Capítulo três.

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Nicolas 🔥

Porra mermão, ta foda sem minha mulher aqui. Me arrependo todo dia de ter feito o que fiz, me arrependo de ter feito ela chorar e pá.

São exatamente 365 dias sem ver ela, 1 ano sem beijar aquela boca que tinha sempre seu gosto de chocolate, 1 ano sem brigar com ela sentindo vontade de dar uns tapas mas acabar beijando ela, 1 ano sem ela.

Foi foda quando descobri, rodei Sampa inteiro atrás deles e pá, passei por mil coisas mas percebi que o errado era eu, que eu não tinha esse direito.

Lembro até hoje quando mandei mensagem pra ela, mensagem fodona mesmo, e ela só respondeu.

Não vou afastar o Kauã de ti, aguarda o tempo passar, quem sabe a gente não se esbarra!
Fica bem! ❤

Fiquei com um puta ódio mas percebi que foi melhor assim.

Eu mudei pra caralho também, cresci mais e pá, só progresso.

As vezes vem uma puta aqui, outra ali, mas nada de fiel, eu já tenho fiel.

Minha paciência nesse tempo desapareceu velho, as putas falam um A e eu já tou descendo bala,tem espaço não.

-Fala tu irmão.- Bruno chegou todo animado.

Nicolas: Ih caralho, tava aonde?

Bruno: Resolvendo as paradas ue.- Pegou o cigarro.

Nicolas: Tu saiu daqui de 8h da matina fi, chegou de 23h34 da noite, desenrola logo.

Bruno: Tu vai ver pô, relaxa.- Desconfiei.

Terminei de guardar as drogas e fui me arrumando pra sair, logo invadiram a sala.

Nicolas:Sabe bater não caralho? - Vi o Jacaré que revirou os olhos.

Caio: O outro lá tá quase morrendo.

Nicolas: Chama a tia lá que já colo lá.

Ele assentiu e saiu, arrumei tudo o que faltava e peguei minha pistola colocando na cintura e atravessei a fuzil nas costas.

Bruno: Tu não acha que já tá bom não? Mata logo ele cara.- Revirei os olhos.

Nicolas: Já disse que ele só morre quando Luana puxar o gatilho.

Bruno: Porque tu tem tanta certeza que ela vai voltar?

Nicolas: Por dois motivos, pelo Kauã e por que ela é a mulher da minha vida.- Dei um sorriso de lado.

Ele negou com a cabeça e fez toque comigo,sai da sala e fui em direção a sala de tortura.

Entrei sem pedir licença já que aquilo era meu e vi a tiazinha fazendo alguns curativos nele que tinha a cara toda deformada, cicatrizes por todo lugar e sangue escorrendo pelas pernas.

Me sentei esperando ela terminar os bagulhos lá, depois de uma cota aí ela terminou e veio falar comigo.

-Pesadelo, você não acha que já tá bom não? - Ergui a sobrancelha.- Mata ele logo.

Nicolas: Aí pô, te pago pra tu fazer os proceder aí,não pra dá concelho - Falei frio e grosso - Se não quiser mais só falar.

Ela baixou a cabeça e saiu, fui em direção do filho da puta, acho que ele não duraria mais uns meses não, Luana tem que voltar logo.

Nicolas: Fala aí, princesa.-Debochei.

Ele ia falar alguma coisa mas se engasgou e acabou cuspindo sangue, toda essa dor dele me dava prazer.

Nicolas: Relaxa aí,falta um tempo ainda pra tu descer.

Vinicius: Ela - tossiu - Não vai voltar - falou quase num sussurro.

Nicolas: Então boa sorte.

Enfiei a faca na mão dele e ele urrou de dor, sai dali e segui pra casa, tomei uma banho e fiz uma carreirinha me sentando na varanda.

-Porra mulher, volta logo.- Falei pra mim mesmo.

MaktubOnde histórias criam vida. Descubra agora