Coffee

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Depois que todos tiveram a absoluta certeza de que tudo havia se encaminhado de acordo com o planejado, eles se permitiram respirar aliviados pela primeira vez em muito tempo

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Depois que todos tiveram a absoluta certeza de que tudo havia se encaminhado de acordo com o planejado, eles se permitiram respirar aliviados pela primeira vez em muito tempo.

Diana aproveitou o tempo livre que teve depois da sua última aula para ir ao seu café favorito que, por acaso, ficava há somente algumas quadras da universidade. Assim que se acomodou em um dos sofás e fez seu pedido - pastel de forno e um mocha -, ela abriu sua mochila e pousou seu notebook sobre a mesa.

Mesmo tendo noção de que deveria usufruir daquele tempo para desocupar a mente e relaxar, Diana fez justamente o contrário. Ela queria ocupar sua cabeça à qualquer custo, mesmo que fosse com coisas corriqueiras, como a organização de seu blog e a atualização de seus redes sociais. Ela só não queria ter que lidar com pensamentos sobre polícia, segredos, crime e morte.

Quando seu pedido chegou, a garota não demorou em ligar o celular e tirar uma foto, que foi editada e postada instantaneamente em seu stories no Instagram.

Quando seu pedido chegou, a garota não demorou em ligar o celular e tirar uma foto, que foi editada e postada instantaneamente em seu stories no Instagram

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Então, a garota começou a fazer o seu trabalho. Passou tanto tempo ali, tão concentrada, que não percebeu quando um conhecido entrou na cafeteria.

Ao contrário dela, o sujeito, que se tratava de ninguém menos do que seu professor Rafael - o mesmo com quem teve um bate-boca no primeiro dia de aula -, percebeu a presença da menina, afinal ele tinha se dado o trabalho de dirigir até ali pois sabia que encontraria a garota. E ele queria encontrá-la. Mas não como professor.

Portanto, assim que o atendente entregou seu cappuccino, ele não hesitou em caminhar até a mesa em que ela estava.

— Diana? — chamou, fazendo a garota desviar seus olhos claros da tela para encará-lo.

— Professor Rafael! Hey! — ela o cumprimentou, surpresa.

Ah, não precisa me chamar de professor fora da Clifford — ele dispensou as formalidades — Sabe como é, as pessoas acabam me achando mais velho do que realmente sou — ele brincou, fazendo a garota arquear uma sobrancelha.

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