Capítulo vinte nove.

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Acordei com uma pessoinha pulando na cama gargalhando, peguei as pernas dela fazendo ela cair e me abraçar.

Lua: Bom dia coisa gorda.- Enchi ela de beijinhos.

Analu: Bom dia mamãe.- Se levantou da cama me puxando. - Meus tios tão aí, vamos.

Calcei minha sandália, eu trajava uma blusa do Nicolas e um short meu, como era só gente de casa não me dei o trabalho de trocar de roupa, peguei ela no colo e fomos descendo, assim que eu olhei pra sala vi várias pessoas, tipo, várias mesmo.

Lua: Bom dia. - sorri com vergonha pelos meus trajes.

Polegar: A madame acordou.- Debochou.

Lua: O que tu tá fazendo aqui? Deveria tá no hospital! - Falei com a mão na cintura.

Grego: Como se esse aí se importasse com alguma coisa.- Gritou de boca cheia.

Cami: Fecha a boca, inundo.- Tacou uma almofada nele.

Todos nós rimos, Grego, Polegar, Bruno, Jessica, Paula, Cami, Criolo, Neguinho, Ramon, Nicolas, Kauã, Leo, Naty e Samuel, estavam presentes aqui, éramos uma grande família.

Após falar com todos me dirigir a cozinha pra comer, peguei o danone de Analu e o cereal da mesma também, me sentei na mesa e comecei a comer.

Nicolas: Isso é das crias.- Chegou sentando do meu lado.

Lua: Eles não ligam.- Dei os ombros.

Nicolas: Como fica tudo agora?

Lua: Como assim? Tipo, se tu tiver se referindo a Ana e Kauã, vai continuar normal, eles sempre vão vim pra cá, se tu quiser, claro.

Nicolas: Claro que eu quero né, doidona.- Bateu de leve em minha testa.- Tu poderia vim pro morro né? Tua goma é longe pra caralho.

Lua: Também penso nisso, tranquei a faculdade e a escola dos meninos é aqui perto, só preciso de uma casa.- Levei o que sujei a pia, encostando na mesma.

Nicolas: Em dois tempos arrumo.-Sorriu de lado e veio pra minha frente, segurando minha cintura.

Comecei a ficar nervosa e suspirei quando ele encostou suavemente a sua boca em minha testa, depois que descolou, elevou sua mão a minha bochecha, fechei os olhos deitando em sua mão.

Nicolas: Eu vou merecer o teu amor, escreve aí.- Dito isso se afastou.

Respirei fundo, Analu e Kauã adentram a cozinha assim que Nicolas saiu, Kauã como sempre meio distante, já Analu pulou em mim, puxei Kauã pro nosso lado abraçando ele de lado, não esqueci o que acontece mas ele é meu filho.

Lua: Vamos morar no morro, bem perto de todo mundo.- falei.

Kauã: Com o pai? - Perguntou feliz.

Lua: Ainda não, mas quem sabe um dia? - Baguncei o cabelo dele.

Fomos pra área da piscina onde todo mundo já estava, as meninas de um lado conversando e os meninos de outro, fui nos meninos me sentando no colo do Bruno, bem longe do seu membro, lógico. Somos amigos, sem maldade nenhuma!

Bruno: Tá tudo suave?

Lua: Sim, advinha quem é a mais nova moradora do morro da Rocinha?  - Perguntei feliz.

Polegar: Vai dar pro Nicolas agora 24h.- falou merda, como sempre.

Lua: Pelo menos ele vai receber amor, não um tiro. -Debochei e me levantei.

Fui pra perto das meninas e ficamos conversando lá, combinando uma noite das meninas, sem homens e filhos, tudo o que eu precisava.

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