Capítulo doze (BETADO).

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Notas Iniciais:
Os trabalhos escolares estão me esgotando, e, principalmente, tomando a maior parte do meu tempo. Agradeço-lhes por terem esperado, pacientemente, a atualização.

(Leiam as notas finais, por favor).

...

Sábado (05:50).

Thomas e Guilherme estão adormecidos sobre a cama de casal, porém, em uma posição, que, com certeza, ao acordarem, os deixaram totalmente envergonhados, principalmente o menor que é o mais tímido. 

Contudo, enquanto estão dormindo, aproveitando a sensação de ter os corpos colados, sentindo a pele quente um do outro, sorrindo bobo, sem perceberem.

O sonho está bom para ambos, porém, a questão é... Com quem ou com o quê estão sonham?

Enfim, Thomas foi o primeiro a despertar — como de costume —, não evitando ao sorrir largo ao ver a face de Guilherme dormindo serenamente, como em todas as manhãs...

E como em todas as manhãs também, deixou um beijo singelo na testa do mesmo, sussurrando um "bom dia, Gui" e levantando-se para ir ao trabalho. 

Hoje, como é sábado, sairá mais cedo do trabalho, voltando às três da tarde. Entretanto, os seus planos de passar mais tempo com Guilherme tiveram que ser adiados, pois, terá que ir à casa de Edward e Dylan, resolver sobre o colégio e as aulas do menor.

Já amanhã, seu dia de folga — como um domingo, sim, e um domingo, não — sairá com Guilherme, igual a noite passada.

Thomas suspirou e entrou no banheiro, despindo-se e inciando a própria higiene pessoal. Logo em seguida, vestindo um terno preto, como de costume. 

Em sua rotina não há nada de diferente, porém, desde que Guilherme passou a conviver consigo, Thomas passou a comer o café da manhã pelas manhãs, a sua pressa não é tanto, como antigamente. 

E, olha que Guilherme está há apenas uma semana junto a si. Não foi preciso mais tempo para que os seus hábitos fossem mudando e principalmente, e o seu humor, que tem andado muito melhor do que antes. 

Mas, quando se estamos apaixonados passamos a enxergar o mundo mais lindamente... Não é?

— Bom dia, Beth! — Thomas entrou na cozinha, carregando a sua maleta em mãos e, em seguida, pondo sobre a bancada. 

— Bom dia, Toni. — Beth sorriu para Thomas, voltando a atenção em terminar de preparar o simples café da manhã.

A empregada não tem muito o que fazer na primeira refeição do dia, pois, Thomas come muito rápido — na sua opinião — e Guilherme acorda, praticamente, na hora do almoço — isto é, quando não ia lá para acordá-lo aí, sim, o menor come antes do meio dia. 

— Ah! Toni, eu recebi uma ligação hoje cedo, de um dos seus sócios, indagando sobre a confirmação da sua presença na festa de domingo. 

Thomas franziu a testa, tentando se lembrar de algum convite que tenha recebido para alguma festa. E logo balançando a cabeça e recordando-se da carta que recebeu de sua secretária. 

Formou um sorriso sem graça. — Ah, sim! A festa de gala... 

— Irá ir? — Beth ergueu a sobrancelha com ambos as mãos na cintura, e ficando de frente para Thomas. 

— Eu sou, praticamente, obrigado a ir. São meus sócios, e faltar à uma festa assim chega a ser uma falta de respeito e consideração. 

— Tem razão! Mas, e Guilherme? Ele, com certeza, ficará nervoso diante de pessoas que não conhece. — a empregada se preocupou. — E sejamos inteligentes, Thomas, Gui não consegue mentir, e acaba ficando nervoso.

— Eu vou dar um jeito, Beth. — Thomas garantiu, tomando um gole de seu café. — Darei a justificativa de uma suposta gripe ou febre que Guilherme apresentou, e que é necessário repouso. 

— É, está bem frio, ultimamente. A justificativa irá colar. — deu um sorriso de canto. — Já são quase seis e meia, Thomas.

— Obrigado por me avisar. — o maior suspirou e levantou-se da cadeira. — Tchau! 

E antes que Thomas pudesse chegar a porta, a voz de Guilherme chegou aos seus ouvidos. 

— Já vai, Toni? 

Thomas virou-se, ficando de frente para o menor, que está arrumado com os fios úmidos e vestindo roupas mais simples, porém, não deixando de serem estilosas. 

— Tenho que ir, Gui. 

— Ah... — mordeu o lábio inferior e encarou o chão. 

Enquanto, arrumava-se, pensou que, tentaria, tomar alguma atitude... Afinal, Thomas está tentando, fazendo as suas vontades, querendo fazê-lo sorrir, e deveria retribuir também. 

— B-Bem, é que... — o problema é a timidez de Guilherme.

— É que...? — Thomas aproximou-se de Guilherme, permaneceu de frente para o mesmo — este que ergueu o rosto e corou. 

A oportunidade é ótima para o menor tomar a iniciativa. E como uma oportunidade, não desperdiçou e colou os seus lábios com os alheios. 

Thomas, de início, arregalou os olhos, porém, ao ver que Guilherme iria fazer menção de se afastar, pôs as mãos na cintura deste, impedindo-o de um afastamento.

O ósculo, diferente dos outros, durou mais tempo, só afastarem-se um do outro — mesmo que minimamente — quando sentiram falta de ar.

Guilherme está com as bochechas coradas ainda, deixando a visão totalmente adorável aos olhos de Thomas que levou a mão para a bochecha do outro, e a acariciou levemente. 

As coisas estão acontecendo tão rápido.

O maior pensou que levaria mais tempo para que o menor tomasse estes atos, talvez, impulsivos, porém, bons. 

— Eu iria desejá-lo um bom dia. — Guilherme falou baixinho, encarando-o nos olhos — por incrível que pareça. 

— E desejou, e eu diria que foi da melhor forma. 

Thomas sorriu de canto e depositou um beijo na testa de Guilherme e deu um último beijo em sua boca, antes de ir sair. 

Agora sim Thomas irá feliz para o trabalho. 

[...]

— Bom dia, senhor Kannerberg. — a sua secretária disse lhe comprimentando, assim que Thomas esteve próximo a mesa da mesma, indo ao seu escritório. 

— Bom dia. 

— Senhor Kannerberg? — A moça se levantou, e o parou, sem encostá-lo. 

— Sim? — Thomas esperou continuidade. 

— O seu sócio está esperando a confirmação, disse que se for preciso irá até aqui, apenas para ouvir sua resposta, e se caso negar, irá insistir até convencê-lo.

Thomas riu. — Ah, sim! Diga à ele que eu irei. 

— E o seu acompanhante? Irá ir junto com o senhor? 

— Essa informação eu não posso responder, porém, diga à ele que até hoje a noite mando uma mensagem informando.

— Sim, senhor. 

— Agora irei entrar no meu escritório, e traga-me os papéis a respeito dos gastos da empresa deste mês. 

— Sim, senhor. 

...

Notas Finais:
As atualizações ficarão menos frequentes, pode ser que eu somente consiga postar novos capítulos duas vezes no mês. É claro que dependerá dos tempos livres que terei durante a semana. Mas, quero deixar claro que se der, posto mais e mais capítulos.

Obrigados pelos votos.

Um Dono Diferente - YaoiOnde histórias criam vida. Descubra agora