Prólogo

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- Jeyson deixa de ser idiota! Isso é loucura de se fazer! - disse impedindo meu irmão de cometer um erro em ir tirar satisfação com Maxwell Black por nada!

- Ânia saía da frente dessa porta agora! Aquele folgado não sabe o que eu falei? Então vou deixar bem claro para que não se esqueça que não aceito ninguém daquele Imperio miserável dele em minhas terras! - Jeyson disse numa raiva tão grande de Maxwell.

- não é assim que as coisas funcionam Jeyson, você esta se irritado à toa. Tente, por favor, relevar quem entrou no nosso território! Antes você expulsava ou prendia quem entrava nas nossas terras, mesmo que na força física como sempre fez, mas agora você os deixa em situações horríveis demais de tanto bater! e os deixa presos sem alimentação, sem motivos. - falei uma das coisas que estavam presas em minha garganta.

Tento sempre acordar Jeyson pra vida, porém nunca tenho sucesso e me parece que essa situação também não ocorrerá diferente das outras.

Jeyson tem um olhar muito vazio e frio. Desde o mês passado não vejo um único brilhinho em seus olhos e isso me aperta o coração de ver meu irmão tão sem vida.

- é Ânia eu mudei muito como você já percebeu, então tente, por favor, se acostumar com isso logo e não tenha esperanças que eu vá voltar a ser quem já fui um tempo atrás. - Com olhos tristes e com a voz tentando soar serio, o que não funcionou, pois notei que tinha tristeza escondida no que ele me falava.

Suas palavras foram a gota d'água para o tamanho de tristeza que segurava em meu peito todo esse tempo, lágrimas silenciosas brotavam de meus olhos e escorria pelo meu rosto e caia ou em minha blusa ou então no chão, enquanto via o rosto de meu irmão que me disse essas palavras diretamente. Ele se aproximou, me afastou devagar da frente da porta, pois o impedia de passar. Me deu um beijo um pouco demorado no topo da minha cabeça e disse.

- será melhor para você. - depois disso abre a porta e sai da casa.

Fiquei imóvel do lado da porta somente deixando essa dor saindo, até um soluço escapou. Cai no chão chorando e encostei na parede atrás de mim, virei minha cabeça para o lado direito e meus cabelos foram um pouco para a frente de meu rosto.

- meu irmão mudou tanto depois do falecimento da Nely, quase não reconheço ele mais. - digo em meio ao choro. - ele está se perdendo a cada dia que se passa e com isso se torna pior que antes quando nosso pai morreu... - digo chorando ainda - e eu não consigo impedir que isso aconteça! - e com raiva acabei batendo em minha própria perna.

Fiquei sentada encolhida lembrando de como recebi a notícia da morte da Nely no mês passado e como tudo mudou desde aquela noite.

Estava ainda no salão com as crianças, os pais biológicos da Nely e o Maxwell junto com seu braço direito, ainda estavam no salão. Estava chovendo muito lá fora e comecei a estranhar a demora de alguem da nossa alcateia chegar e levar as crianças e eu embora daqui. Quando iria completar uma hora que ninguém aparecia, Felipe e Gustavo entraram com tudo no salão e suas caras não eram nada boas. Então Felipe me deu a notícia do que ocorreu.

Fiquei em choque e muito triste pelo o houve, tínhamos que encontrar Jeyson rápido e tentar ajudá-lo, entramos no carro do Gustavo e seguimos o mais rápido que pudemos onde Jeyson estava.

Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora