Capítulo quarenta.

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Lua: Sou muito nova pra casar, desculpa! - Falei antes dele.

Nicolas: Não se iluda garotinha.-Debochou.- Eu só iria falar que tu é a patroa do morro agora.

Cami: Tá, mas e a novidade, cadê? - Sentou na cama.

Bruno: Certeza Lua? - Assenti.

Cami: Mas ela não já era gente? Ue.

Kauã: Não tia, ela era a patroa do meu pai, patroa do morro é quase como dono e pá.- Explicou.

Analu: Eu sou a patroinha então.- Cruzou os braços.

Nicolas: Ih alá, iludida.- Bagunçou o cabelo dela.

Analu sentava de um lado, Kauã de outro, Mila nas pernas, eu na cadeira e Bruno em pé.

Nicolas: Isso quer dizer que em minha ausência tu vai comandar, beleza? - O olhei.

Lua: Não, perai, calma. Eu não sei de nada.- Neguei com a cabeça.

Nicolas: Bruno vai te ajudar, acha que sou doida de deixar tu sozinha? E vão ser poucas coisas, cobrar quem deve, vender, separar brigas e pá, suave.- Fiz careta.

Lua: Vou falar com o médico pra ele te liberar, só um momento. - Fiz graça.

Cami: Gente, vocês viram o Samuel? Ele anda sumido.- Falou pós um tempo.

Lua: Realmente, nem minhas mensagens ele tá respondendo.- Dei os ombros.

Analu: Vi ele com tia Naty um dia desses.- Olhamos pra ela.

Bruno: Ele tá ligado que se o Polegar souber é morte na certa né?

Lua: Não sei, espero que sim, mas e o Leozin?

Kauã: Esse aí tá vivendo com tia Ohanna e tio Erick.- Neguei com a cabeça.

Acho irresponsável da parte de Natália, sempre falou que daria o mundo pelo guri e agora nem com ele fica direito? Sou a madrinha de Leo,sei que não é incomodo pra Ana e Erick mas eles precisam de privacidade, além de tudo Ana tá grávida.

Lua: Vou lá no Alemão.- Me levantei.

Nicolas: Tu não se mete nisso.- Segurou meu braço.

Lua: Sou a madrinha dele, madrinha é ser segunda mãe.- Me soltei e sai do posto.

Não tinha vindo de carro e nem queria voltar lá pra pegar a chave com Bruno, então liguei pra um táxi e pedir pra me esperar no pé do morro já que o mesmo não subia, peguei um moto táxi do morro que me deixou na barreira, agradeci e paguei, mesmo ele se negando a receber, peguei um táxi e pedi pra ele ir em direção ao Alemão, peguei meu celular discando o número do Polegar.

-Olá,florzinha.

Falei quando ele atendeu.

-Meu pau, tu quer o que?

-Nossa, grosso.

-Fala logo o que tu quer, Luana.

-Tá, preciso de você em casa, com o Leo, por favor!

O táxi parou na frente do Alemão, paguei ele e desci.

-Na Rocinha?

-Na tua casa, tou subindo praí.

Não deixei ele falar e desliguei, olhei ora barreira e depois pro morro, odiava o alemão porque era muita escadaria e a casa do Polegar é longe pra caralho.

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