Cuidado!
Esta história não é sobre jovens inocentes.
Astride Wilson, Apolo Phillips, Diana Baker, Isadora Campbell e Isaque Cooper tinham tudo para começarem a universidade de seus sonhos com o pé direito, mas tudo vai por água abaixo quando acabam...
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ALGUNS MINUTOS ANTES
— Consegui! — Diana comemorou rapidamente ao entrar no sistema operacional da polícia.
— Entrei nas câmeras de seguranças! — Isaque também informou.
— Então podemos saber o que está acontecendo lá dentro? — Apolo quis saber, ansioso e apreensivo.
— Eu estou dentro do computador da Becker. Ou seja, tudo o que ela acessar lá, nós iremos conseguir ver daqui. — Diana explicou e virou a tela do seu notebook na direção dos seus amigos.
— Isadora entrou na sala — Isaque narrou o que viu pelas câmeras e imitou o gesto de sua amiga, revelando as imagens exclusivas que eles agora tinham da sala da detetive.
Atentos e temerosos, eles assistiram o desenrolar da história.
— Isso é a loirinha com o Roger? — Apolo apontou para a tela de Diana que confirmou a foto exibida da garota bêbada no braço do, agora, morto.
A detetive estava pressionando a Isadora e seus amigos se sentiam cada vez mais inúteis por não poderem fazer nada para ajuda-lá a sair daquela situação. Eles sabiam que esse interrogatório repentino podia ser a gota final para que a menina transbordasse. E eles estavam certos.
— A Isadora está chorando? Por que ela está chorando? — Isaque perguntou nervoso — Espera, aquilo é...? — ele estreitou os olhos em direção a tela do computador de Diana para ter certeza do que estava vendo.
— A nossa foto — Diana sussurrou, pálida como um papel.
— Ela sabe! — Astride falou pela primeira vez ao constatar, atraindo a atenção dos amigos — Isso já foi longe demais — murmurou, se levantando da mesa.
— O que você vai fazer? — Apolo se levantou também junto aos outros que se entreolharam preocupados.
— O que eu deveria ter feito há muito tempo — ela respondeu mais para si mesma — haja o que houver, confirmem tudo o que eu disser — disse ao grupo que ficou ainda mais confuso, ela aproveitou o tempo restante para se aproximar de Apolo — É a nossa única chance de recomeçar — sussurrou ao seu ouvido e depositou um único beijo em seus lábios, deixando o garoto meio atordoado, o que lhe deu tempo o suficiente de sair dali e correr o mais rápido que conseguia em direção à base policial montada do outro lado da rua.
— O que ela pensa que está fazendo? — Diana perguntou tensa, fazendo Apolo sair de seu pequeno transe.
— Ela vai se entregar — ele concluiu quando finalmente entendeu o que estava acontecendo — Não, não, não, não, não! ASTRIDE! — gritou pela cacheada e correu atrás dela, numa tentativa falha de impedi-la.
