Assistente Perfeito.

Capítulo 12 Vingança!

Louis estava terminando de arrumar suas malas, ele viajaria em algumas horas para ver sua família, Harry estava deitado na sua cama olhando cada movimento seu, seu namorado desmarcou todos os compromissos pois iria ao médico com Kedall depois foi se despedir dele. Ele realmente pensou em chamar Harry para essa viagem, mas não quis parecer precipitado, não queria que seu namorado pensasse que ele queria pressioná-lo de alguma forma, Já Harry queria muito ir com ele, mas fazia meses que o menor não via a família e ele não quis atrapalhar esse momento.

- Nem sei como vou ficar com aquela mulher dentro daquela casa o fim de semana todo – ele comentou baixo e Louis sorriu discretamente fechando a mala.

- E quem disse que vai ficar só com ela lá? - ele perguntou olhando para o maior por cima do ombro – quando comentei com a Anne que eu ia viajar ela mandou a Gemma pra sua casa – ele falou rindo.

- Minha mãe é a melhor – ele comemorou e Louis assentiu indo até a cama, ele sentou ao lado do maior e apoiou a cabeça em seu ombro – já está na hora – Harry murmurou passando o braço em seus ombros e Louis assentiu.

- É melhor ir agora ou vou dirigir a noite, não gosto muito – ele falou baixo e ergueu o rosto dando um beijo no maxilar do maior. Harry agarrou sua cintura o trazendo para o seu colo com uma facilidade enorme, ele acabou gargalhando com isso.

- Vou sentir sua falta – ele murmurou e Louis segurou seu rosto com suas as duas mãos e o beijou de leve, ele roçou os lábios fazendo o outro fechar os olhos e suspirar, e logo aprofundou o beijo sentindo a pressão das mãos grandes do maior na sua cintura.

- Tenho que ir ... se continuarmos eu não saio mais daqui – eles riram e Harry deu um último beijo entes de largá-lo.

Entrar no carro e deixar o outro na calçada do seu prédio foi bem difícil, Harry podia ser o magnata temido, o garanhão que deixava todos aos seus pés, ele podia ser o fodão para qualquer um, mas pra Louis ele mostrava seu lado mais frágil mesmo sem querer. Ele olhou para o retrovisor a tempo de ver o outro colocando as mãos nos bolsos na sua calça e baixar a cabeça triste e suspirar.

Foram horas de viagem bem solitárias, sempre foi assim certo? Ele sempre estava só e nunca foi um problema. Mas agora depois de Harry parecia mais solitário estar na estrada sem seus comentários, sua risada sarcástica, sem seu perfume tomando conta do carro, e tudo que lembrava ele. Ele suspirou quando entrou nos limites da sua cidade natal, sempre tinha a mesma sensação de sufocamento ao estrar ali, era como entrar num lupe do tempo, onde ele estava no seu apartamento minúsculo esperando algum sinal do seu ex, onde ele estava sempre esperando por um pouco de atenção, desesperado por amor.

- Para de pensar em merda Louis – ele esbravejou batendo no volante, ligou para sua mãe avisando que estava chegando e depois parou num supermercado para comprar algo para as meninas.

Sabe aqueles momentos em que você acha que todo universo está contra você? Que você pensa que na vida passada fez algo tão errado que isso te persegue até hoje? Era isso que Louis pensou quando estava na fila para pagar pela linda torta que comprou e deu de cara com Stan, seu ex professor e amante. Ele mal pode acreditar, sua garganta secou e ele deu um passo pra trás, mas acabou esparrando numa senhorinha e pediu desculpa chamando a atenção do homem e sua esposa.

- Tomlinson? - ele ouviu seu nome e virou – e quanto tempo – o outro tinha um sorriso tão sínico que ele teve vontade de vomitar – como está? - a mulher do lado dele sorriu simpática e Louis o olhou incrédulo.

- Bem – respondeu firme – e o senhor? - ele arqueou a sobrancelha esperando a resposta. Foi bom não sentir seu coração bater desesperado, não ter medo de falar ou olhá-lo nos olhos, Louis estava orgulhoso de si e sorriu.