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Apolo e Astride caminhavam lado a lado pela universidade

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Apolo e Astride caminhavam lado a lado pela universidade. Eles se dirigiam ao local que foi combinado na sexta-feira à noite na casa da Isadora.

Passaram pela praça de alimentação e acenaram levemente com as suas cabeças em direção à uma das mesas onde estava Diana com seu notebook, seu telefone e seu café expresso, pronta para entrar em ação.

— Você está pronto? — Astride sussurrou para o garoto ao seu lado.

Manda a ver — ele sussurrou em resposta.

Ao pararem no ponto estratégico, que era perto da base da polícia e perto do prédio onde ficava a sala de monitoração, eles se colocaram um de frente ao outro.

— VOCÊ É UM IDIOTA! — Astride gritou e lhe apontou o dedo, chamando a atenção de todas as pessoas que estavam perto o bastante para verem a discussão encenada deles dois.

— ASTRIDE, POR FAVOR, VAMOS CONVERSAR! — Apolo entrou na discussão usando o mesmo tom de voz.

Quanto mais atenção, melhor. Foi o que Isaque havia instruído.

— NÃO! EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FOI CAPAZ DE FAZER ISSO COMIGO! EU ODEIO VOCÊ! — ela empurrou o garoto, atiçando ainda mais a curiosidade dos policiais que estavam ali. Inclusive, a da detetive Becker que usufruía justamente desse horário para fazer uma pausa da investigação e almoçar. Mas eles já sabiam disso. — FICA LONGE DE MIM! — mandou e se virou, mas Apolo puxou o seu pulso com um pouco de força, a fazendo ficar novamente de frente para ele — EU JÁ DISSE QUE...— então a cena principal começou, Astride fechou os olhos com força e pôs a mão livre na cabeça — Apolo, eu acho que...— então, como ensaiado, a garota não terminou a sua frase e caiu dramaticamente nos braços de Apolo que já estava preparado para receber o peso de seu corpo.

— ASTRIDE! — ele fingiu falso desespero — ALGUÉM ME AJUDA! ELA DESMAIOU! — ele gritou justamente na direção dos policiais e da detetive que não hesitaram em se disponibilizarem para ajudar.

— Ponha ela no chão. O que houve? — a detetive perguntou enquanto fazia da bolsa de Astride um travesseiro para apoiar a cabeça da mesma.

— Eu não sei. Ela estava nervosa com uma prova que iria fazer agora à tarde e aí a gente começou a discutir por uma besteira que eu fiz e...— ele deixou a frase morrer, fazendo uma expressão de angústia.

Um pequeno círculo já se formava ao redor deles. Não existia bicho mais curioso do que adolescente, e o grupo se aproveitou disso na hora de bolar o plano. Eles fariam um show para aquela plateia de curiosos.

— Por favor, Detetive, ajuda ela — ele implorou com falsas lágrimas nos olhos.

— Calma, rapaz! — a mulher pediu — Alguém pega uma água ou alguma coisa forte para fazê-la acordar! — pediu para as pessoas ao seu redor, que se dividam em murmurar e tirar fotos.

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