Capítulo 34

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— sim, adotei. — pausou um segundo e olhou pra cozinha. — vamos comer algo, já estou ficando com fome.

— vamos, também estou com fome.

— deve ter na geladeira alguns frios — Jeyson falou indo na frente.

   Fiz algo rápido para comermos, esquentei leite, coloquei os copos na mesa e o açúcar. Jeyson pegou os pães e os frios, ( presunto e queijo) e por fim a maionese. Montamos os pães com os frios, e enfim coloquei o café solúvel nos copos e em seguida o leite.

— o açúcar põem na preferência de vocês — mostrei o pote de acucar com uma colher, e tinha outras colheres pequenas para todos mexerem em seus copos.

— uuunnnn, está uma delicia tia! — lô elogiou, após tomar um gole do café.

— já esse sanduiche está uma delícia. — Hélio falou ja dando outra mordida no sanduiche.

— está tudo muito gostoso mesmo. — Danilo falou também já dando outra mordida no sanduiche.

   Comecei a comer o sanduiche primeiro. E como estava saboroso com essa maionese dando gostinho de quero mais. O café também estava otimo, meamo sendo solúvel. Jeyson e Danilo comeram mais que nós. Foram três sanduíches cada. Eu comi dois.

   Jeyson me chamou para a sala enquanto as crianças estavam comendo seus segundos sanduiches.

— o que foi? — olhei para ele que estava sério.

— olha — se virou para mim e continuou — os adotei por dois motivos Nely.

— que são?

— primeiro por você que gosta muito deles e segundo, porque, tinha que protejer eles, ainda mais por conta da Heloísa.

Estranhei, mas por que ainda mais ela?

— Heloísa? Por que?

— é mais complicado do que imagina Nely. — respirou fundo. — na noite que Rian te machucou e após você desmaiar, ele fez um campo de força para prender todos lá. Heloísa quem quebrou a barreira. Antes disso notei o imperial Cater que ficou de olho nela de um jeito sombrio. Não confio nele de jeito algum. Aquele vagabundo deve ter pensado em algo nada bom envolvendo ela ou o que ela sabe fazer. — preocupado era o seu tom.

— nossa, eu não sabia que ela tinha mágica, por tanto isso explica muita coisa agora pra mim. — rir.

   Peguei o colar em minhas mãos e tive flashbacks das vezes que ela e as crianças agiam de forma diferente. Agora faz sentido.

— Hélio já é diferente, ele tem a capacidade de já se transformar em lobo.

   O olhei surpresa.

— o que?

— sim é precoce, mas ele se transforma em um tamanho menor de um lobo adulto.

— nossa, como é que ele consegue?

— bom, pra ele ter vindo tão cedo alguma coisa aconteceu, acredito que tenha sido em forma de defesa de alguma coisa que aconteceu com eles.

— imagino que eles devem ter passado por algo difícil mesmo... Perderam tudo cedo demais...

— pior que sim, um incendio daqueles tiveram sorte de estarem vivos... — parou do nada de falar.

— o que foi? — o olhei nos olhos e ele parecia distante.

— penso que não foi só sorte deles, acredito que foi o amor da mãe deles para os protejer, é algo que não saberemos e outra não da pra chegar e perguntar como foi aquela noite para eles, não sabemos o que passaram, mas temos certeza que foi difícil... Ainda mais em perder a mãe e o pai na mesma noite... — respirou fundo.

— verdade... Bom, agora eles estão bem aqui na sua casa e protegidos, você é pai deles adotivo. — sorri.

— pai... Algo difícil para eu me acostumar, fiz isso mais para os protejer e por você. Antes eles estavam protegidos no orfanato e felizes, pois tinha uma garota lá que os visitava e as outras crianças de lá. — sorriu para mim enquanto falava e sorri também, é de mim quem ele esta mensionando.

— pois é, era legal ir visitar todos e eles também... — me aproximei dele. — então o alfa sabia de cada passo dado naquele orfanato... —  sorri a ele.

   Me prendendo na cintura e me trazendo para si falou em meu ouvido — nunca deixo de saber nada no meu território, mesmo na época que soube que me pertencia de qualquer forma, sabia de seus passos...

   Como isso arrepiou.... Senti pressão em minha cintura, foi suas mãos me apertando. Nem notei que fechei os olhos com isso tudo. Abri os olhos e o vi sorrindo com vitória e com cara de malandro com alguma coisa, sorri para ele e o beijei no seu pescoço, senti ele respirar forte e me segurar com força na cintura.

— não faz isso ou o controle que tenho acabará o mais rápido que possa imaginar... E quanto notar onde estará será já no quarto que tanto quero te levar... — me arrepieei no seu susurro novamente no pé do meu ouvido.

— entendi o recado... — sorri.

   Parecendo ser difícil para ele sair, antes de fazer isso recebi um beijo em meus lábios.

   Tento enfim voltar a ficar no modo normal, parece que algo esta mudando em mim, gostei de suas palavras de uma certa forma. Respirei e soltei o ar.

— tia quando irá no orfanato de novo? — lô perguntou.

— boa pergunta... — pensei no que fazer, por que não ir hoje mesmo? Ninguém consegue sentir meu cheiro, não será perigoso. Melhor pela manhã. — bem, amanha séria ótimo ir lá.

— séria mesmo, mas sem que ninguém te veja, certo?

— isso mesmo. Ficamos escondidas ali por perto, e minutos depois vamos embora.

— gostei... Mas o Jeyson não irá gostar...

— não se preocupe com isso. — sorri carinhosa a ela.

— onde irá dormir está noite tia? — Hélio apareceu na sala. — é que estamos no seu quarto sabe? — ficou sem jeito.

— não tem problema.

— temos um quarto sobrando no momento e ela pode ficar nele. — Jeyson falou encostado na parede aparentando estar longe em pensamentos.

— disponível? Qual? — lô não entendeu.

   Eles ainda não sabem que Ânia está hospitalizada.

— ahh querida vem cá, você também Hélio. — após chegarem perto, falei que Ânia estava no hospital, não com detalhes, mas contei o necessário.

— ela... Vai ficar bem...? — Com os olhinhos brilhando perguntou incerta.

— vai sim. — a abracei e a Hélio também.

   Ânia fique boa logo, todos presisamos de você... Olhei ao redor e Jeyson não estava mais na sala.

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Demorei, pois estava ocupada na faculdade, mas estou sempre pensando no capítulo seguiente do livro.😄💖
Obrigadaaaaa a paciência💖💖💖

Até mais😉

  

Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora