Capítulo 62

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Heloisa

- Não acredito que a fez dormir! Ela pode ajudar na luta! -Reclamei com ele.

– Não vou perder ela de novo Heloísa e não quero perder vocês dois também, e com certeza Nely não quer perder vocês também, ela os ama tanto quanto eu. – sinto minhas bochechas esquentarem e gaguejar ao falar.

– ela vai ficar...muito brava com você! – cruzo meus braços. Ele a coloca no sofá.

– eu sei – rir e passa a mão no cabelo – ela é quem vai me matar e não o caos lá fora. – ela vai até a saida da caverna– se cuidem e não saiam daqui. – fechou a entrada.

– Que bom que nunca obedecemos a ele.

– por que diz isso Hélio?

- Ele já foi tão rápido que não ouviu o que eu disse.

– Então?

– não podemos ficar aqui, nossos amigos não estão bem.

– instinto? – fiquei curiosa, esses instintos dele nunca erra. – vamos ter que deixar a tia aqui?

– não podemos levar ela e é melhor irmos logo, já já ela acorda e por mais que explicamos a ela, não iria deixar irmos, muito menos o Jayson. Fiquei quieto por isso.

– ok, vamos , mas vou por um cobertor para ela.

– e como?

Meu irmãozinho não aprende,mostro meu livro a ele e caminho onde está a tia, em seguida retiro um cobertor com minha magia para tia.

– ah, tá

– não fique brava conosco tia.

–pronta?

– sim, mas como vai abrir a porta da caverna?

– Não é difícil, vi ele abrindo e fechando e já entendi – e assim ele fez, mexeu e a pedra se moveu, saímos de lá e fechamos o local. Joguei um feitiço para não acharem o local onde a tia está.

– ela vai matar todos – fico aflita.

– melhor ela do que essa guerra idiota. – consegue esconder o meu cheiro?

– Claro! – fiz o brilho azul da minha magia ir ao meu irmão e com um toque já estava tudo feito e comigo também. – não vai durar muito, mas acho que conseguiremos tempo suficiente, qualquer coisa faço de novo.

– ok.

E meu irmão se transforma em lobo, subi em cima dele e segurei em volta de seu pescoço coberto de pelo macio preto. cuidando para não puxar demais, da outra vez puxei muito e nós caímos no chão e só foi o começo, porque, ele brigou comigo, pedi mil desculpas. Ao longe vi um tumulto, uivo e barulhos altos, fiquei com medo, o que será esses barulhos fortes? Estamos a alguns minutos correndo, meu irmão na verdade, vejo que está cansado. Pelo caminho estamos perto, acho que estamos na parte mais pobre da alcateia, será realmente aqui que eles estão?

– vamos parar e eu desço e continuamos a pé! – alto lhe informei, pulei em seguida.

– Está ficando pesada hein – além de brincar comigo ainda esbarra em mim, ele quer um tapão?

– que isso? Você quem está ficando fraco nem merece ter a força dos Trindade! – o provoquei.

– Não começa!

– não adianta me olhar feio

– se esconde aqui, está vendo aquela casa enorme no fundo branca e telhado cinzas.

Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora