Capítulo cinquenta e oito.

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Lua 🌙

Como eu estou? Com o coração e o cu na mão, sabia que o melhor ia acontecer mas temia do pior acontecer.

Confio em Nicolas, são mais de 10 anos nesse meio mas nunca se sabe o que vai acontecer.

Cami: Segura o cu viada.- Brincou.

Ela tá fingindo calma pelo bebê, que aliás ainda não sabemos o sexo, na próxima consulta Bruno falou que iria se arriscar só pra saber logo.

Leo: Eles já se acostumaram mãe, lembra do pivete.- Assenti.

Analu e Kauã assistiam um filme de ação e nós conversávamos, fazem 2h que Nicolas saiu, sinto tanta agonia quando tem essas missões. Logo meu raidinho tocou e eu dei um pulo da cama.

L2: Patroa, os vidigal tão invadindo porra.

Lua: Segura na contenção da frente e na de trás, cadê o fogueteiro?
L2: Beleza, ele tá soltando agora.

Lua: Já tou colando aí!

Fui pro closet colocar um colote, coloquei e fui saindo mas Camila me segurou.

Cami: Você não vai!

Lua: Eu sou a patroa daqui, me solta.

Leo: Bora então.- Apareceu de colete.

Os tiros ficavam mais intensos a cada milésimo.

Cami: Não...- Já chorava.

Lua: Tu vai se sentar nessa aí, trancar tudo e só abrir quando um de nós chegar.- Falei séria.- Pensa no guri.

Cami: Pensa no seu.- Respirei fundo, beijei a testa dela e coloquei a glock disfarçadamente em sua mão.

Sai do quarto trancando tudo, Leo apareceu com os fuzil e munição e me entregou, saímos de casa e fomos saindo.

Lua: Se alguém entrar aqui, eu mato cada um de vocês!

Falei séria pros vapores, eu e o Leo fomos pelos becos matando todos vidigal, paramos em um beco pra recuperar o fôlego e alguém apareceu, Leo apontou a arma e eu me juntei a ele.

-Minha filhinha envolvida com isso? - Debochou.

Lua: Já disse pra você parar com isso, meu pai morreu!

Ele levou as mãos pro bolso pegando uma foto minha com ele, quando eu era menor, meus olhos se encheram de lágrimas e ele sorriu, escutei o barulho de um tiro e ele caiu, permaneci imóvel no mesmo lugar.

L2: Matamos o dono.- Comemorou alegre, logo os fogos foram soltos.

Dei um passo pra trás largando meu fuzil no chão, senti minha visão ficar meio turva, o meu pai queria me matar mas ele morreu na minha frente? Calma, muita coisa pra assimilar!

[...]

Nicolas: Quem mandou ela sair porra? - Ouvi sua voz de longe.

Lua: Não adianta argumentar comigo...- Falei fraca de olhos fechados ainda.

Leo: Abre os olhos mãe.- Tentei abri mas a luz foi tão forte que eu fechei novamente.

Escutei o barulho de um interruptor e tudo ficar mais escuro, abri os olhos novamente e vi 5 homem, não sei quem é quem.

Lua:Cadê o Nicolas? - Eles riram.

Nicolas: Sua idiota.- Bateu na minha testa depois me beijou.

Lua: Acendam a luz por favor, não sei quem é quem!

Eles acenderam, vi Lucas, Nicolas, Victor, Bruno e Leo, sorri por todos estarem bem.

Lua: Conseguiram?

Lucas: Não, nós morreu pô.

Mandei dedo, eles falaram algo entre si e eu entendi nada, logo apagaram a luz de novo, fecharam a varanda com as cortinas, ficando um enorme escuro.

Lua: HEY! - Gritei com medo.

Sou medrosa, me julguem!

Logo eu vi duas coisas vermelhas brilhando.

Lua: Gente, meu brilho não é vermelho não.- Sorri nervosa.

Lucas: Cala a boca imunda.

A luz foi acesa e vi Nicolas do meu lado segurando dois balões de ar em forma de coração, junto também a um buquê de flores com duas alianças dentro, já comecei a chorar sorrindo.

Nicolas: E aí, vamo fechar?

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