Capítulo 63

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— Aonde estão levando as crianças?
—Thiago estava com seus olhos aflitos tanto quanto nos, enquanto estamos escondidos, tentando pensar em algo em como achar Ryan.

— fica quieto, vão nos ouvir!— beca briga com ele.

—droga temos que pensar em algo.

Meu irmão está ficando irritado, já Nuno está tendo alguma ideia pela reação quieta dele, todo concentrado.

— já teve alguma ideia não é Nuno? — me surpreendo com essa conexão do meu Irmão com ele.

—qual ideia Nuno? — fiquei curiosa, mas pela cara dele, a ideia não e tão boa assim.

Após suspirar ele enfim fala serio — Para descobrir aonde exatamente Ryan está e pegar a metade do livro da Helô, temos que deixar que eles nos levem até ele.

— caramba! Cê ta doido! Quer que eles nos capturem?— Thiago levou as mãos na cabeça exautado.

— e a unica forma mais rápida de chegar até ele, assim bolamos algum plano para pegar o livro.

—improvisar na hora, é um pouco perigoso. — beca avisou.

— sei disso, por isso temos que estar dispostos a lutar para conseguir pegar o livro e impedir ele de fazer algo ruim.

Todos nos se olhamos e concordamos a fazer isso. Estamos do lado de fora desta residência e os arbustos  eram altos e por isso ninguém nos viu até agora. Se levantamos para ir...

— o que está fazendo? — Clarisse sem entender o que estava acontecendo e nem eu.

— Sinto muito Clarisse, mas você não vai conosco — Hélio...

— por que não? Eu concordo em ir e ajudar.

— agradeço por isso, mas você ainda não pode se cuidar sozinha.

— como? Cla...claro que consigo— ela fica toda envergonhada.

— não consegue neste momento Clarisse, é perigoso demais.

— Helô...— ela me pede ajuda, eu não sei o que fazer, por esse lado meu irmão tem razão. É perigoso pra Clarisse mais do que para nós.

— Beca? — olha para ela também com esperança.

— Amiga...

— Nuno, por favor, diga que.... — ela tenta. Mas pela cara triste de Nuno ela desiste de continuar a falar.

— vai ficar segura.

— não é justo! — fala um pouco alto— somos uma equipe, sempre estivemos juntos, não querem que eu vá, porquê, não tenho habilidade como vocês?!  — olhou para todos e depois focou seu olhar triste para meu irmão.

— não saia de perto de mim.

Bom, já que ele voltou atrás, estamos indo em direção onde provavelmente ninguém iria, direto para o inimigo. Vimos algumas crianças sendo levadas, logo os guardas nós viram e não perderam tempo em nós pegar. Senti um frio na barriga, mas vamos seguir o plano, ou o pouco que temos de plano na verdade.

Que droga, separaram a gente, numa ordem aleatória, meu corpo gelou.
A primeira gaiola Clarisse ficou sozinha, na terceira gaiola meu irmão, na quarta Beca e Thiago, e na sétima Nuno e eu. Literalmente fomos empurrados com outras crianças. Ninguém merece passar por isso, gritos de socorro, choros, e esssa sujeira de cela. Devemos estar em um total de 15 crianças por cela? Talvez. Olho para Nuno me perguntando mentalmente se fizemos a escolha certa.

— vamos fazer isso dar certo.
— sua resposta me deu um pouco de esperança. Leu meus pensamentos? Ri sozinha, claro que não.

Quantas horas se passaram?

— CALEM A BOCA! CRIANÇAS CHORONAS!

Desgraçado de guarda idiota! Vem no nosso lugar! Não consigo ficar calma, mas tenho que ficar, ainda bem que não falei, estava sentada encostada no ferro gelado.

— Helô, descobri pouca coisa, estamos indo em direção a alcateia Riche — se agacha em minha frente, e o olho para que continue. — Estamos indo para o próximo orfanato.

— que coisa horrível, e nem poderemos ajudar, vão ser pegos de surpresa.

— é, vou tentar pensar em algo para que possamos pegar seu livro de alguma e possamos sair logo daqui.

Agradeço a ele, demorou um pouco, mas chegamos no próximo orfanato, queria ajudar os demais, porém não posso estando aqui. Vi amigos se ajudando, o que parecia serem parentes, mas não adiantou, todos presos.

— queria saber usar magia para acabar com eles!— escutei alguem cochichar perto de mim.

— eu também, pena que não sei direito. — outro a respondeu.

Estou agoniada, esta fazendo frio e já escureceu.  Estou com uma sensação ruim.  Rapidamente paramos o meio da floresta, escuto mais barulhos se aproximando, ah não é mais crianças presas! As jaulas delas é estranha, sinto magia diferentes nelas, será reforçada? tenho a impressão que sim!

Um dos bruxos chegaram perto da gaiola onde eu estava e escutei a conversa com outro . — Mudança nos planos, apenas temos que ficar de guarda, Rian chegará em breve.

— Que coisa! Temos pouco tempo para sair daqui!— olho para Nuno.

— Sei disso, Helô...— Por que não terminou de falar?.

— o que?

— as gaiolas são fechadas com magia, consegue quebrar?

— Vou olhar. — espero conseguir, chegamos perto da fechadura passo minhas mãos em cima e analiso — vou precisar de sua ajuda, vou forçar com a magia, mas preciso também de força fisica ao mesmo tempo para empurrar.

— Duvido que uma garota pequena faça algo que preste. — um menino  sentado perto de mim me olha esquisito.

— e você com este seu tamanho faz algo para escapar daqui?  Você nem a conhece e fala besteiras, não vi você tentando fazer algo, apenas sentou e aceitou a situação. — Essa eu não esperava do Nuno.

— Obrigada — sorrri para ele.

O menino se levanta — acha que vocês dois nos tiram daqui? Essses idiotas só querem nos manter aqui. Nos trouxeram para cá de qualquer jeito!

— Não tentariamos se não tivermos certeza. — Nuno o ignora me olha a incentivando a abrir a gaiola.

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Próximo capítulo esta grandão cheio de emoções!

Até mais😜

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⏰ Última atualização: Feb 02 ⏰

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