Harry já estava na quarta dose de whisky, ele tinha saído de casa assim que terminou a discussão com Louis. Ele não queria ter falado aquilo, não queria ter sugerido que o outro deveria sair da sua casa, mas estava com raiva de ver seu namorado escutando a opinião dos amigos e duvidando dos seus sentimentos. Ele tinha ultrapassado todos os seus próprios limites para ter Louis ao seu lado, ele tinha se entregue como nunca e tinha jurado seu amor, não podia acreditar que depois de tudo ele ainda tinha que ouvir aquilo.
Mas era normal pra alguém como ele se sentir assim, nunca teve que lutar muito pra ter algo ou alguém na vida, tido sempre veio tão fácil, as vezes chegava a ser entediante, mas quando estava com Louis ele se sentia vivo, sabia que com qualquer um ali na sua cama naquele momento receberia um sorriso falso e palavras falsamente carinhosas, mas com Louis ele recebeu a verdade, seu namorado estava confuso e inseguro e como uma pessoa de verdade se abriu pra ele.
- Quem é vivo sempre aparece – ele ouviu Nick falar se aproximando da sua mesa junto com mais dois garotos.
- Oi – ele falou simples entes de dar um gole na sua bebida.
- Que cara e essa? Já sei, cansou de brincar de casinha – ele brincou e Harry fechou a cara – vamos querido, que tal uma festa? Estou indo com essas duas coisinhas lindas lá para casa, pode escolher o seu – ele ofereceu e Harry revirou os olhos. O outro pareceu se der por vencido e saiu com seus amigos o deixando só novamente, ele continuou ali bebendo como se não houvesse amanhã.
Louis acordou no meio da madrugada com seu celular tocando, ele tinha pego no sono esperando Harry voltar para cama, ligou a luz do abajur e pegou o aparelho vendo um número desconhecido.
- Alô – ele atendeu rouco.
- Senhor, eu sou Frank, trabalho no Roses ... eu estou ligando pois, o senhor Styles não está em condições de dirigir e ... droga – ele pode ouvir alguns barulhos e entrou em alerta – ele me passou seu número mas agora quer pegar as caves do carro.
- Eu estou indo, sei onde fica, não o deixem sair – ele pulou da cama e não demorou para estar vestido e correndo escada abaixo. Ele pegou o carro e foi até o endereço que o Bartender tinha lhe passado, ao chegar ele viu que era uma boate e bufou irritado, achava que Harry estava em casa se acalmando, estava em seu quarto esperando ele voltar e o desgraçado estava numa boate.
Ele saiu do carro e bateu a porta irritado, andou até a porta e um segurança o parou pois já não estavam deixando ninguém entrar, ele ligou para o número do Bartender que liberou sua entrada. O lugar estava lotado, tinham muitas pessoas bêbadas e drogadas dançando e se esfregando por todos os lados. Ele foi até a aria VIP e viu Harry discutindo com um homem alto e loiro que ele deduziu ser o Bartender.
- Harry – ele chamou acima do som alto e viu seu namorado virar, ele estava completamente bêbado, já tinha visto ele assim algumas vezes, mas nunca tão alterado.
- O que faz aqui? - ele perguntou embolado se aproximando do menor que viu de canto de olho o Frank suspirar aliviado.
- Vim te buscar, vamos – ele pediu e Harry revirou os olhos.
- Não vou deixar meu carro aqui – ele se exaltou.
- Tudo bem, eu deixo o meu e vamos nele, me dá as chaves – ele pediu.
- Está com esse idiota ...
- Harry, por favor se acalma tá? Ele só está tentando te ajudar – ele pediu e viu seu namorado bufar, foi até o Bartender que lhe entregou a chave.
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Assistente Perfeito.
FanfictionSinopse: Louis Tomlinson, um administrador recém-formado, passou pelos piores momentos da sua vida durante a faculdade, foi morar em Londres pra recomeçar sua vida, trabalhar e ajudar a mãe que tinha acabado de perder o marido ficando com suas quatr...