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Enquanto Diana e Isadora diminuíam alguns zeros das contas bancárias de suas famílias, Apolo estava trancado em seu quarto, deitado em sua cama com a cabeça para fora da mesma

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Enquanto Diana e Isadora diminuíam alguns zeros das contas bancárias de suas famílias, Apolo estava trancado em seu quarto, deitado em sua cama com a cabeça para fora da mesma. Ele havia lido em algum lugar que essa posição fazia o sangue circular mais rápido e ajudava a clarear os pensamentos, e era exatamente o que ele precisava fazer no momento.

Quer dizer, Apolo Phillips em casa numa sexta à noite? Quais eram as chances daquilo estar acontecendo? Até mesmo os seus amigos, com quem ele costumava passar os fins de semana, haviam mandado mensagens perguntando que virose ele havia pego ou se alguém da família dele havia morrido, mas a verdade era que Apolo não conseguia parar de pensar em tudo o que aconteceu na última semana. Era insano demais até mesmo para ele.

Virar três dias enchendo a cara e dormir com mais pessoas do que se pode contar nos dedos? Isso ele conseguia fazer de olhos vendados, mas lidar com as memórias de quando decidiu entrar no terraço ao escutar um grito e acertar a cabeça de uma pessoa com uma pedra, depois ser obrigado a esconder um corpo e arcar com a bola de neve de mentiras que acompanhava este segredo? Isso já era demais.

Apolo precisava parar de se preocupar um pouco e espairecer a mente, afinal as coisas finalmente haviam dado uma acalmada, mas ao mesmo tempo ele precisava conversar com alguém que o entendesse sobre esse sentimento ruim que se apossava dele.

Deve ter sido por isso que ele discou o número de Astride que atendeu no terceiro toque.

Alô? — a garota atendeu sem nem ao menos ter visto quem ligava, ela estava ocupada demais para isso.

Alô, Astride? — Apolo ajeitou a postura e se levantou da cama.

— Apolo? — finalmente o identificou e franziu a testa, preocupada — Está tudo bem?

— Não. Quer dizer, sim. Eu só liguei para...você está ocupada? — ele fez uma careta e se encarou no espelho do quarto, perguntando a si mesmo porque estava agindo como um idiota.

— No momento, sim. Estou no trabalho. — ela informou, tentando entender onde o garoto queria chegar com aquilo.

Ah — disse simplesmente, ele havia esquecido completamente que a garota, diferente de todos do seu grupo, precisava trabalhar para manter as coisas em ordem — foi mal ter te atrapalhado. Eu só queria te chamar pra, sei lá, fazer alguma coisa e jogar conversa fora. Mas eu tinha esquecido que você trabalha e...— ele espalmou a testa e arrastou a mão pelo resto do rosto — Esquece, foi besteira minha, eu te ligo outro dia então.

— Apolo, espera! — ela pediu antes que ele desligasse.

— Estou aqui — ele avisou.

— Se você quiser, e puder, esperar, eu largo daqui a dez minutos — a nova informação fez o rosto de Apolo quase se rasgar pelo sorriso aberto que o garoto deu.

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