Officer

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Então, os cinco jovens caminharam para o auditório mais tensos e nervosos do que antes

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Então, os cinco jovens caminharam para o auditório mais tensos e nervosos do que antes. Se acomodaram em poltronas da mesma fileira, sentando um ao lado do outro.

Não precisaram esperar muito já que uma mulher, que fazia parte da direção da universidade, se posicionou na frente da multidão de alunos com um policial ao seu lado.

— Boa tarde — ela cumprimentou no microfone — Infelizmente, estamos reunidos hoje para os avisar de uma fatalidade que ocorreu dentro dos nossos campus. Hoje de manhã, a universidade Clifford foi notificada da morte do aluno Roger James. — ao terminar sua fala, o local foi dominado por murmurinhos — Por favor, silêncio! — pediu num tom mais alto e todos se calaram — A lamentável perda de um aluno querido fez com que a direção chegasse em um acordo com a polícia. Para a segurança de vocês, teremos a presença de policiais durante os horários de aulas e atividades, e aplicaremos algumas novas regras temporárias. O oficial Morgan poderá explicar melhor sobre essa decisão. — a diretora deu a vez para que o policial informasse sobre os novos termos de segurança.

— Boa tarde — ele cumprimentou e se afastou do microfone para tossir — Para a proteção de vocês e para a nossa investigação, pedimos que respeitem e sigam as seguintes regras: todo e qualquer aluno que estiver residindo no campus estará sujeito à um toque de recolher... — um novo murmurinho começou na sala e alguns adolescentes se levantaram para questionar o porquê da tal decisão.

— Por que investigação e proteção? Vocês acham que o Roger foi assassinado? E por alguém aqui de dentro? — a pergunta de um garoto aleatório prevaleceu sobre todas as outras, visto que todos se calaram e esperaram por uma resposta do oficial que engoliu em seco.

— Não, é tudo precaução — a diretora tratou de responder.

— Mentira, a polícia nunca disponibilizaria tantos homens para vigiar adolescentes ao menos que não desconfiassem de um assassino à solta — Diana sussurrou para os amigos. Ela pesquisava sobre tudo e por isso estava tão bem informada.

— Também devemos informá-los que todos os adolescentes que estavam presentes na festa dos calouros serão submetidos à...— o oficial procurou uma palavra mais delicada — pequenas entrevistas, vamos por assim dizer, para entendermos o que aconteceu no último dia que viram a vítima e para verificarmos se estão todos bem — ele mentiu, mas os alunos não precisavam saber disso para não entrarem em pânico. Ou pelo menos, foi isso que a direção da universidade disse quando concordou com a investigação e exigiu que a mesma fosse discreta.

Porém, cinco pessoas dentro daquela multidão sabiam a verdade. E ela os assustava, pois assim que escutaram que iriam passar por interrogatórios disfarçados de entrevistas, ficaram uns mais pálidos do que os outros.

— Eu acho que vou ter um ataque de pânico — Isaque avisou para os amigos que estavam tão atordoados quanto ele.

— Sossega, Isaque, se não você vai levantar suspeitas e aí seremos os primeiros na fila do interrogatório — Astride pediu nervosa.

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