Capítulo vinte três.

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Fui pra casa depois de pegar Camila e Samuel, que ligou bêbado de um balada, então tive que ir buscar ele, depois fui pra casa, Camila colocou os meninos pra dormir e eu fui ajudar o Samuel...

1 mês depois, pouca coisa mudou, tirando o fato que Nicolas a cada dia vem se afastando mais, não liga mais, rejeita minhas ligações e coisas assim. Hoje a Ana faz três anos e advinha onde ela tá? No quarto, chorando.

Lua: Olha ela, vou no morro tentar resolver isso.- Falei pra Kauã.

Kauã: Trás ele de volta.- Falou tristonho.

Lua: Tentarei.- Beijei a cabeça dele.- Você entende que se for necessário a gente vai voltar pra São Paulo né?

Kauã: Sim.- Murmurou.

Lua: Te amo, meu loiro.- Baguncei os cabelos dele.

Sai de casa e bati na porta do Samuel, ele tava morando no apartamento de frente ao meu, Camila tava sério com Bruno, sinto até ciumes, meus melhores amigos me abandonando.

Lua: Vou ter que sair, olha eles.- Falei assim que ele apareceu só de cueca todo desarrumado na porta.

Ele assentiu e eu saí em direção ao meu carro, fui direto para o morro, chegando lá estacionei o carro já que impediram minha entrada, desci com a chave e o celular.

Jacaré: Olha a sumida.- Me abraçou de lado.

Apesar de tudo minha amizade com o Caio permanecia a mesma, ele e Camila se entenderam e agora ele tá com as putas e ela com o Bruno.

Lua: Fazer o que se proibiram minha entrada aqui né. - Debochei.- E a Isa?

Jacaré: Tá em casa, mais chata que nunca.- Revirou os olhos.

Lua: Fase tpm chegou.- Sorri.- Tou pensando em tirar férias com os meninos sabe?  Viajar por aí e tal. Posso levar ela?

Jacaré: Pega e não devolve mais.- Juntou as mãos em prece.

Lua: Não fala assim.- Bati de leve nele. - Vou pegar ela ma volta.

Ele assentiu e eu fui andando mesmo até a casa de Nicolas, entrei e Ramon tava na sala comendo pipoca com refri.

Ramon: Fala aí cunhadinha. - Debochou, sim ele é irmão de Nicolas.

Nem o próprio Nicolas sabia da existência dele, complicado.

Lua: Fala aí. - Peguei pipica.- Ele tá lá encima?

Ramon: Sim.-  ele ia falar algo mas antes subi correndo.

Entrei no quarto dele e escutei o barulho da água, tinha um fizul e várias drogas na mesinha, balancei a cabeça negativamente e me sentei na cama esperando por ele. Pouco tempo depois escutei a água ser desligada e logo em seguida ele apareceu só de toalha na cintura, assim que me viu olhou pra fuzil também e veio na direção da mesinha tirando o pente do fuzil, arqueei a sobrancelha e respirei fundo.

Lua: Será que podemos conversar agora ou vai continuar me evitando? - Perguntei debochada.

Nicolas: Vou colocar um traje.- Falou frio.

Ele foi em direção ao closet e eu olhei pra mesinha, vendo um verdinho junto com um isqueiro, dei os ombros e acedi indo pra varanda sentando na cadeira, observando a vista que ali possuía.

Nicolas: Tá loucona? - Chegou tentado pegar o cigarro, deviei.

Lua: Senta aí. - Coloquei o pé na mesinha de vidro.

Lua: Fala logo o que tu tem!

Nicolas: Eu quero acabar o lance e pá.

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