Capítulo 44 - Proposta

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Não aguentei e vim postar aqui porque sei que vocês estão muito ansiosas para o grande momento ❤

- Surpreso em me ver? - Ela perguntou sorrindo.

Anastasia estava deslumbrante

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Anastasia estava deslumbrante.
Com um vestido longo justo e preto que torneava seu corpo e tinha um generoso decote,  sapatos pretos, cabelos esvoaçantes, olhos marcados, rímel e em sua boca, um belo batom vermelho.
Christian não conseguiu evitar e acabou mordendo os lábios. 
Ela estava linda e desejável como sempre.
Nem parecia que tinha ficado presa por tantos anos e por um momento ele se permitiu sorrir, pois a alegria de vê-la livre era enorme, mas logo lembrou-se que Ana estava em sua casa e que seus filhos, que achavam que estava morta, poderiam surgir a qualquer minuto.
Se a vissem ali, como explicaria aquela situação?
- Não! - Exclamou indo até ela e segurando seu braço de forma rude. - Você não pode ficar aqui.  - A puxou para fora da mansão até o jardim, mesmo vendo que a chuva começara a cair.
- Me solta! - Ana tentou se desvencilhar dele mas não conseguiu pois Grey era mais forte que ela, pelo menos fisicamente.
- Está louca? Por que veio até  aqui?! - Soltou o braço dela. - Não pode agir desse jeito.
- Vim falar com você, não soube que fui solta?! - Levou a mão ao braço levemente dolorido.
- Soube, mas você não pode aparecer aqui em casa do nada, temos que conversar muito antes. - Passou a mão pelos cabelos já molhados pela chuva.
- Vim aqui por causa dos meus filhos! Eu os quero de volta Christian! - Avisou lhe encarando. - Como teve coragem de inventar pra eles que estou morta? Que tipo de pessoa você é Grey?! - Bateu no peito dele o empurrando, sentindo as gotas de chuva se misturarem com suas lágrimas cheias de mágoa e ódio.
- Que tipo de pessoa sou?! - Sorriu irônico. - O tipo de pessoa que quer proteger os filhos pois foi isso que fiz. Sei que errei, mas na época achei melhor inventar que você estava morta do que dizer que estava na cadeia por assassinato! - Segurou os braços dela para que parasse de lhe atacar.
- Não cabia a você decidir isso.   - E chorou amargamente tentando se soltar dele de todas as maneiras.
- Realmente, como disse errei muito e me arrependo disso. Mas preciso que vá embora,  desculpa, mas as crianças não podem lhe ver. - Segurando o braço dela com mais leveza, Grey a acompanhou para fora do portão da mansão onde um táxi estava parado. - Você não  aparecer aqui sem avisar, pense um pouco nas crianças e vai me entender. - A colocou dentro do táxi e fechou a porta.
- Isso não vai ficar assim! - Ana gritou de dentro do carro batendo com a mão no vidro mas o empresário não disse nada, apenas deu as costas para ela e entrou de volta em sua casa.
O táxista ligou o carro e saiu de lá com Ana chorando,  totalmente descontrolada.
Já Grey entrou em casa e foi apressadamente para seu quarto. 
Assim que fechou a porta permitiu que as lágrimas que tanto segurou caíssem de seus olhos.
- Não. - Murmurou pegando os cobertores e lençóis da cama e jogando-os no chão. - Não era pra ser assim! - Pegou um vaso e jogou-o contra o espelho da cômoda, quebrando-o em mil pedaços. - Não queria ter te expulsado dessa maneira meu amor, mas não tive escolha. - Se ajoelhou no chão quando Carrick entrou em seu quarto.
- Céus, o que houve filho?! - O homem perguntou trancando a porta e indo até o filho. - Precisa se acalmar ou vai acordar a casa inteira! 
- Ela... Ela esteve aqui. - Foi a única coisa que o rapaz conseguiu dizer.

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