Capítulo 55 - Show

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[...]
Ana se interessou pela proposta de Jane.
Por isso resolveu ir com a garota até um starbucks próximo do hotel para conversarem melhor.
- Quer dizer que está disposta a me ajudar no que eu quiser em troca de dinheiro? - Ana indagou enquanto tomava um gole de seu milk-shake de chocolate.
- Exatamente, pode ser legal, ilegal, não me importo desde que receba uma pequena fortuna no final para que consiga fugir desse país e viver uma vida nova bem longe daqui. - Jane garantiu pondo uma colher de sorvete de pistache na boca.
- Está bem, então topo esse acordo. E você já vai começar seu trabalho hoje mesmo, não quero perder tempo.
- Sem problemas, o que quer que eu faça Anastasia? - Jane mostrou-se bem disposta.
- Quero dar o troco em duas pessoas pra começar, o Ethan e a Mia, meus cunhados. Ela omitiu uma coisa no julgamento que poderia ter me ajudado por culpa do marido e agora vou fazer aqueles dois sofrerem um pouco. - Explicou dando um sorriso maldoso.
~*~
- O que você quer José? - Christian perguntou quando o moreno entrou em sua sala.
- Entregar uns documentos do  contrato com os chineses. - Ele respondeu deixando os papéis na mesa do rival. - Christian, tem certeza que quer se casar com a Ana mesmo sabendo que ela não te ama mais?
- Quem garante que ela não me ama?! Você que a conheceu outro dia?! - Grey retrucou encarando o rapaz.
- Pelo que ela me disse, não sente absolutamente nada pela sua pessoa. Acho que deveria voltar atrás com esses planos de casar, pois isso não tem como dar certo. - Aconselhou-o.
- Pois sabe o que acho? - Christian deu a volta na mesa, aproximando-se mais de Rodriguez. - Que você não deveria se meter  nisso, afinal, não pedi sua opinião em momento algum. E que se você tivesse um pingo de respeito, se afastaria da Anastasia agora que sabe que ela vai se tornar uma mulher casada dentro de poucos dias.
- Pois saiba que vou continuar investindo na sua noiva, afinal, esse casamento é uma grande farsa. - José cruzou os braços.  - E sei que Ana sente algo por mim.
- Não sente coisa nenhuma. - Christian negou fechando os punhos, morto de ciúmes.
- Sente sim, cada vez que nos beijamos percebo que seu desejo aumenta. - O Grey arregalou os olhos. - Pois é, nós já nos beijamos várias vezes e...
- Cale essa boca, José. - Christian ordenou se enfurecendo cada vez mais, quando seu pai entrou na sala da vice-presidência e notou toda a tensão que havia por ali.
- Ei rapazes, se acalmem. - Carrick interviu ficando no meio deles. - Vocês precisam se controlar.
- Com licença. - José pediu se retirando.
- Que raiva! - Christian deu um soco na parede. - Ele disse que já beijou a Ana várias vezes pai, várias! Ela não gosta de mim, nunca mais vai gostar, não sei mais o que fazer pra tê-la de volta, só sei que não vou aguentar vê-la nos braços de outro. - Desabafou cobrindo o rosto com as mãos.
~*~
- Precisamos fazer alguma coisa contra o Carrick, Billy. Desde que a assassina voltou a paz reina cada vez mais naquela família e isso não posso permitir, não é justo eles serem felizes.
- E o que podemos fazer? - O cadeirante indagou dando de ombros. - Tudo que fizemos até hoje não serviu de nada, se quer acabar com o Carrick só se uma nova tragédia acontecer.
- E que tipo de tragédia poderia ser? - O moreno questionou sentando-se em sua poltrona em sua sala na empresa. - Algo como uma morte?
- Sim, uma morte. Só uma morte poderia acabar com aquela  família de vez. Ai, ai... É uma pena que não sejamos assassinos.
- Não somos? - Steve deu um pequeno sorriso. - Como dizem por aí, sempre tem uma primeira vez pra tudo, meu amigo. - Completou misterioso e ambos gargalharam.
~*~
- O que veio fazer aqui? - Theodore perguntou ao se deparar com Ana assim que abriu a porta da mansão.
- Vim visitar meu noivo e a família dele, que inclui você aliás. Posso entrar Theodore? - Ela perguntou mordendo os lábios.
- Pode né, fazer o quê! - O garoto deu passagem para que ela entrasse na casa.
- Olá Phoebe. - Cumprimentou a garota que estava fazendo lição de casa no meio da sala de estar.
- Oi. - A garota respondeu secamente, sem sequer olhar para a morena que engoliu em seco, mas manteve-se segura.
- Onde estão os outros? - Ana tentou puxar assunto.
- Minha vó foi levar a bisa em uma consulta médica, meu tio está treinando e papai ainda não chegou em casa. - Theodore explicou. - A senhora bem que podia voltar outra hora, não? - Sugeriu sendo levemente mal educado.
- Prefiro esperar meu noivo chegar. - Ana retrucou jogando sua bolsa no sofá. - Está estudando o que? - Perguntou se agachando em frente a mesinha de centro da sala onde a filha estava.
- História... Segunda guerra mundial, tenho que responder algumas questões chatíssimas. - Phoebe respondeu coçando a cabeça.
- Posso ver? - A garota olhou  para Theodore que continuava de pé e entregou o caderno a futura madrasta. - Em que ano explodiu as bombas atômicas? Hum... Foi em 1945, 6 e 9 de agosto se não me engano.
- Valeu! - Phoebe agradeceu pegando o caderno de volta e escrevendo a resposta nele. - Pronto, finalmente terminei.
- Vamos dar comida ao senhor Jingles, maninha. Fique a  vontade, Anastasia. - Theodore se despediu, mas foi interrompido pela mãe.
- Senhor Jingles ainda está vivo? - A ex-presidiária indagou esboçando um sorriso.
- Sim, mas está bem velhinho. A senhora o conhece? - Ebe perguntou curiosa.
- Sim, posso ir com vocês dar a comidinha dele? Sinto muita falta do senhor Jingles. - Levantou-se e as crianças se entreolharam.
- Hum... Pode ser. - A menina concordou e os três foram até o quartinho do hamster.
- Como ele está velhinho. - Ana foi até a gaiola, abriu-a e pegou o ratinho na mão. - Oi senhor Jingles, lembra de mim? 
- Parece que ele gosta da senhora. - Renesmee notou ao ouvir o animalzinho emitir um som.
- Somos velhos amigos, né senhor Jingles? - Ana fez um carinho na cabeçinha dele. - Venham crianças, me ajudem a dar o jantar dele. - Os chamou animada.
- De onde a senhora conhece nosso hamster? - Teddy perguntou se aproximando dela com a irmã.
- Ah, da época em que frequentava essa casa. Fui muito amiga do seu pai e da sua mãe. Era um tempo bom, feliz, que não volta mais. - Deu um sorriso triste enquanto alimentava o bichinho. - Gostaria de pedir desculpa a vocês por meu jeito no dia em que nos conhecemos.  Estava muito sensível e acabei passando do ponto com aquele choro todo, me desculpem.
- Realmente aquilo foi estranho, mas tudo bem. - Phoebe respondeu dando de ombros quando Christian surgiu.
- Olá... Família! - Falou sorrindo e tentando controlar a emoção de ver os três reunidos novamente.
- Pai! - Phoebe o abraçou forte e recebeu um beijo na testa. Já Teddy recebeu um carinho nos cabelos. - Ué, não vai cumprimentar meu pai?
- Claro que vou, olá Christian! - Ana disse pondo o hamster de volta na gaiola.
- Oi amor. - Ele deu um sorriso torto.
- É assim que um casal de noivos se comporta? Se estão tão apaixonados a ponto de já quererem se casar porque sequer se beijaram? - Theodore questionou cruzando os braços.
- É mesmo, ainda não os vi se beijando. - Phoebe constatou. - Se não se gostam tanto, não deveriam se casar.
- Eu amo a Ana. - Christian afirmou se aproximando dela. - Só estava com vergonha de beija-la na frente de vocês, mas já que tanto querem... - Segurou as mãos da morena que não sabia bem o que fazer.
- É, nós nos amamos muito. - Ana garantiu engolindo em seco e vendo o rosto do noivo se aproximar cada vez mais do seu. Ainda perdida, Ana apenas fechou os olhos e segundos depois, sentiu os lábios do Grey grudarem nos seus. Logo Christian pediu passagem com a língua e ela se sentiu obrigada a ceder para manter a farsa que ela mesma inventou.

A língua de Grey passeou pela boca de Ana, enquanto suas mãos puxavam seus cabelos de leve

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A língua de Grey passeou pela boca de Ana, enquanto suas mãos puxavam seus cabelos de leve. Ela gemeu quando ele terminou o beijo chupando seu lábio e abriu os olhos quando ele se afastou, vendo o rapaz abrir um lindo sorriso, feliz por tê-la beijado mais uma vez.
- É... Eles parecem mesmo apaixonados. - Phoebe murmurou dando uma cotovelada no irmão que bufou de raiva, um tanto quanto  fustrado.
~*~
[...]
- Hoje o movimento foi ótimo, conseguimos mais alguns milhares de dólares, princesa. - Ethan disse após terminar de analisar as finanças do dia no restaurante.
- Que ótimo, príncipe. - Mia respondeu enquanto fechava as janelas e portas do restaurante. - Mas vamos embora, estou muito cansada e não muito bem.
- O que você tem? - O loiro perguntou preocupado indo até a chef e segurando sua mão.
- Estou com uma sensação estranha, um pressentimento ruim. - A loira explicou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha e respirando fundo. - Mas deve ser uma bobagem, já liguei na casa dos meus pais e todos estão bem, Ana inclusive está com eles.
- Então deve ser bobagem mesmo, princesa. - Pegou sua carteira e colocou no bolso de seu casaco. - Vamos logo embora daqui. - Falou apagando a luz, saindo do bistrô e trancando o portão para em seguida, pegar seu carro e ir embora de lá com a esposa.
[...]
Do outro lado da rua estava Jane, que ao ver os donos saindo e as luzes do restaurante apagadas, se preparou para atacar.
- É... Está na hora do show. - A bandida murmurou sorrindo.

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Eu disse que as coisas com as crianças iam melhorar pra nossa Ana ❤

E o que será que Jane vai fazer hen? Cof, cof, quero teorias...

Votem, comentem...

O cronograma de postagens dessa fic está lá no meu perfil :*

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