dentro de uma loja feminina infantil.

- Gosta de algum? -pergunto enquanto mostro dois modelos-

- Sim. Mas, eu gosto de rosa. -ela sorri sem mostrar os dentes-

- Certo. Rosa...

No final das contas o vestido foi rosa com detalhes dourados. Fomos para o andar de baixo e Julia me pediu para ir um pouco ao parquinho. Já que ela praticamente não sai, eu permiti.
Me sento em uma das mesas e fico olhando minhas redes. Até que... Um homem de olhar familiar senta na minha frente, Eduardo. O dono desses malditos e lindos olhos azuis.

- O que você faz aqui?

- Gosto de shoppings. Mas confesso que hoje estou gostando mais das pessoas que estão nele. -solto uma risada alta-

- Você é cheio de frases de efeito. Deveria ser ator ao invés de delegado. -digo simples-

- Não acha que é muito nova pra casar? -ele se acomoda na cadeira. Porra, ele está lindo!-

- Não acha que nos conheçemos muito pouco para termos tal intimidade. -porque estou sendo grossa?-

- Certo, você deveria ser delegada! Sabe como cortar alguém. -não, obrigada! Já disse que tenho um pouco de medo de armas?-

- Minha entiada vai voltar. Tenho mesmo que ir. -ele se evantou junto a mim-

- Só se você aceitar sair comigo. -ele riz como se fosse algo simples. O que no nosso caso, não era.-

- Qual a parte do "Eu sou casada você não entendeu? -ele arqueia uma sobrancelha-

- É tão difícil entender que eu só quero a sua amizade?

- Eu te ligo. Tchau. -dou-lhe um último sorriso e saio-

Depois de buscar Julia no parquinho (de onde ela não queria sair), nós chegamos em casa, onde Renan já não estava... Me pergunto para onde ele foi, já que a festa só começaria mais tarde.
Ligo pro seu celular, mas não obtive sucesso, caiu na caixa postal.

Me jogo no sofá da sala, enquanto Julia brinca com suas bonecas na poltrona. Meu celular toca, mas não é Renan, e sim Duda.

- Eu espero que quando eu me case você não se sinta tão abandonada. -ela tinha irritação na voz-

- Abandonada? -eu realmente estou um pouco perdida-

- Realmente, ás loiras Deus da inteligência ou peitos. -ela riu-

- É óbvio que sou inteligente! -me gabei-

- Não é o que o tamanho do seu sutiã diz! -ela me sacaneou- Ok, agora é sério. Meu pai foi convidado para essa tal festa da empresa do seu maridinho. Então, nos vemos lá. -Duda parece a pessoa mais entediada do mundo-

- Que bom, assim vou poder ficar com alguém que fale a minha lingua. -vejo Renan entrar- Nos falamos mais tarde, Duda.

Desliguei o celular olhando Renan ir para dentro do escritório, com uma cara totalmente diferente da que estava hoje de manhã, ele parece irritado.
Dou um pulo do sofá indo até a porta do escritório. Abri uma pequena brecha e o olhei, ele fala no celular e abrindo os botões da camisa, deixando algumas de suas tatuagens a mostra, depois faz um sinal de não com o indicador, querendo dizer que eu não era bem vinda.

SEDUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora