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A detetive Becker examinava alguns depoimentos quando Morgan entrou em sua sala com alguns papéis em mãos

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A detetive Becker examinava alguns depoimentos quando Morgan entrou em sua sala com alguns papéis em mãos.

— Resultado das digitais — ele informou e entregou a mulher que pulou todo o texto para a parte da revelação.

— Regina Parks? — perguntou com a testa franzida.

— Eu já preparei um mandado para...— o policial tentou ser prestativo, mas foi cortado por Becker.

— Não, alguma coisa não se encaixa — a mulher jogou os papéis sobre a mesa e coçou a testa, irritada demais por deixar algo passar. De novo.

— Como não, detetive? Temos provas e motivos, é mais do que o suficiente para uma prisão preventiva — o homem estava confuso, mas a mulher apenas balançou a cabeça em discordância.

— Tudo aponta para ela, Morgan. As digitais, as gravações. Tudo apareceu enquanto caçávamos o suspeito. — ela se levantou e encarou o quadro de provas — é quase como se...

— Estivessem a incriminando de propósito — ele finalmente entendeu a linha de raciocínio da detetive que, olhando a foto da cena do crime, teve uma ideia.

— Morgan — ela o chamou — Eu quero todos os vídeos e fotos disponíveis nas redes sociais dessa festa na minha mesa ainda hoje! — pediu — E um café forte para acompanhar. O dia será longo.

— Sim, senhora — ele assentiu e saiu da sala às pressas para cumprir com o seu dever.

(...)

Seis horas se passaram enquanto Becker avaliava com uma equipe de policiais todas as fotos e vídeos da festa. Seus olhos acompanhados por fundas olheiras entregavam o quão cansada estava, mas ela não pararia. Não até encontrar algo.

E ela encontrou.

— Pause! — ela ordenou ao policial responsável pela reprodução das fotos e vídeos no projetor — Volte alguns segundos — pediu alertada e o homem a obedeceu, então quando o vídeo do Instagram de uma estudante aleatória foi reiniciado, ela viu — Aí! Pare! — mandou e se posicionou ao lado do computador — Amplie — apontou para uma direção e assim ele o fez.

A imagem exibida mostrava o exato momento em que Roger arrastava uma loira pela cintura em direção à porta do terraço.

— Esta não é...— Morgan tentou identificar.

— Isadora Campbell — a mulher revelou com os olhos levemente arregalados. O sono que se apossava dela havia evaporado.

— Potencial suspeita? — o oficial quis confirmar.

— Talvez — Becker cruzou os braços e se escorou na sua mesa — ela parece bêbada demais pela forma como as pernas estão tortas e cruzadas, e pelo jeito como o Roger a segura, como se estivesse a equilibrando. E a vítima é três vezes maior do que ela, então as chances dela ser a nossa assassina são poucas. — seu cérebro trabalhou rápido e a detetive logo criou outra hipótese — reduzam as buscas para todas as fotos e vídeos que a Isadora aparece — mandou aos policiais que atenderam.

Então, em alguns minutos, a detetive parou na foto em que Isadora aparecia ao lado dos outros quatro adolescentes. Algo na mente de Becker acendeu.

— Preciso que alguém me traga todos os registros de mensagens e chamadas desses cinco nomes — a mulher desligou o projetor e caminhou até o quadro de provas, apagando algumas coisas e escrevendo novos nomes.

— Preciso que alguém me traga todos os registros de mensagens e chamadas desses cinco nomes — a mulher desligou o projetor e caminhou até o quadro de provas, apagando algumas coisas e escrevendo novos nomes

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— O que tem em mente, detetive? — Morgan perguntou com os olhos semicerrados.

— Isadora pode não ter matado Roger James, mas ela pode ter ajudado ou pode saber quem o matou — a mulher então se virou para o quadro.

— Você acha que ela está protegendo um deles? — o policial quis saber.

— Ou todos eles — ela o respondeu confiante de sua intuição.

— Senhora? — uma policial entrou na sala carregando uma pasta nova — aqui estão todos os registros que temos — ela entregou a Becker que sorriu.

— Obrigada, Policial Santiago — agradeceu, abrindo o arquivo e espalhando os papéis por sua mesa.

— A senhora consegue ver alguma ligação?

— Vejamos — Angela estreitou os olhos — Apolo tem um relacionamento com Astride, que conheceu Diana, que é amiga de Isaque. — começou a tentar ligar os suspeitos — Isadora comentou conhecer Isaque, da festa de calouros, e ver o mesmo na fila do hot dog no dia que as gravações foram liberadas, e Isaque disse ter ido se encontrar com Diana que liberou os arquivos no seu Blog.

— Mas e o casal? Qual a ligação deles com a Isadora? — Morgan apontou para eles.

— Fora esta foto, nada — a detetive suspirou — Apolo afirmou ter passado a noite com outras garotas e a própria Regina confirmou isto, pois foi uma delas. Astride disse que não saiu da festa tão tarde porque tem uma mãe doente, e eu confirmei a sua história.

— O garoto magrelo disse que passou a festa inteira sentado e depois foi embora, mas como isso é possível, se ele estava nessa foto? — perguntou sobre Isaque.

— Precisamos saber o que aconteceu entre o momento em que Roger entrou no telhado até o momento em que a foto foi tirada — Becker concluiu — e a única pessoa que pode nos contar, porque estava presente nos dois momentos, é Isadora Campbell.

— Eu irei mandar uma viatura para residência dela para entregar uma intimação — Morgan se apressou e a mulher em sua frente sorriu.

— Amanhã, finalmente, descobriremos a verdade e encerraremos o caso, Morgan.

— Amanhã, finalmente, descobriremos a verdade e encerraremos o caso, Morgan

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