Capítulo 32

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Bloom point of view

 

Ele se aproxima e eu abraço Sook com mais força, dizendo que vai ficar tudo bem, sinto sua presença em minhas costas, a abraço mais forte, ele puxa meu cabelo me fazendo encará-lo, não demora a me erguer pelo mesmo, passou o braço em minha cintura me arrastando em direção as escadas, Sook gritou meu nome e eu o dela, ouvimos sua risada.

Eu estava em uma cadeira, ele me rodeava e falava coisas medonhas, eu estava paralisada pelo medo, nunca acreditaria que ele é primo da Sook, ele é perturbado, ele alisa minha coxa, sinto meu estômago embrulhar, ele diz ser apaixonado por mim, me causando ainda mais repulsa – ele não pode ser capaz de amar alguém. 

Sinto suas mãos em meus seios, e prendo a respiração, seu toque me causa asco, ele para na minha frente e tenta me beijar mais mordo seu lábio com força arrancando sangue, e logo sinto um tapa em meu rosto, ele estava furioso, cuspi em sua cara.

Ele se aproxima e rasga minha blusa, me remexia na cadeira, tentando soltar as cordas, sua mão passa pelo meu corpo, e ele puxa meu cabelo novamente, me fazendo mirá-lo.

Sinto algo afiado e frio em minha barriga, me recuso a deixar ele me possuir – prefiro morrer, acerto minha cabeça em seu nariz o quebrando. Ele se afasta e tenta estancar o sangue de seu nariz provavelmente quebrado e sai, quando voltou estava com aquela máscara horrorosa.

Ele começou a me espancar, socos, tapas, chutes, puxões de cabelo, ele se afastou e me desamarrou as cordas, me pegou no colo e me levou a um quarto me jogando na cama, ele ficou em cima de mim e eu fechei os olhos.

Não vou me deixar vencer não vou, chuto o meio de suas pernas, ele caiu no chão se contorcendo, me levantei tonta ele também levantou meio corcunda me olhando com ódio, quando ele avançou peguei um abajur e acertei em sua cabeça, ele desmaiou e eu procurei em sua calça, até encontrar um celular e um molho de chaves.

 

Após testar várias e várias chaves, achei a do quarto e o deixei trancado lá. Depois de muito esforço o amarrei na cama, fui lentamente até o porão, meu corpo doía, abri a porta e acendi a luz. Num primeiro momento Sook levou um susto e me olhou apavorada.

 

Me aproximei para tentar soltá-la, demorei mais consegui, peguei o celular – me surpreendo, pois, havia uma conversa aberta, abri a foto do remetente. Espera, eu conheço essa pessoa... Naome!? Aquela vadia vai me pagar.

 

Liguei para a polícia após muito conversar, gritar e xingar eles disseram que uma equipe estava a caminho. Saímos do porão, ouvi gritos, oh Deus... ele acordou.

Naome Mídia

SINFULOnde histórias criam vida. Descubra agora