Capítulo 26- Julgamento Parte II

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Capítulo 26 - Julgamento Parte II

Durante o recesso...

- E então Irina? Como definiria esse primeiro dia de julgamento? Acha que temos chance? - Ana  perguntou ansiosa, enquanto bebia um pouco d'água.
- Olha Ana, chances nós temos sim. Apesar da Mia ter te elogiado e até te defendido em alguns momentos, o fato dela ter afirmado ter visto o beijo que Jack te deu agravou um pouco as coisas pois em tese, confirmou a teoria da promotoria que vocês tiveram um caso. Além do mais o depoimento de Billy foi muito firme, o que também te prejudica muito, já que ele foi a única testemunha ocular do crime.
- Argh, que merda. - A morena resmungou cobrindo o rosto com as mãos.
- Mas nem tudo foi ruim, o depoimento do seu sogro também foi bem verdadeiro e talvez, possa ter criado uma empatia dos jurados por você. - Irina deduziu fazendo a jovem sorrir. - Temos que mostrar aos jurados que você seria incapaz de cometer esses crimes portanto, depoimentos como o de Carrick podem fazer a diferença.
- Ótimo! Quem vai depor amanhã e o que preciso fazer pra ficar livre logo? - Questionou animada.
- Amanhã teremos um dia difícil. O pai da vítima irá depor e provavelmente, não vai falar nem um pouco bem de você. 
- Não tenho dúvidas disso.
- Além do mais, Elena irá depor e pelo que me disse, ela te odeia e não dúvido nada que minta no tribunal.
- Se ela mentir, sou capaz de avançar no pescoço dela e arrancar aqueles cabelos de loira azeda. - Ana fechou os punhos.
- Esse é outro ponto que você deve ficar muito atenta, Anastásia. Você não pode se alterar, temos que passar aos jurados uma imagem de que você é inofensiva. Se mostrar seu lado agressivo, quem tem a ganhar é só a promotoria.
- Eu sei, é que é difícil ouvir um monte de desaforos calada, sabe? Mas vou tentar me controlar. - A garota prometeu  respirando fundo.
~*~
- Billy, tenho que saber de uma coisa antes de tomar minhas providências amanhã no depoimento. Você tem certeza que realmente foi a Anastásia que matou meu filho?
- Por que está me perguntando isso?
- Aquela menina não tem perfil de assassina, Jack dava sim em cima dela mas até onde sei,  ela nunca cedeu as suas investidas.
- Pode ser que ela tenha o matado justamente por conta do assédio que sofria. - Billy sugeriu dando de ombros.
- Sim, pode ser. O que quero saber é se realmente foi ela que o matou ou se você está se aproveitando do momento apenas pra ferrar o Carrick. Necessito saber se você viu outra pessoa suspeita naquele corredor. Billy, se você sabe quem é o verdadeiro assassino do meu filho, tem que me falar, essa pessoa tem que pagar pelo que fez e...
- Eu vi a Anastásia entrando no quarto do Jack. - O moreno o interrompeu. - Depois ouvi gritos e quando cheguei lá ela estava com a faca ensanguentada nas  mãos porque tinha acabaso de matar seu filho. Essa é a verdade, não pense bobagens. - Garantiu.
- Ótimo, então essa mulherzinha vai pagar caro amanhã pelo que fez ao meu filho.
~*~
- Acha que a Isabella tem chances de sair dessa pai? - Christian questionou apreensivo enquanto dirigia de volta para o hotel onde ele e boa parte dos Greys estavam hospedados.
- Gosto de ser otimista, então acredito que sim. - O loiro respondeu tentando sorrir. - Mas e se ela for condenada? Já sabe o que fará? Meus netos não são bobos, especialmente Theodore  que já é maiorzinho.  Essa história de viagem não vai colar por muito tempo, filho.
- Eu sei. - O moreno mordeu o lábio. - Sinceramente não tenho ideia do que vou fazer se minha mulher for condenada. A única  certeza que tenho é que vou proteger meus filhos de tudo e de todos, inclusive da Anastásia se for necessário.
[...]
16 de julho de 2007.
- Está aberta a segunda sessão do julgamento da ré Anastásia Grey. Vamos continuar com os depoimentos das testemunhas chamadas pela acusação. - Patrick avisou batendo o martelinho na mesa.
Então entrou na sala o perito e o legista que cuidaram do caso de Jack. O legista contou que ele morreu em consequência da hemorragia por conta das diversas facadas que sofreu no estômago e o perito avisou que não tinha digital alguma no telefone que fora cortado e que havia uma digital de Anastásia na faca que matou a vítima. Depois, os seguranças e gerentes do hotel também deporam.
Após esses testemunhos, Hilary chamou o pai da vítima para depor e fazer seu juramento.
Steve estava muito abalado.
Com os olhos inchados e um lenço em mãos, ainda chorava a morte do filho, além do mais, estava disposto a tudo para que Anastásia fosse condenada a pena máxima e por isso, estava pronto até para mentir se fosse necessário.
- Senhor Lincoln, nos fale um pouco sobre seu filho.
- Jack era um bom garoto. - O moreno sorriu. - Era brincalhão, animado, festeiro. Mesmo tendo perdido a mãe cedo, era uma pessoa alegre. Inteligente e aluno exemplar, tinha se formado ano passado em administração e tenho certeza que um dia cuidaria da minha, quer dizer, ajudaria Christian a cuidar da empresa de meu grande amigo, Carrick.
- E a ré? Nos diga o que acha dela?
- Olha, mesmo não tendo dito a ninguém, sempre achei essa garota muito oportunista. - Olhou com raiva para Ana. - Mal conheceu o Christian e já deu um jeito de engravidar para dar o golpe do baú nele.
- Hipócrita, mentiroso! - Ana  exclamou batendo na mesa e se levantando. - Quem sempre quis dar o golpe no meu marido foi a vagabunda da sua filha, aliás, tenho certeza que ela fazia isso a seu mando pois vocês dois são podres e...
- Ordem, ordem no tribunal. - O juiz interviu. - Senhorita advogada, acalme sua cliente.
- Desculpe senhor. - Irina puxou a garota para se sentar. - Por favor Ana, se controle. Lembre-se do que conversamos ontem.
- Desculpe. - Ela pediu tentando se acalmar.
- Continuando... - Steve prosseguiu. - Não demorou muito e ela já estava casada com Grey, desfrutando de todo o luxo que a família tinha a oferecer. Logo depois já estava grávida de novo, provavelmente para garantir mais um herdeiro. Mas como jurei que diria a verdade aqui, eu vou dizer.
- Do que está falando? - Hilary perguntou confusa.
- É que aconteceu uma coisa há alguns anos que me deixou muito sem graça.
- Do que ele está falando, Grace? - Christian questionou confuso.
- Não sei, meu filho. - A morena respondeu não entendendo nada.
- Essa Anastásia certa vez deu em cima de mim.
- COMO É QUE É? - Ana se levantou novamente. - ISSO É MENTIRA, MAS QUE VELHO SEM VERGONHA, JAMAIS DARIA EM CIMA DE VOCÊ SEU NOJENTO.
- Senhorita, acalme sua cliente ou ela será retirada desse tribunal.
- Ana! - Irina a repreendeu.
- Não pode ser... - Christian trincou o maxilar, sentindo seu coração se acelerar. - Ana não faria isso comigo.
- Mano, é melhor sairmos daqui, você precisa tomar um ar. - Elliot sugeriu segurando o braço dele.
- Não! Quero ouvir o que ele tem a dizer. - O moreno afirmou engolindo em seco.
- Senhor Lincoln, gostaria que nos desse detalhes a respeito do dia em que a acusada lhe assediou. - A promotora pediu.
- Claro. Foi... Em uma noite, depois de um jantar na mansão dos Greys. Como sempre fazia, a assassina tocava piano para todos nós e depois todos começavamos a conversar. Era muito tarde e certa vez fui a cozinha pegar um pouco de gelo para o uísque quando no meio do caminho ela segurou meu braço e disse com todas as letras que eu era um coroa muito atraente.
- Ele ta mentindo, Irina! Não posso deixar que ele faça isso, o que o Christian vai pensar de mim?! - Ana estava se controlando para não pular no pescoço de Steve.
- Ele já pensa o pior de você. Ana, se fizer outro escândalo o juiz vai te tirar daqui, aí sim você vai estar ferrada. Por favor, controle-se. - Irina pediu mais uma vez.
- E qual foi sua reação ao ouvir o que ela disse? - Hilary questionou.
- Me fiz de desentendido e mudei de assunto, não sabia lidar com aquele tipo de situação, entende?
- Depois dessa noite ela voltou a dar em cima do senhor?
- Não, nunca mais porque aí ela ficou foi interessada no meu  filho, coitado. Olha, não queria expor meus queridos Greys nesse tribunal, mas precisava desabafar para mostrar a todos vocês o quão promíscua essa menina é.
- Por falar em Jack, acredita que ele teria um caso com Anastásia?
- Não duvido. Essa garota apesar de mal caráter é muito bonita e  como dizem, a carne é fraca. Meu filho era um bom garoto, tenho certeza que se culpava muito por estar tendo um caso com a esposa de seu melhor amigo.
- O senhor acredita que a ré realmente matou seu filho? - A promotoria questionou e Aro olhou para Anastásia.
- Não tenho dúvidas disso, senhores. O meu filho, meu único filho de sangue foi morto por aquele monstro ali. - Apontou para Ana que revirou os olhos. - Essa mulher o matou com requintes de crueldade e destruiu o pouco que ainda restava da minha família. Quando jovem perdi meu pai e anos atrás, minha amada esposa. Agora, perdi meu filho. Se vocês, senhores jurados não pararem essa mulher vou acabar perdendo minha filha de criação e meu neto, que são a únicas  coisas que me restam. - Fez drama chorando por fora e rindo por dentro.
- A defesa tem alguma pergunta a fazer?
- Tenho, tenho sim, senhor juiz. Duas perguntas apenas. - Irina foi para o centro do local. - Senhor Lincoln, o senhor declarou a todos aqui presentes que Jack era um aluno exemplar e inteligente, certo? - Steve assentiu com a cabeça. - Pois bem, então como explica o histórico tanto escolar quanto universitário do seu filho com notas péssimas e advertências pelas brigas que arrumou durante todos esses anos? Aliás, na mesa de todos os jurados há uma cópia destes documentos para comprovar minhas colocações. - Desmascarou-o.
- Eu... - Steve não sabia o que dizer.
- Protesto meritíssimo! A defesa está usando de artifícios baixos para deixar a testemunha confusa e envergonhada. - A acusação tentou intervir.
- Protesto negado, responda a pergunta Steve. - O juiz ordenou.
- Eu... Jack era esforçado. Claro que arrumava alguns problemas e tinha algumas dificuldades, afinal, era órfão de mãe, mas ele era sim um bom garoto.
- Deu pra notar. - Irina ironizou. - Minha outra pergunta é... O senhor confirma que a ré lhe assediou, não?
- Sim, ela me assediou. - O homem manteve a mentira.
- Por acaso há alguma testemunha que possa comprovar esta grave acusação?
- Er... Como assim? - Steve  pigarreou.
- Alguém viu a acusada te assediando?
- Não, ninguém viu.
- Pois bem, senhores. - A advogada virou-se para os jurados. - Como podem ver, é a palavra da minha cliente contra a desse homem pois ninguém pode provar essas acusações sem fundamento. Por isso senhor juiz... - Virou-se para ele. - Peço que tal acusação seja retirada dos altos do processo.
- Pedido aceito. - O juiz concordou deixando Aro extremamente furioso. - O tribunal fará um breve recesso de uma hora. - Avisou e todos deixaram o local, mais uma vez.
[...]
- Steve? - Christian o chamou já no corredor do fórum.
- Oi Christian. - O vilão o cumprimentou assoando seu nariz com um lenço.
- É verdade tudo aquilo que você disse lá dentro? A Anastásia,  ela... - Controlou-se para não chorar, pois era muito difícil para ele imaginar que fora traído mais de  uma vez. - Ela deu em cima de você? 
- Sim, jamais mentiria a respeito de algo tão grave, Chris. Juro pelo que você quiser que ela deu sim em cima de mim certa vez.
- Ta bom. - O empresário se aproximou dele. - É bom que esteja dizendo a verdade porque se eu descobrir que é mentira, juro pelos meus filhos que acabo com você. - Christian o ameaçou fazendo-o engolir em seco.
~*~
- Que ódio Irina... É horrível saber que aqueles desgraçados estão mentindo e não poder fazer nada para impedir porque se  retruco á altura, posso ser punida. - Ana resmungou andando de um lado para o outro da sala onde estava trancada com sua advogada. - Queria tanto poder conversar com o Christian para deixar claro pra ele que aquele velho asqueroso mentiu.
- Ana, para de pensar no seu marido! Ele não está te apoiando então, o que ele pensa ou deixa de pensar não nos interessa.
- Como ele vai me apoiar se tô sendo detonada por todo mundo? - Ela parou e começou a chorar.
- Se ele confiasse de verdade em você estaria do teu lado, não cheio de dúvidas quanto a sua inocência. - A loira argumentou.
- Pior é que você está certa. - A morena concordou baixando a cabeça. - Se o Christian me amasse de verdade, teria mesmo me apoiado. E se eu for condenada, aí sim é que nunca mais poderei ficar com ele.
~*~
- Por quê você mentiu lá dentro, Steve? - Carrick questionou o moreno que estava no estacionamento do fórum.
- Do que está falando, amigo? - Se fez de desentendido.
- Eu sei que aquela história de que minha nora te assediou é mentira e nem adianta tentar me enganar! - O CEO aproximou-se dele que engoliu em seco. - Sei que você inventou isso para prejudicar ainda mais a Isabella justamente para diminuir as chances dela sair livre daquele tribunal. Sabe... Eu tinha planejado te dar um presente no seu aniversário, no fim de ano.
- Sério? - Steve começou a esboçar um sorriso.
- Sim, te daria um cargo alto na diretoria da Greys Enterprises Holding. Um cargo em que só eu e Christian estaríamos acima de você. - Sorriu de volta.
- Nossa, não sei nem como agradecer meu amigo, estou tão feliz, eu...
- Ei, não terminei de falar. - Carrick o interrompeu. - Como estava dizendo, daria esse cargo a você mas você só vai recebe-lo se a Anastásia for declarada inocente.
- O quê? - Ele arregalou os olhos.
- Isso mesmo, se minha nora for declarada culpada você vai ter sua parcela de culpa por ter mentido e por isso, não conseguirá o cargo que sei que almeja muito. Por isso meu amigo, reze para a Anastásia ser declarada inocente, caso contrário você não realizará esse sonho. - Pôs a mão sob o ombro dele.
- Pois saiba que a minha torcida é para que aquela desgraçada seja presa para sempre e que mesmo assim, te garanto que um dia ainda terei muito mais que um mero cargo na diretoria na minha empresa. - O Lincoln se afastou, encarando Carrick.
- A empresa é minha Steve e você só conseguirá tomar o poder dela se me matar. Por acaso pretende fazer isso?
- Imagina, meu amigo. - Ele sorriu. - Mas é que a vida dá tantas voltas.
- No meu caso não dará. Que fique claro que aquela empresa vai ficar na minha família pra sempre ou pelo menos enquanto houver um Grey vivo na terra.
[...]
- Agora vamos ouvir mais uma testemunha chamada pela acusação, Elena Lincoln. - O juiz a chamou e a loira entrou no tribunal. - Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade?
- Juro. - Ela confirmou com a mão direita erguida.
- Com a palavra, a acusação.
- Senhorita Lincoln, nos conte um pouco sobre seu irmão mais velho, Jack. - Phillip pediu e a mulher assentiu com a cabeça.
- Jack era um jovem muito... Feliz. Ele sempre implicou comigo mas isso era por ciúmes do papai que com o passar dos anos acabou se apegando muito  a mim. Quando perdi minha mãe, Jack e Steve se tornaram a minha família e mais uma vez, estou sofrendo uma perda.
- E sobre a Anastásia? O que tens a dizer?
- Nunca fiz nada contra ela, mesmo assim a Anastásia sempre implicou comigo, sempre me ofendeu e me tratou com preconceito. Me humilhava por eu ser filha da empregada, me acusava de coisas que nunca fiz, não entendo porque me odeia tanto.
- Que vaca... - Ana murmurou fazendo uma careta.
- E sobre o relacionamento dela com Grey?
- Ah, era um pouco estranho. Christian sempre foi o marido perfeito para ela, o marido dos sonhos... Mas vendo de fora  percebia que ela não era lá muito feliz com ele, que estava interessada mais pelo dinheiro do marido do que em ter uma família com ele. A assassina veio de uma família de classe média, quando viu o luxo dos Greys virou a cabeça.
- E sobre o Jack e ela? Você sabia que eles tinham um caso?
- Sempre soube e não é de hoje, tem muitos anos isso. Já os vi em situações suspeitas muitas outras vezes, mas ambos sempre disfarçavam. Beijo mesmo e foi daqueles de cinema vi dias antes da morte do Jack, no corredor, junto com a Mia. É muito triste ver uma garota que tinha tudo pra ser feliz ferrar com sua vida como essa meliante fez. Tenho pena é dos filhos dela que vão crescer sem mãe porque ela tem que ser condenada, não podemos deixar a impunidade rolar solta nesse caso.
- NÃO FALE DOS MEUS FILHOS, SUA VAGABUNDA! QUE VONTADE DE QUEBRAR ESSA SUA CARA, QUE ÓDIO! - Ana gritou mais uma vez.
- Ana, senta. - Irina a puxou. - Por favor.
- Desculpe senhor juiz. - A ré lamentou cabisbaixa.
- Prossiga com as perguntas. - Patrick mandou e Phillip obedeceu.
- Então a senhorita confirma que viu a vítima e a acusada se beijando?
- Confirmo!
- Acredita na culpa dela? - Apontou para Ana.
- Sem sombra de dúvidas. Tenho certeza que estamos diante de uma assassina cruel e totalmente desequilibrada. - A loira confirmou tentando segurar o riso.
- Sem mais perguntas. - O advogado de acusação voltou para sua cadeira.
- A defesa tem alguma pergunta a fazer?
- Sim. - Irina respondeu. - Senhorita Elena, é verdade que tens interesse em Christian Grey?
- Eu? Imagina, somos só bons  amigos. Isso é tudo coisa da cabeça da Anastásia. Ela fica fingindo ter ciúme do marido para dar suas escapadas com os amantes sem causar suspeitas.
- Casos... No plural? Por acaso tem provas de que a senhora Grey tinha amantes?
- Não.
- Mais uma vez, estão acusando minha cliente sem provas. Peço que isso não seja acrescentado  aos altos. - Sugeriu e o juiz assentiu com a cabeça, concordando. - Sem mais perguntas.
- O tribunal fará mais um recesso. Voltaremos amanhã com as testemunhas chamadas pela defesa. Obrigado a todos. - Patrick avisou batendo seu martelo.

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Oi meninas, ainda com pouca internet, por isso mais uma vez a @DeiaAzevedo veio postar esse capítulo pra vocês, aliás, agradeçam a ela e leiam as fics dela que são ótimas, aliás.

Continuando... Quem ta com raiva da Elena depois desse depoimento? E do Steve?

Espero mesmo que estejam curtindo esse julgamento meninas, cada cena foi escrita com muito carinho, viu? E com o  coração na mão que nossa Ana ta passando por apuros.

Continuem votando e comentando, assim que eu tiver net suficiente vou responder os comentários todos que faltam, certo?

Amo vocês <3

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