Patrick ergueu o queixo e sorriu. A gravata em seu pescoço ficava perfeita com o seu tom de pele, sua camisa sem nenhum amasso, seus cabelos devidamente cortados e penteados.
-Você é perfeito, meu filho. -Dona Paula sorriu e beijou delicadamente as bochechas de seu filho e ele pode ver alguns vestígios de lágrimas se formando nos olhos de sua mãe.
-Por favor, mãe. Não chore. -Patrick sorriu.
-Ah, meu filho! Eu vou sentir tanto a sua falta quando for para a catedral!
-Mãe, eu que escolhi ser Pastor. Vai ficar tudo bem! -Patrick deu de ombros.
Desde pequeno ele havia colocado dentro de si que seria Pastor, não importava o que tivesse que ser feito. Ele sempre via como os Pastores eram admirados e queridos pelas pessoas, e suas vidas pareciam incrivelmente fáceis aos seus olhos.
Ele era uma pessoa agradável, tinha uma boa conduta, sabia falar bem, não tinha nada para falar contra si mesmo.
Ele seria um Pastor perfeito.
Talvez, o melhor Pastor que já tinham visto.
Que grande ilusão, Patrick estava entrando!
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Feito de Orgulho
Spiritual"Eu sempre fui o melhor. O melhor filho, o melhor aluno, o melhor das crianças da igreja, o melhor adolescente, o melhor jovem, o melhor Obreiro e consequentemente eu seria o melhor Pastor!" Patrick sempre esteve rodeado de pessoas que o admiravam...
