Capítulo 75 - Recaída.
[...]
- Você e o José são bem próximos, não? - Christian perguntou assim que entrou em seu quarto da mansão, acompanhado da esposa.
- Sim, nós somos muito amigos. - Ana respondeu tirando seu casaco e jogando-o na cama. - Por que? Por acaso está com ciúme?
- E se estivesse? - Ele perguntou se aproximando dela. - Por acaso isso ainda te interessa? Porque pela nossa conversa de ontem, você quer mais é que eu me ferre.
- Só me faltava essa, você magoado comigo Christian Grey? Justo você que acabou com minha vida anos atrás? - A morena indagou com as mãos na cintura.
- Quem acabou com sua vida foi quem matou Jack, não eu. - Ele respondeu encarando-a. - Cometi sim muitos erros, mas estou fazendo o que posso para conserta-los. Só que isso não basta pra você e quer saber? Pra mim já deu!
- Isso significa que desistiu mesmo de vez de mim? - A ex-detenta questionou engolindo em seco.
- Sim, desisti. - Ele afirmou suspirando.
- Mas que droga de amor é esse que diz sentir por mim? Que te faz te desistir assim tão fácil?! - Ela se aproximou ainda mais dele.
- Ué, não era o que você queria? Que eu desistisse?! - A lembrou dando de ombros.
- Não! Quer dizer, nem sei o que quero, o que queria quando te disse aquelas coisas - Respondeu confusa. - Só sei que nesse momento queria muito que você me beijasse. - Avisou e impulsivamente, o puxou para um beijo.Grey foi pego de surpresa e demorou um pouco para corresponder, mas quando correspondeu mostrou definitivamente o quanto ainda desejava Anastasia.
Com sua língua quente explorou cada canto da boca da morena, com urgência e cheio de malícia. Ele caminhou com a morena até a cama e ela deitou-se lá de barriga para cima, vendo o amado tirar sua camisa deixando em evidência o corpo sarado o qual mesmo não querendo, ela desejava mais que qualquer coisa, especialmente naquele momento.
Grey também tirou sua calça e depois deitou-se por cima dela, porém, sem colocar todo seu peso sob ela. Sua boca foi de encontro ao pescoço da jovem, onde distribuiu mordidas, beijos e chupões que arrancaram diversos gemidos de Ana, que estava totalmente entregue a ele.
- Me fode, Chris. - Ela pediu arranhando as costas do empresário que já fora de si, retirou sua cueca deixando seu membro duro em evidência.
- Fique de quatro, Anastasia. - Ele mandou e fora obedecido prontamente pois a morena ficou de quatro na cama, apoiando seus braços sob o colchão.
Então ele levantou o vestido da morena e em seguida, tirou sua calçinha para penetra-la de uma vez só. Ana deu um grito quando recebeu um tapinha em seu bumbum.
- Rebola no meu pau, sua gostosa. - Ele ordenou e Ana passou a rebolar sentindo o vai e vem dentro de si.
O Grey puxava os cabelos dela, enquanto a estocava rápido. Anastasia já não estava aguentando mais tanto tesão e acabou gozando e após mais algumas estocadas, foi a vez do marido gozar dentro dela. Após o ato, o moreno saiu de dentro dela que ainda atordoada pelo gozo deitou-se na cama com a respiração ofegante.
- Você pode dizer o que quiser Ana, mas não pode negar nunca que mesmo depois de tudo, ainda me ama. - Ele disse abraçando-a por trás, distribuindo beijos por suas costas e a mulher nada respondeu, apenas fechou os olhos e aceitou os carinhos dele.
~*~
- E então Ray? Como vamos proceder agora? - Kate questionou assim que chegou a delegacia com seu chefe.
- Enquanto a perícia faz seu trabalho, vamos pegar os depoimentos de todos os possíveis suspeitos da morte do Billy, um por um, e vamos procurar alguma contradição neles. - O moreno respondeu entrando em sua sala.
- Ótimo, tomara que desta vez consigamos pegar o criminoso certo. - A loira disse dando um longo suspiro.
~*~
- É, eu te amo sim. - Ana se declarou virando-se para ele e acariciando seu rosto com o dorso de sua mão. - Te amo tanto, Christian. - O viu sorrir. - Te amo na mesma intensidade em que te desprezo. - Ao dizer aquilo, viu o sorriso sumir do rosto de seu marido. - Por mais que sinta tudo isso por você não irei conseguir te perdoar. - Sentou-se na cama sentindo seus olhos lacrimejarem.
- Ana, vamos tentar ser felizes com nossos filhos, por favor. Se você me ama mesmo, tente me perdoar. Vamos recomeçar do zero, viver nossa vidinha juntos e esquecer todo o passado horrível que tivemos.
- Não posso esquecer. - A mulher se levantou ajeitando sua roupa amassada. - Ainda tenho muito a fazer e mais uma vez o que houve aqui foi um erro, minha culpa aliás. Devia ter me segurado e não tido essa recaída de novo transado com você, mas agora é de verdade. Prometo que isso aqui não vai mais se repetir.
- Ta certo, Anastasia. Você que sabe. - Chateado, Christian vestiu suas roupas e saiu do quarto, deixando Ana sozinha com sua amargura.
~*~
[...]
Raymond e Katherine tinham ligado para todos os suspeitos do crime e mandado que viessem a delegacia dar seus depoimentos a respeito de onde estavam na hora da morte de Billy Rodriguez.
- Onde você estava na noite passada senhor Kavanagh? - Ray perguntou ao loiro que fora o primeiro a depor.
- Estava em casa com minha esposa Mia, mas depois fui até meu restaurante fazer algumas contas sobre os prejuízos que tivemos durante os meses interditados. - Ethan respondeu coçando a cabeça.
- E qual era sua relação com a vítima?
- Muito distante, só nos víamos nas festas dos Greys na época em que eles eram bem-vindos por lá, mas mal conversavamos. Enfim, não era bem uma relação...
[...]
Agora era a vez de Carrick depor. O loiro parecia muito tranquilo e nem um pouco abalado com a perda do ex-amigo.
- Senhor Carrick, onde estava na noite da morte de Billy? - Foi a vez de Katherine perguntar ao sogro.
- Passei a noite na empresa tentando resolver uma questão de trabalho. - O CEO respondeu ajeitando seu topete.
- Alguém pode confirmar isso? - Kate arqueou a sobrancelha.
- Taylor, meu funcionário esteve boa parte do tempo comigo, me ajudando a resolver a tal questão.
- Boa parte do tempo não é o tempo todo...
- É que ele saiu por quinze minutos para comprar um lanche para nós, Kate.
- Hum... E qual sua relação com Billy Rodriguez?
- Não tinha mais relação, como sabe fiquei sabendo há pouco que o canalha até tentou me matar anos atrás. Ele me odiava por me considerar culpado de sua condição física.
- E você também o odiava? Desculpa pelas perguntas Ray, mas é meu trabalho. - A policial avisou.
- Tudo bem, entendo perfeitamente. Não sei se ódio é a palavra certa, mas desde que percebi quem realmente eram, passei a não gostar mais de Steve e Billy.
- O senhor seria capaz de mata-lo?
- Não, jamais mataria Billy.
[...]
- Senhor Steve Lincoln, qual era sua relação com a vítima? - Agora era Raymond quem estava novamente no comando das perguntas.
- Billy foi meu melhor amigo durante muitos anos, tinha um amor de irmão por ele.
- Tinha? Não tem mais?
- Soube recentemente que ele omitiu que sabia desde sempre quem matou meu filho, como posso amar alguém que faz essa sacanagem comigo? - O vilão indagou de punhos fechados.
- Então o senhor passou a odia-lo?
- Sim, mas não é por isso que o mataria antes que me pergunte. - O moreno negou antecipadamente revirando os olhos.
- E onde estava no momento do crime?
- Tinha ido há um bar perto de casa tomar umas pra desestressar. Se quiser ir lá no bar confirmar, fique a vontade.
- Tenha certeza que mandarei alguém da minha equipe fazer isso, senhor Lincoln. - Ray afirmou dando uma rápida olhada para o escrivão que estava anotando cuidadosamente cada palavra dita nos depoimentos.
[...]
- Senhor Grey, onde esteve na noite da morte de Rodriguez? - Agora Kate era quem estava fazendo perguntas a seu cunhado.
- Tinha tido uma conversa triste com minha esposa, então decidi sair um pouco pra tentar me acalmar e fui até o shopping.
- O senhor ficou lá a noite toda? - A loira perguntou franzindo a testa.
- Uhum. - Grey respondeu desviando o olhar. - Depois voltei para casa, logo pela manhã.
- Você tinha algo contra a vítima?
- Vítima... - O moreno deu risada. - De vítima aquele desgraçado não tinha nada e sim, eu tinha muita coisa contra ele afinal, ele omitiu quem era o verdadeiro assassino do Jack e com isso, influenciou e muito a condenação da minha mulher e minha vida foi destruída por conta das atitudes daquele imbecil.
- Ao que parece tens muita raiva de Billy. Essa raiva seria capaz de leva-lo a mata-lo?
- Não, nunca tiraria a vida de ninguém, nem mesmo de um maldito como Billy Rodriguez. - Christian garantiu mordendo os lábios.
[...]
- Senhorita Willians, qual sua ligação com Billy? - Ray perguntou para Leila pois sua esposa tinha lhe avisado que a advogada já estava em Nova York.
- Nenhuma, não éramos próximos, mas também não tinha nada contra ele. - A loira explicou cruzando os braços. - Mas sei que muitos o achavam muito ambicioso e rancoroso, o que me parece bem verossível.
- E onde estava no momento do crime?
- A procura de um hotel para me hospedar nesta cidade que diga-se de passagem está cada vez mais cheias de turistas. Foi difícil encontrar um hotel com vaga, viu?
- Mas porque se hospedou no hotel, que eu saiba você tem sua própria casa por aqui, não? - Ray a lembrou.
Leila engoliu em seco.
- Tenho sim tio, quer dizer, senhor delegado. - A loira deu um sorriso amarelo. - É que minha casa está em obra há alguns meses, por conta de problemas de infiltração.
- Ah... - Ele coçou seu bigode. - E a senhorita teria algum motivo para matar a vítima?
- Nenhum, como disse antes não tinha nada contra esse senhor. - Leila garantiu séria.
[...]
- Onde eu estava durante o assassinato? - Elena começou a roer suas unhas, visivelmente nervosa. - Tinha ido ao salão de beleza fazer minhas unhas. Sei que parece estranho mas é que aquele dia tinha sido corrido, só tive tempo para cuidar de mim no fim da noite e o salão funciona 24 horas.
- E como era sua relação com Billy?
- Adorava o tio Billy, ele sempre estava lá em casa conversando com meu pai, ambos sempre foram muito amigos. - A loira contou sorrindo e mais calma. - Ele me dava bonecas quando eu era pequena e era como um segundo pai. Mas muita gente não gostava dele, a Anastasia por exemplo, o odiava muito. Aliás sua subalterna Katherine, estava na reunião e sabe muito bem as coisas que a sua filhinha fez com Billy.
- Atente-se a responder apenas o que lhe for perguntado, senhorita Lincoln - Raymond a repreendeu, mas a vilãzinha apenas revirou os olhos. - Continuando... Por que acha que ele foi morto?
- Tenho duas teorias. Ou o verdadeiro assassino de Jack foi até ele para calar sua boca de vez ou a sua filha, Anastasia, o matou para se vingar afinal, ela ficou presa dez anos por conta da omissão dele. Mas também há uma terceira possibilidade... - Esboçou um sorriso maldoso.
- Qual?
- Que Christian Grey o tenha matado. Durante a reunião que Anastasia fez com todos nós na véspera do crime, meu ex ameaçou Billy publicamente dizendo com todas as letras que iria mata-lo. Pode perguntar a todos que estiveram lá e eles confirmarão que o que eu falei é verdade.
- Farei isso.
- Quando voltei do shopping no dia seguinte da morte do tio Billy e fiquei sabendo do que houve com ele, as palavras de Christian invadiram minha mente de uma forma que me deixou até arrepiada.
- Shopping? Ué, mas a senhora não tinha dito que passou a noite em um salão de beleza? - Raymond questionou assim que percebera que Elena entrara em contradição.~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Capítulo do babado né? E essa recaída Brasil? Kkkk
E esses depoimentos pessoal? Mudaram as teorias? Ah, como eu amo as teorias de vocês kkkkNos vemos semana que vem por aqui porque essa semana vou atualizar de novo O Agente Delícia e domingo tem mais um bônus do bombeiro, certo?
Votem e comentem❤
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A Madrasta
Fiksi PenggemarDez anos. Já imaginou como seria se você perdesse dez anos da sua vida trancafiada em uma cadeia por um crime que não cometeu? Foi exatamente isso que aconteceu com Anastásia Steele, que tinha uma vida perfeita ao lado do marido, Christian Grey, e...